Pesquisador da UFRN participa de série da Netflix
Estreia recente da Netflix, a série A indústria da cura explora as várias formas de tratamento alternativos para diversos tipos de doenças e distúrbios. O episódio cinco, por exemplo, traz à tona um psicodélico bastante discutido, a Ayahuasca, bebida enteógena produzida a partir de duas plantas amazônicas, muito usada em rituais, religiões e por tribos nativas. Suas propriedades vêm sendo testadas ainda como alternativas contra depressão resistente a tratamento e até para inflamação, como tem mostrado pesquisas do neurocientista do Instituto do Cérebro (ICe/UFRN), Draulio Araújo, um dos personagens da série.
O Laboratório de Neuroimagem Funcional, coordenado por ele, é um dos poucos no mundo a conduzir pesquisas clínicas com substâncias psicodélicas. Draulio e sua equipe conduziram o primeiro, e ainda único, ensaio clínico randomizado controlado por placebo com Ayahuasca em pacientes com depressão que não respondiam aos tratamentos comercialmente disponíveis.
Segundo ele, pesquisas com substâncias psicodélicas se tornaram proibidas no final dos anos 60 por questões políticas e a despeito de estudos preliminares que sugeriam o uso clínico dessas substâncias. Depois de um hiato de quase 30 anos, o campo de pesquisa com psicodélicos, que incluem a Ayahuasca, a psilocibina, o LSD, dentre outros, tem ganhado força, impulsionado por resultados recentes que confirmam e expandem suas possibilidades terapêuticas, como em casos de depressão e no uso abusivo de substâncias, como álcool e tabaco.
Draulio acha que participar de uma série da Netflix é importante porque alcança um público não necessariamente interessado em ciência e, nesse caso, ciência de algo controverso. “O convite para participar desse projeto é reflexo do trabalho duro e de fronteira que estamos realizando, fruto de uma parceria extremamente positiva entre o Instituto do Cérebro e o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da UFRN”, reforça.
Com cerca de 190 milhões de assinantes no mundo, a Netflix é líder no mercado de streaming. A série explora uma visão que vai do registro popular de algumas substâncias usadas para o tratamento de patologias, até a escuta de pesquisadores reconhecido, como Dráulio, de maneira que permite entreter enquanto discute temas sérios. “Embora contenha exageros, acredito que o episódio tenha conseguido cobrir boa área do terreno amplo que é a Ayahuasca, trazendo a mensagem que a ela é uma bebida poderosa, e misteriosa, que deve ser tratada com respeito”, completa o pesquisador.
Fonte: Agecom UFRN.
Com apoio do CNPq, UFRN desenvolve órtese para pacientes com ELA
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram uma órtese que auxiliará a movimentação de membro superior em indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma das mais incapacitantes doenças neuromusculares conhecidas. A órtese desenvolvida tem caráter inovador e é controlada por uma interface cérebro-máquina, ainda inexistente no mercado. O dispositivo, desenvolvido com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permitirá que pessoas acometidas pela ELA realizem movimentos de alcançar, abrir e fechar a mão e de trazer o objeto para si, o que contribuirá para sua maior independência. Caracterizada pela degeneração de neurônios motores do encéfalo e da medula, com progressão rápida e fatal, a ELA afeta de duas a sete pessoas a cada 100 mil indivíduos e é mais comum em adultos.
Para o desenvolvimento da órtese, a equipe de pesquisa desenvolveu novas tecnologias exigidas pelo dispositivo. Foi realizado estudo para a elaboração de uma órtese com estrutura mais confortável aos indivíduos com ELA. Ao contrário de pessoas com lesão medular, quem é acometido pela ELA possui sensibilidade nas mãos. Por esse motivo, a órtese confeccionada tem uma estrutura vazada, de forma a deixar a palma da mão livre, para que os pacientes que a utilizarem consigam sentir o objeto em que estão tocando. A pesquisa sobre o dispositivo, realizada no Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, da UFRN, constitui uma parceria entre o Programa de Pós Graduação em Fisioterapia e o Departamento de Engenharia Biomédica daquela instituição e é coordenada pela professora Ana Raquel Lindquist e pelos professores Danilo Nagem e Ricardo Valentim, respectivamente.
A órtese desenvolvida pelos pesquisadores da UFRN é confeccionada de acordo com a anatomia do braço do usuário. Depois de escanear o braço de quem vai usá-la, a equipe desenha e imprime em 3D uma estrutura de modelo vazado, fabricada em plástico de poliácido lático (PLA), um material biodegradável. Os pesquisadores conseguiram empregar o PLA por meio de parceria com a empresa privada Fix it, que cedeu os direitos da tecnologia do desenho industrial para fins de pesquisa e desenvolvimentos acadêmicos. As pessoas que usarão a órtese conseguirão realizar os movimentos quando cabos acoplados na região dorsal da mão forem acionados por motores, que funcionam por meio de ativação por sinais cerebrais. Ao utilizar a órtese, o usuário veste um tipo de capacete com eletrodos. Os sinais gerados no cérebro são enviados para um software, que identifica de qual tipo de movimento aquele sinal representa.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram uma órtese que auxiliará a movimentação de membro superior em indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma das mais incapacitantes doenças neuromusculares conhecidas. A órtese desenvolvida tem caráter inovador e é controlada por uma interface cérebro-máquina, ainda inexistente no mercado. O dispositivo, desenvolvido com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permitirá que pessoas acometidas pela ELA realizem movimentos de alcançar, abrir e fechar a mão e de trazer o objeto para si, o que contribuirá para sua maior independência. Caracterizada pela degeneração de neurônios motores do encéfalo e da medula, com progressão rápida e fatal, a ELA afeta de duas a sete pessoas a cada 100 mil indivíduos e é mais comum em adultos.
Para o desenvolvimento da órtese, a equipe de pesquisa desenvolveu novas tecnologias exigidas pelo dispositivo. Foi realizado estudo para a elaboração de uma órtese com estrutura mais confortável aos indivíduos com ELA. Ao contrário de pessoas com lesão medular, quem é acometido pela ELA possui sensibilidade nas mãos. Por esse motivo, a órtese confeccionada tem uma estrutura vazada, de forma a deixar a palma da mão livre, para que os pacientes que a utilizarem consigam sentir o objeto em que estão tocando. A pesquisa sobre o dispositivo, realizada no Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, da UFRN, constitui uma parceria entre o Programa de Pós Graduação em Fisioterapia e o Departamento de Engenharia Biomédica daquela instituição e é coordenada pela professora Ana Raquel Lindquist e pelos professores Danilo Nagem e Ricardo Valentim, respectivamente.
A órtese desenvolvida pelos pesquisadores da UFRN é confeccionada de acordo com a anatomia do braço do usuário. Depois de escanear o braço de quem vai usá-la, a equipe desenha e imprime em 3D uma estrutura de modelo vazado, fabricada em plástico de poliácido lático (PLA), um material biodegradável. Os pesquisadores conseguiram empregar o PLA por meio de parceria com a empresa privada Fix it, que cedeu os direitos da tecnologia do desenho industrial para fins de pesquisa e desenvolvimentos acadêmicos. As pessoas que usarão a órtese conseguirão realizar os movimentos quando cabos acoplados na região dorsal da mão forem acionados por motores, que funcionam por meio de ativação por sinais cerebrais. Ao utilizar a órtese, o usuário veste um tipo de capacete com eletrodos. Os sinais gerados no cérebro são enviados para um software, que identifica de qual tipo de movimento aquele sinal representa.
Fonte: Ascom CNPQ.
Pós em Filosofia abre inscrição para mestrado e doutorado
A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGFIL/UFRN) abre seleção para alunos especiais nos cursos de mestrado e doutorado em Filosofia, para o segundo semestre.
As inscrições ocorrem somente nesta segunda-feira, 31, por meio do envio de documentação para o email ppgfilufrn@gmail.com, que indica no assunto INSCRIÇÃO PARA ALUNO ESPECIAL e a documentação deve ser enviada em formato pdf, no tamanho máximo de 15 megabytes.
O candidato deverá enviar no ato da inscrição, os seguintes documentos: cópia do CPF e RG (ou carteira nacional de habilitação); cópia colorida do diploma de graduação, para o curso de doutorado, acrescentar a cópia colorida do diploma de mestrado; cópia do histórico de graduação, no caso de aluno especial para o curso de doutorado, acrescentar, também, a cópia do histórico de mestrado; currículo vitae ou lattes (com foto 3×4 recente e nítida); e requerimento de matrícula aluno especial, devidamente preenchido e assinado. Clique aqui.
Mais informações estão disponíveis na página inicial do site: http://www.cchla.ufrn.br/ppgfil.
Fonte: Ascom CCHLA.
Habitat Marte busca participantes para a simulação espacial 49
A estação de pesquisa Habitat Marte está realizando convocatória para interessados em participar da missão 49 de simulação espacial na modalidade híbrida. Essas missões ocorrem de modo virtual e presencial na estação análoga Habitat Marte e terá duração de duas semanas
O Habitat Marte tem como foco de pesquisa a sustentabilidade em ambientes áridos, envolvendo a produção de alimentos, saneamento, uso da energia solar, entre outros. A base fica situada no município de Caiçara do Rio dos Ventos, no interior do Rio Grande do Norte e é a única existente no Hemisfério Sul.
Por conta da pandemia da covid-19 a proposta da missão no Habitat foi adaptada para a nova realidade virtual para proteger a integridade dos participantes. Durante o experimento os membros são convidados a participar de atividades remotas que associam espaço e sustentabilidade. Fazem parte da pesquisa a coleta, o tratamento e a gestão da água de chuva, a produção de alimentos (através de sistemas de aquaponia e tecnologias de cultivo de baixo consumo de água) e a geração e uso de energia solar.
Desde 2017 mais de 200 participantes já se envolveram no projeto. Os Interessados devem enviar e-mail solicitando mais informações ao professor Júlio Rezende, coordenador do projeto: juliofdrezende@hotmail.com.
Fonte: Agecom UFRN.
Prograd divulga resultado final da seleção de projetos de tutoria
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFRN divulgou o resultado final da seleção de Projetos de Ensino de Tutoria para execução no ano de 2020, no período letivo regular (2020.6/2020.1). O processo seletivo refere-se ao edital 02/2020, destinado à participação de docentes da Instituição, utilizando-se de recursos do orçamento dos Centros Acadêmicos e Unidades Acadêmicas Especializadas.
De acordo com o resultado final, os projetos contemplados com um quantitativo de bolsas menor do que o solicitado terão as vagas excedentes transformadas em vagas de monitores voluntários. E os projetos aprovados que não foram contemplados com bolsas poderão iniciar as ações também com vagas de tutores voluntários.
A distribuição das cotas de bolsas obedeceu a critérios sob a responsabilidade de cada Centro/Unidade Acadêmica, levando-se em consideração a respectiva realidade orçamentária, e pode ser consultada junto à Prograd, caso o coordenador deseje obter mais informações sobre o processo. Puderam submeter proposta, na condição de coordenador de projeto, os professores do quadro efetivo da UFRN que não tinham qualquer pendência junto ao Sigaa da UFRN – em relação aos três últimos anos vinculados aos Programas de Ensino da UFRN.
Os professores que não participaram deste edital podem se inscrever para a segunda chamada de submissão de projetos de ensino referentes ao Programa de Tutoria. Os projetos devem ser submetidos no Sigaa até o dia 8 de setembro, por meio do preenchimento do formulário eletrônico, disponibilizado em: Portal do Docente >> Ensino >> Projetos >> Projeto de Monitoria/Apoio da Qualidade de Ensino >> Submeter Projeto. Mais informações no edital 003/2020, referente a segunda chamada de submissão de projetos.
O Programa de Tutoria na UFRN objetiva fornecer suporte acadêmico a um determinado grupo de discentes tutorandos. Diante do contexto da pandemia da covid-19, o objetivo principal do edital é fomentar propostas de projetos que estimulem práticas de atividades de ensino que envolvam tecnologias digitais, além de possibilitar inovações metodológicas adequadas ao princípio da flexibilidade e ao ensino remoto. Nesse contexto, o professor tutor poderá tanto prestar apoio acadêmico e tecnológico aos discentes tutorandos, quanto suporte operacional aos docentes orientadores.
Fonte: Agecom UFRN.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli