Nova espécie de peixe recifal recebe nome de pesquisadora da UFRN

05/08/2020 09:59

Agecom UFRN

A descoberta de duas novas espécies de peixes criptobentônicos por pesquisadores da UFRN e outras instituições amplia o número de representantes de labrisomideo do gênero Malacoctenus, do Atlântico Sudoeste. Anteriormente identificada por vários autores como Malacoctenus triangulatus, as novas espécies foram encontradas nas ilhas oceânica dos arquipélagos de Fernando de Noronha, Atol das Rocas e São Pedro e São Paulo e na costa brasileira.

O gênero Malacoctenus possui 23 espécies reconhecidas e é constituído de pequenos peixes que vivem em recifes tropicais e subtropicais do Atlântico e Pacífico Ocidental. Com a descoberta, o registro de espécies soma agora 25, sendo 11 delas encontradas no Atlântico Ocidental.

As duas novas espécies brasileiras, M. lianae e M. zaluari, estão descritas e ilustradas no artigo publicado na revista internacional Zootaxa, assinado pelo grupo de pesquisadores incluindo a professora Liana Mendes, do Departamento de Ecologia, e do professor Sérgio Lima do Departamento de Botânica e Zoologia do Centro de Biociência.

Homenagem

Uma das espécies descobertas, M. lianae, é encontrada apenas no complexo insular Fernando de Noronha – Atol das Rocas e São Pedro e São Paulo. O nome específico Malacoctenus lianae, foi uma homenagem à pesquisadora da UFRN que trabalha com a ictiofauna recifal desde seu doutorado, e vem estudando a ecologia e evolução desses peixes que vivem associados ao substrato marinho. O professor Sérgio Lima colaborou nas análises genéticas e na descrição da nova espécie das ilhas oceânicas nordestinas.

De reconhecida atuação como pesquisadora e estudiosa da história natural de peixes blennióides no arquipélago de Fernando de Noronha, a homenageada Liana de Figueiredo Mendes, é coordenadora do Laboratório do Oceano (LOC) e atua nas áreas de conservação ambiental marinha, ictiogia e ambientes recifais.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







UFRN concede valor máximo para auxílio instrumental

05/08/2020 09:55


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou a liberação do valor máximo (R$ 850) para Auxílio Instrumental aos estudantes enquadrados nos termos do edital 004/2020. Com 3.413 inscritos, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) acredita que entre 90% e 95% dos solicitantes estejam dentro das normas. A expectativa é que a lista final dos aprovados seja enviada o mais breve possível para que os beneficiados recebam os recursos antes do dia 24, quando será iniciado o ano letivo 2020.1. 

O auxílio é destinado a estudantes da graduação presencial, matriculados no período letivo 2020.1 dos campi de Natal, Macaíba, Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa) e Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres). Os recursos são destinados à aquisição de equipamento de tecnologia de informação (TI), como tablet, notebook e smartphone, para acompanhar as aulas em formato remoto. O benefício será custeado com recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), podendo ser utilizado orçamento próprio da UFRN. 

Segundo o professor Edmilson Lopes, pró-reitor da Proae, o auxílio é fundamental para incluir os estudantes nesse período de pandemia, considerando que nas escolas e instituições privadas foi possível manter as aulas quase sem prejuízo para os envolvidos. “Quando procuramos garantir condições para que os estudantes adquiram equipamentos, estamos incidindo propositivamente sobre essa realidade, procurando minorar os efeitos danosos dessa desigualdade social tão grande no país”, explica. 

Para ele, essa ação mostra que é possível o estabelecimento de uma política pública de inclusão social, mesmo no nível de educação superior. “Estabelecemos esta iniciativa na UFRN com o apoio de inclusão digital durante os semestres suplementar e agora com o Auxílio Instrumental. Estamos na expectativa de que a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) consiga contratar empresas para fornecer acesso à internet para nossos estudantes. Se isso não acontecer, vamos também buscar recursos dentro do limite da matriz orçamentária do Pnaes para que os estudantes consigam acompanhar suas aulas”, completou Edmilson Lopes.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Lais desenvolve ventilador mecânico de baixo custo para uso em serviços de saúde

05/08/2020 09:54

Ascom LAIS

O Brasil já contabiliza mais de 2,7 milhões de casos de pessoas infectadas com a covid-19. Destes, quase de 95 mil foram a óbito. Ainda sem uma vacina, o tratamento adequado é fundamental para manter a vida dos pacientes. E um dos instrumentos principais, nos casos mais graves, é o ventilador mecânico, que tem com função essencial, auxiliar no fluxo respiratório dos pacientes. No entanto, com a pandemia e a necessidade mundial, o equipamento se tornou um produto raro no mercado internacional.

Diante da necessidade, pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) criaram um novo modelo de ventilador mecânico, de fácil manutenção e um custo até 80 vezes mais baixo do que o praticado no mercado internacional. O respirador do LAIS tem características próprias, como atender a dois pacientes simultaneamente. Ao mesmo tempo, seu custo está estimado em 3 mil reais, enquanto o valor de um ventilador no mercado atual pode chegar a 240 mil reais, em virtude da alta demanda dos serviços de saúde pelo equipamento.

De acordo com o professor Danilo Nagem, do Departamento de Engenharia Biomédica da UFRN, o projeto do LAIS foi desenvolvido para atender  normas vigentes, de características eletro-mecânicas, de fácil manutenção e controle de preço muito competitivo, além de poder apresentar segurança ao paciente. “Esse ventilador foi projetado para trabalhar principalmente com o modo de volume controlado, onde o paciente recebe um volume de ar indicado pelo profissional de saúde e o pico de pressão que vai variar de acordo com o grau de elasticidade do pulmão e resistência das vias aéreas, mas sempre nos limites de segurança”.  

Seu sistema robusto reforça seu uso em centros e unidades de saúde, pois apresenta pouca manutenção, baixo custo de operação e permite atender, de forma inédita, dois pacientes simultâneos com características diferentes. Dessa forma o equipamento pode e deve ser utilizado como um sistema de apoio ao tratamento da covid-19, mas principalmente para o suporte a esses centros que não possuem esse tipo de equipamento.

 “Além da questão dos custos reduzidos, é importante destacar que este protótipo foi pensado e desenvolvimento usando ferramentas já regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ou seja, parte de tecnologia já existente e aprovada. Do jeito que está hoje, já poderemos iniciar os testes com pequeno animais, como cães e porcos, que é a chamada fase pré-clínica. Mas nossa expectativa é que em três ou quatro meses já possamos disponibilizar o ventilador para as primeiras unidades de saúde”, disse o professor Ângelo Roncalli, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN. 

Ele explicou ainda que para funcionar, o equipamento usa um carregador de celular. “Isso é importante, pois não será necessário mexer na rede elétrica das unidades onde o equipamento for utilizado. Até mesmo em um acendedor de carro o produto pode ser ligado, o que o qualifica para uso em ambulâncias, por exemplo”, afirmou.

Uma primeira versão do equipamento já está em funcionamento e finalizando os ajustes requeridos no projeto, para atender as exigências da Anvisa. Pequenos ajustes para inclusão de alguns poucos alarmes exigidos pela agência em questão, bem como os testes clínicos para sua validação, estarão no foco das próximas etapas já previstas no projeto.

Para o professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS e um dos desenvolvedores do projeto, o caráter de inovação do ventilador mecânico é a possibilidade de aplicá-lo em unidades que não possuem leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Quando a equipe de trabalho começou a pensar neste ventilador mecânico, nossa ideia era que ele contemplasse unidades de urgência e emergência, como as UPAS (unidades de pronto de atendimento, presentes em diversas cidades do país). Este protótipo custou cerca de 3 mil reais, porém, se produzido em larga escala, esse valor cai pela metade, o que o torna acessível até para unidades de saúde menores. Nosso objetivo não é concorrer com equipamentos com custo maior, mas sim oferecer aos serviços de saúde uma opção. Se tivéssemos algo assim nas UPAs no início da pandemia, talvez os números de óbitos pudessem ser menores”, disse.

Equipamento também poderá ter uso veterinário

Segundo o professor William Fernandes, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFRN, já está em desenvolvimento também versões menores do ventilador. De acordo com ele, a ideia é que o produto possa ser portátil, facilitando tanto o manuseio quanto o deslocamento de unidades. Ainda de acordo com ele, este diferencial vai permitir que até mesmo clínicas veterinárias possam contar com equipamento.

“A própria questão da testagem é feita com pequenos animais, e como será um produto de custo baixíssimo, essas pequenas clínicas também poderão contar com o equipamento quando ele estiver devidamente validado, com todas as funcionalidades pensadas para o uso em humanos. Esta possibilidade é ter um recurso quase portátil traz versatilidade para o produto”, finalizou.

Formaram a equipe os professores Evans Ferreira, William Fernandes e Ângelo Roncalli, do Departamento de Engenharia Mecânica; Custódio Guerra, Danilo Nagem, Ernano Arraes, Karilany Coutinho e Ricardo Valentim, do Lais e do Departamento de Engenharia Biomédica, além do servidor João Maria Frazão, do Núcleo de Tecnologia Industrial da UFRN.

Fonte: Ascom LAIS.


   
   







Propesq divulga resultado final de seleção de pesquisadores

05/08/2020 09:52


A Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), em parceria com a Superintendência da Maternidade Escola Januário Cicco – MEJC/UFRN/Ebserh, divulgou o resultado final do Edital nº 06/2020. O edital selecionou pesquisadores da UFRN interessados em orientar estudantes de graduação em inovação na área da saúde da mulher e/ou do recém-nascido. O resultado final está disponível neste link.

Ao todo, 30 pesquisadores submeteram propostas ao edital. Os 16 pesquisadores melhor classificados foram contemplados com uma cota de bolsa de iniciação científica. Os pesquisadores contemplados poderão indicar seus respectivos bolsistas até o dia 10 de agosto, por meio do Sigaa → Portal do Docente → Pesquisa → Planos de Trabalho → Indicar/Substituir Bolsista.

A seleção de projetos faz parte do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica da MEJC/UFRN/Ebserh (PIBIC/MEJC), que é financiado pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e executado pela Gerência de Ensino e Pesquisa – MEJC/UFRN/Ebserh.

O Programa é voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação, buscando contribuir para a formação de recursos humanos para atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação relacionados à saúde da mulher e do recém-nascido. 

Fonte: Agecom/UFRN.


Para mais informações sobre o resultado e cadastramento de bolsista, basta entrar em contato com a Propesq pelo e-mail contato@propesq.ufrn.br.


   
   







Cartilha orienta sobre preparo de refeições saudáveis

05/08/2020 09:48


Para que a alimentação diária contribua para a saúde e bem-estar é preciso alguns cuidados e um pouco de planejamento. É em torno dessa ideia que foi elaborada a cartilha Descrições Estruturadas de um Conjunto de Substâncias Alimentares Resultados da Imaginação Produtiva. A publicação, disponível neste link, apresenta sugestões de várias receitas para o café da manhã, lanche, almoço, jantar e ceia.

O material é resultado do projeto Aprendendo, ensinando para aprender, com ferramentas facilitadoras do trabalho remoto: ensino, pesquisa e extensão. O trabalho foi realizado durante o Período Letivo Suplementar Excepcional (PLSE 2020.5) por professores e alunos do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Como explica a professora do Departamento de Nutrição (DNUT/UFRN) e coordenadora do projeto, Ana Heloneida, essa publicação é fruto do empenho de docentes e alunos de graduação em Nutrição e pós-graduação em Bioquímica. Essa equipe atuou remotamente para realizar as atividades ligadas à disciplina Pesquisa Aplicada à Nutrição I. O resultados desse trabalho foi essa cartilha de 40 páginas com diversas sugestões de receitas e orientações para o preparo.  A cartilha foi desenvolvida visando promover uma alimentação saborosa e saudável e todas as receitas foram elaboradas, testadas e aprovadas pela equipe de professores e alunos do projeto.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





Destaque das Colunas


O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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