EAJ divulga aprovados no edital de Concessão do Auxílio Instrumental
A Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ-UFRN) divulgou, no último dia 19, o resultado do processo seletivo de concessão para Auxílio Instrumental na unidade. Ao todo, 184 estudantes do ensino técnico, tanto integrado quanto subsequente, receberão o valor de R$ 1.200 para aquisição de equipamentos de Tecnologia da Informação (TI).
Segundo o diretor da EAJ, o professor Ivan Max, os recursos utilizados nesse edital, em específico, estão sob gestão da escola. “No planejamento de atendimento fizemos os cálculos juntamente com a Coordenação de Políticas Estudantis (Cope) para atender na totalidade os nossos estudantes carentes, tanto com o auxílio digital quanto no auxílio instrumental. Como sabíamos de antemão o total de estudantes carentes, então já fizemos a previsão orçamentária necessária para atender as demandas”, afirmou.
Em relação ao Auxílio de Inclusão Digital, o número de estudantes contemplados com o benefício é de 191. No período de agosto a dezembro, eles receberão o valor mensal de R$ 150,00. O dinheiro poderá ser utilizado na contratação de pacotes de internet.
Ambos os auxílios foram destinados a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, inscritos no Cadastro Único da UFRN como alunos prioritários e que estavam matriculados no semestre letivo 2020.1. Já para os estudantes da graduação, tanto os valor do Auxílio Digital como o Instrumental, seguirão as regras do edital geral da UFRN.
Fonte: Ascom EAJ.
Pesquisa caracteriza estrela análoga solar em estado de mínimo de Maunder
Estudo conduzido por grupo internacional de astrônomos, liderado por pesquisadores do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE) da UFRN, calculou a atividade magnética e estimativa para o período de rotação de uma estrela semelhante ao Sol, a HD 43587. A pesquisa, publicada na revista Astronomy & Astrophysics, compreende parte da tese de doutorado de Rafael Ferreira, do Programa de Pós Graduação em Física (PPGF) da UFRN, cujos resultados estão baseados na análise de 50 anos de dados coletados.
A pesquisa investigou o comportamento magnético da análoga solar e revelou sua extrema inatividade. Essa estrela foi um dos alvos principais da missão Espacial CoRoT, satélite Francês no qual o Grupo de Estrutura, Evolução Estelar e Exoplanetologia (Ge3) da Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN) tem longa lista de contribuições científicas na última década. Entre elas, destaca-se a descoberta, pelos professores José Dias do Nascimento Jr e Jefferson Soares e Matthieu Castro da gêmea, solar CoRoT Sol 1, em 2009, a primeira gêmea caracterizada a partir de uma missão espacial.
Série temporal de atividade para a análoga solar HD43587
“Para a estrela HD 43587, utilizamos também dados espectroscópicos que permitiram calcular um ciclo de atividade de 10.4 anos, semelhante ao ciclo solar de 11 anos. Além disso, seu período de rotação foi estimado em 22.6 dias, também compatível com o período de rotação do nosso Sol. Apesar de seu comportamento magnético indicar para um estado típico de um mínimo de Maunder, os resultados não são conclusivos quanto a isso. Devido a sua importância, continuarei monitorando este objeto”, destacou Rafael Ramon Ferreira, primeiro autor do trabalho, orientado pelo professor Matthieu Castro (DFTE/UFRN).
“O resultado da pesquisa revela que este perfil de extrema falta de atividade magnética, e por um longo período, observado nesta estrela a coloca como sendo um objeto ideal para busca de uma Terra 2.0 nos próximos anos”, destaca o astrofísico José Dias, líder do Ge3 da UFRN. Além de Rafael Ferreira, Matthieu Castro e José Dias, assinam o trabalho, recém-publicado, os cientistas Gustavo Guerrero (UFMG), Leandro de Almeida (UFRN) e Patrick Boumier (IAS, França).
Entendendo a pesquisa
Para entender os processos físicos no interior de uma estrela, os astrônomos estudam as propriedades de sua luz. Após correções óticas e computacionais, é possível obter informações sobre sua composição, campo magnético, rotação e até a possibilidade de planetas orbitando em seu redor. A esse estudo dá-se o nome de física estelar. É assim que os astrofísicos têm revelado, entre outras coisas, o magnetismo estelar, o qual informa sobre as propriedades importantes de estrelas semelhantes ao Sol. Isso impacta até mesmo a busca por novos planetas parecidos com a Terra em outras estrelas.
Entre as propriedades estudadas, destacam-se as manchas solares e estelares. Estas manchas foram o primeiro indicador utilizado para estudar a atividade magnética do Sol, sendo observadas desde o século XVII. A atividade solar exibe um ciclo periódico de 11 anos. Um dos fenômenos mais intrigante na história solar é o mínimo de Maunder, ocorrido entre 1645 e 1715. Essa foi uma fase em que praticamente não foram observadas manchas solares. Também é reconhecido, historicamente, que essa época coincide com o que foi classificado como “mini Era do gelo”.
O mínimo de Maunder foi o nome dado por John Eddy em artigo publicado em 1976 na Science para caracterizar esse período de 70 anos em que houve uma silenciosa atividade solar. Esse fenômeno acontece quando manchas solares tornam-se muito raras em observações do Sol.
A investigação sobre o quão singular é o nosso Sol tem levado astrônomos em busca de outras estrelas com comportamento magnético similar. Tudo isto também faz parte do esforço científico para encontrar novas terras em sistemas planetários idênticos ao nosso. Dessa forma, o Ge3 da UFRN, utilizando observações astronômicas obtidas desde 1966 em telescópios localizados nos Estados Unidos e na França, conseguiu caracterizar uma estrela que tem as características de um objeto que passa por este mínimo de Maunder.
FUNPEC apoia 99° edição da revista do IHGRN
Em meio a um triste capítulo da história da humanidade, em decorrência da pandemia da Covid 19, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte em parceria com a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura - FUNPEC lançam a 99° edição da revista do IHGRN. A publicação, realizada desde 1903, é histórica e ponto marcante da literatura potiguar.
A edição 99 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte apresenta os discursos de posse de seus novos sócios-efetivos, a descrição em prosa e verso do Brasão de Armas do Rio Grande do Norte, uma ampla seção de artigos, além de biografia e mais um dossiê temático registrando a história de outros vinte e dois municípios do Estado.
Prestes a fechar um ciclo editorial de 117 anos de seu primeiro número, o Diretor da FUNPEC, André Maitelli, afirma que a Fundação cumpre o papel de apoiar a cultura do Rio Grande do Norte. "Sabemos da importância dessa publicação para a memória e história do Rio Grande do Norte. Ficamos imensamente felizes em colaborar com esta edição histórica da revista".
UFRN leva experiência do ensino remoto para a UFPel
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi convidada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) a discutir os Desafios do ensino universitário em tempos de pandemia, às 18h desta quinta-feira, 27 de agosto. No projeto de lives UFPel Talks, a pró-reitoria de Graduação da UFRN, Maria das Vitórias de Sá, vai compartilhar como está sendo a experiência do ensino remoto na UFRN.
O encontro virtual será mediado pela pró-reitora de Ensino da UFPel, Maria de Fátima Cossio, e contará ainda com a participação da pró-reitora de Graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ariane Norma de Menezes Sá, além do coordenador de pós-Graduação da UFPel, Rafael Vetromille-Castro, como ativador da conversa.
O projeto de lives UFPel Talks é uma ação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, em conjunto com a Coordenação de Comunicação Social da UFPel. O evento será transmitido ao vivo pela pelo Facebook da UFPel, com reprise pela Rádio Federal FM 107,9, às 9h do dia 28 de agosto.
Fonte: Ascom Reitoria.
Projeto de extensão de formação docente seleciona bolsista de Pedagogia
O Projeto de Extensão Avaliação de Impacto de Programas de Formação Docente, do Centro de Educação (CE), da UFRN abre seleção de bolsistas para atuar em atividades de pesquisa. As inscrições são gratuitas, e começam nesta quinta-feira, 27, até dia 2 de setembro e são destinadas aos estudantes do Curso de Pedagogia da UFRN matriculados a partir do 4º período até o 6º, na modalidade a distância ou presencial do campus Natal.
A ação tem como objetivo principal avaliar o impacto da formação continuada de profissionais da educação básica ofertada pela UFRN, no contexto do Programa de Formação Continuada de Profissionais da Educação Básica (PROFORMAÇÃO), tendo como foco o Curso de Aperfeiçoamento Escola da Terra e o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
São disponibilizadas 03 vagas. O valor da bolsa é de R$ 600, com validade inicial de 15 (quinze) meses, podendo ser prorrogadas ou rescindidas antes do prazo previsto, a critério da coordenação do projeto. Em razão do contexto de pandemia da COVID-19, e a realização das atividades em formato remoto, os candidatos deverão ter acesso a infraestrutura adequada para o desenvolvimento das atividades da pesquisa, como computador e acesso estável à internet.
A inscrição será feita exclusivamente via Internet, no endereço. O processo de seleção consistirá na análise do currículo e entrevista com o candidato, que acontece entre os dias 8 e 11 de setembro. O resultado está previsto para ser divulgado no dia 16, do mesmo mês, pelo site https://ce.ufrn.br/. Os candidatos aprovados no processo seletivo e que não foram selecionados para este projeto, poderão ser aproveitados em seleções futuras que possam vir a ser realizadas de acordo com a disponibilidade de eventuais vagas e a validade do certame.
Para mais informações, acesse o site.
Fonte: Agecom UFRN.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli