Projeto Na Estrada Para Estudar oferece auxílio psicológico a alunos
Diretor da FUNPEC recebe título de cidadão natalense
A Câmara Municipal de Natal concede nesta quinta ( 22) o título de cidadão natalense ao Professor da UFRN e Diretor da FUNPEC, André Laurindo Maitelli. A solenidade será realizada às 19h, no Plenário da Casa Legislativa de Natal. A proposição da homenagem é do Vereador Sueldo Medeiros.
Biografia
Nascido em Bento Gonçalves-RS em 21 de janeiro de 1965. Engenheiro Eletricista formado pela Universidade Federal do Mato Grosso (1986), Mestre em Engenharia Elétrica (1988) pela Universidade de Brasília (UnB) e Doutor em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) (1994). Professor da UFRN desde 1990.
Atualmente é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Computação e Automação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); coordenador/pesquisador do Laboratório de Automação em Petróleo (LAUT) da UFRN e Diretor Geral da FUNPEC.
Como contribuições acadêmicas/tecnológicas em quase 30 anos de trabalho na UFRN pode-se destacar:
- Participação na consolidação da UFRN como uma das instituições líderes em pesquisas na área de petróleo no Brasil com a coordenação de vários projetos na área; como membro das comissões de criação dos cursos de Graduação em Engenharia de Petróleo e de Pós Graduação em Ciências e Engenharia de Petróleo (Mestrado e Doutorado); como coordenador da Rede de Pesquisa em Instrumentação e Controle (âmbito nacional) de 2001 a 2016 e com a participação na concepção e viabilização da construção dos Laboratórios de Automação em Petróleo (LAUT) e de Avaliação de Medição em Petróleo (LAMP) na UFRN
- Um dos pioneiros em inovação tecnológica na UFRN, com a coordenação de um projeto em parceria com a Petrobras que resultou em um software de supervisão, instalado em 2007, e que hoje supervisiona mais de 7.000 poços produtores no Brasil
- Coordenador do processo de criação do Curso de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Computação (PPgEEC-UFRN) 1998-2000.
- Orientação/coorientação de cerca 50 trabalhos de graduação, 9 monografias de especialização, 60 dissertações de mestrado e 20 teses de doutorado.
- Contribuição na formação de mais de 1.500 profissionais (Engenheiros, mestres e doutores) em Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação e Engenharia de Petróleo em quase 30 anos de atuação
- Autor/coautor de 6 patentes e de 10 softwares
- Coordenação e participação de 35 projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação desde 1996.
FUNPEC realiza mais uma ação do programa Integração & Saúde
A Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura - FUNPEC realizou mais uma ação do Programa Integração & Saúde, programa de qualidade de vida da instituição. Os colaboradores participaram na manhã do dia 17 de agosto de uma caminhada e uma trilha no Parque das Dunas. O evento contou com a participação de funcionários e parentes. Ao final, houve um lanche coletivo.
A trilha escolhida para o evento foi a Peroba. Recomendada para adolescentes e adultos. O portão de entrada dessa trilha está localizado no Bosque dos Namorados, e o percurso se estende até o mirante da Via Costeira.
Extensão: 2.400 m (ida e volta)
Tempo de percurso: 1 hora e 30 minutos, aproximadamente (ida e volta)
Número de pessoas: MÍNIMO: 05; MÁXIMO: 25
Os chips que podem revolucionar a pesquisa médica e diminuir uso de animais de laboratório
Quando Ken-Ichiro Kamei, engenheiro da Universidade de Kyoto, sai
para beber com seus amigos, ele geralmente leva consigo um de seus "corpos
em um chip". Quando o tema do trabalho inevitavelmente surge, ele pega o
chip – que se parece a uma lâmina de laboratório, com minúsculos canais
cobertos por uma camada de silicone – e declara: "Faço estes dispositivos
para recriar humanos e animais".
Reações de surpresa inevitavelmente
surgem. "É como se eu fosse um mágico e meus amigos me pedissem para fazer
truques", Kamei ri.
Kamei está na vanguarda de um novo campo da biotecnologia que busca
replicar órgãos, sistemas e corpos em formato de chips. Enquanto experimentos
bioquímicos realizados em placas tradicionais são estáticos e isolados, os
chips usados por Kamei têm um sistema de canais, válvulas e bombas que permitem
interações mais complexas - a ponto de poderem imitar a fisiologia de um sistema
vivo.
Reconhecendo o potencial que tais chips têm de revolucionar a pesquisa médica, o Fórum Econômico Mundial apontou os "órgãos em chips" como uma das dez tecnologias emergentes mais importantes de 2016. Mas se chips especializados imitam determinados tecidos ou órgãos, Kamei e seus colegas pretendem imitar animais inteiros. "É bastante ambicioso", admite.
Kamei constrói seus próprios chips em laboratório, usando um cortador a laser e uma impressora 3D. Para operá-los, ele adiciona tecidos celulares em seis câmaras conectadas a microcanais. Em seguida, conecta microbombas pneumáticas a um controlador para criar um circuito. Isso permite a Kamei e a outros pesquisadores testar a eficácia e os efeitos colaterais de novos medicamentos, desenvolver a medicina personalizada com base nas células de indivíduos específicos e entender melhor a base de diversas doenças.
Em um experimento, por exemplo,
Kamei e seus colegas colocaram no chip células saudáveis do coração e células
cancerosas do fígado. Eles então adicionaram doxorrubicina, uma droga de
combate ao câncer conhecida por causar efeitos colaterais tóxicos no coração,
mas cujo mecanismo de toxicidade era desconhecido. Os pesquisadores descobriram
que a droga não causou diretamente o dano cardíaco; o subproduto metabolizado
pelo fígado o fez.
Abastecimento de células
Tais experimentos requerem um amplo abastecimento de várias células.
Isso não teria sido possível sem o trabalho de Shinya Yamanaka, pesquisador de
células-tronco da Universidade de Kyoto que ganhou o Prêmio Nobel de
Fisiologia/Medicina em 2012. A honraria foi concedida por sua criação das
células-tronco pluripotentes induzidas (iPS, na sigla em inglês).
"As células iPS podem se proliferar muitas e muitas vezes fora do corpo, enquanto outros tipos de células-tronco não podem", diz Kamei. "Além disso, as culturas celulares usadas anteriormente eram provenientes de apenas uma pessoa, o que não era útil para estudar doenças genéticas ou de outro indivíduo".
Mestrado e Doutorado em Filosofia
Até o dia 1° de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebe inscrições para os cursos de mestrado e doutorado.
São duas linhas de pesquisa, a primeira em Metafísica e Lógica, sendo 22 vagas para o mestrado e 16 para o doutorado, e a segunda em Ética e Filosofia Política, sendo 10 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado.
Serão disponibilizadas um total de 58 vagas, das quais, de acordo com o edital, 10% do total de vagas para o mestrado e 10% do total de vagas para o doutorado serão reservadas aos servidores efetivos da UFRN, as quais poderão ser destinadas à demanda pública caso não sejam preenchidas.
O edital e outras informações estão disponíveis no site do Sigaa.
Programa com nota 4 na Avaliação da Capes.
Fonte: Agecom.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli