PET Química oferece minicursos online a partir de setembro
O Programa de Educação Tutorial (PET) do Departamento de Química está com inscrições abertas para uma série de minicursos online. As atividades serão oferecidas para alunos de qualquer curso da UFRN ou de outras instituições, gratuitamente. O início dos cursos, que aconteceria hoje, foi prorrogado para o dia 08 de setembro e prosseguem até o mês de novembro (confira a programação na página de inscrição).
Como é tradição todo o início do semestre o grupo PET-Química oferta vários cursos na primeira semana de aulas. Desta vez, em virtude da pandemia e da suspensão das atividades presenciais, o grupo está propondo a realização dos cursos ao longo do semestre letivo e de forma remota, utilizando a plataforma Google meet. Os temas são variados e de acordo com a coordenação, foram pensados para auxiliar os alunos em vários componentes e/ou pesquisas.
A programação oferece os cursos Básico de edição de vídeos, Inglês para fins acadêmicos (inglês instrumental), Uso do Mendeley – Modulo 2, Como procurar artigos em Periódicos (Modulo 1), Entendendo trabalhos científicos – modulo 3, Currículo Lattes (preenchimento e importância), Introdução ao ChemDraw/Chemsketch, Química dos cosméticos, Introdução a Química Forense, Química dos medicamentos e A Química na cozinha. Este último, por exemplo, aguça o olhar dos alunos para que estes identifiquem a química que os rodeia, desde o sal que tempera a comida até o detergente com que lava a louça.
O PET é o Programa de Educação Tutorial instituído pelo Ministério da Educação em 1997, e tem como objetivo proporcionar aos alunos um aprimoramento de sua formação acadêmica através da realização de atividades extracurriculares nos campos da Pesquisa, Ensino e Extensão.
As inscrições para os cursos podem ser realizadas no SIGAA através do link. Outras informações podem ser obtidas pelo email anacfbrito@gmail.com.
Fonte: Agecom UFRN.
CERES oferta vagas residuais para Especialização em Linguística Textual
O Departamento de Letras do CERES Currais Novos está com inscrições abertas para vagas residuais no processo seletivo do Curso de Especialização em Linguística Textual e Ensino. Podem se candidatar portadores de diploma de curso superior ou equivalente em qualquer área. Servidores da UFRN devem apresentar Declaração Funcional, fornecida pelo DAP.
O curso, com 18 meses de duração e carga horária de 480h, será oferecido em módulos remotos, com início no dia cinco de setembro. A seleção será feita com base na análise do currículo dos candidatos, obedecendo aos critérios constantes no Anexo II do Edita 02/2020 – Processo de Seleção de Candidatos Vagas Remanescentes, e a inscrição pode ser feita até o dia 28 de agosto, pelo endereço.
Outras informações no Edital no SIGAA – Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas ou pelo telefone (84) 99959.1315.
Fonte: Agecom UFRN.
UFRN ultrapassa os 20 mil testes de covid-19
O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ultrapassou a marca de 20 mil testes realizados em amostras de pacientes do estado enviadas a seu laboratório. Desse total, 41,51% tiveram diagnóstico positivo para a doença. Os testes utilizados foram adquiridos com recursos do Ministério da Educação (MEC) e alguns equipamentos financiados com verba destinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O IMT conta com o apoio de outros departamentos da UFRN para realizar esse trabalho que acontece de segunda a sábado.
Atualmente, o Instituto atende demandas enviadas de 17 municípios, sendo Natal e Mossoró os que mais enviam material genético. Além desses, são testados pacientes das cidades de Apodi, Areia Branca, Caraúbas, Cruzeta, Janduís, Governador Dix Sept Rosado, Felipe Guerra, Severiano Melo, Rodolfo Fernandes, Itaú, Santa Cruz, Pureza, Grossos, Olho-D’água do Borges, Extremoz e São Gonçalo do Amarante. Esses testes são ainda estendidos aos profissionais de saúde com suspeita da covid-19, o que inclui sua própria equipe e a dos hospitais universitários Onofre Lopes (Huol), Ana Bezerra (Huab) e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC).
O gráfico atualizado dos exames mostra que há um declínio acentuado no número de infeções no Rio Grande do Norte, considerando os testes realizados pela UFRN. Natal, que apresentou um pico considerável, também demonstra retração na contaminação pela doença, assim como Mossoró que teve leve subida de casos, mas que também demonstra diminuição. O município de Apodi já alcançou o platô da doença, mas ainda não conseguiu sair dele, já Areia Branca que começou com grande pico, apresentou queda durante alguns meses e agora aumento no número de transmissão.
Considerado exame “padrão-ouro”, o IMT utiliza o teste RT-PCR (do inglês, reverse-transcriptase polymerase chain reaction), para detectar se o vírus SARS-CoV-2 (causador da covid-19) está presente nas amostras recebidas. Com técnicas da biologia molecular, o método tem o intuito de detectar o RNA (material genético) do vírus na amostra coletada do nariz ou da garganta do paciente. Após receber a coletas em swab (haste para transporte de amostras), o Instituto realiza a extração do ácido nucleico (informação genética) e em seguida a amplificação do material, fase de detecção da presença do vírus. Por fim, o Instituto devolve os resultados para que seja feita a análise epidemiológica da doença.
Com capacidade instalada para chegar a 100 mil testes, essa demanda é atendida desde março, quando a UFRN mobilizou uma força tarefa para amparar o estado na luta contra o coronavírus. O quantitativo de exames realizados pelo Instituto de Medicina Tropical é informado à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) para que seja somado às estatísticas gerais do estado, único responsável pela divulgação oficial da situação da pandemia.
Teleatendimento
Um diferencial no trabalho realizado pela UFRN é que médicos e profissionais da saúde estão fazendo contato telefônico com os pacientes testados através do serviço de teleatendimento do IMT. Nesse contato, as pessoas são informadas sobre o resultado dos exames e orientadas sobre os sintomas apresentados. No caso de paciente positivado, os médicos explicam as possíveis complicações da infecção e aconselham sobre as medidas adequadas de tratamento e proteção de outras pessoas.
O serviço que funciona por meio do telefone (84) 3342-2300, de segunda a sexta, das 8h às 18h, está disponível para qualquer pessoa que apresente algum indício da Covid-19. A proposta busca evitar a aglomeração nas unidades de saúde, principalmente hospitais, o que pode causar mais exposição e disseminação do vírus. Muitas pessoas podem não estar com a doença e serem contaminadas ao buscarem atendimento médico presencial.
Fonte: Agecom UFRN.
Projeto promove práticas terapêuticas para servidores da UFRN
Promoção do bem estar e estímulo para o equilíbrio entre a mente, o corpo e o espírito. Esses são alguns dos benefícios que podem ser proporcionados pelas práticas integrativas e complementares. Por meio do projeto Pics em Casa, os servidores da UFRN têm a oportunidade de participar de cinco práticas terapêuticas diferentes na próxima sexta-feira, 28. As inscrições para as atividades podem ser feitas a partir das 12h desta segunda-feira, 24, até o meio dia da quinta-feira, 27, por meio do SIGRH.
O projeto Pics em Casa é promovido pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) da UFRN, por meio da sua Divisão de Qualidade de Vida no Trabalho da UFRN (DQVT), e em parceria com o Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lapics). Para se inscrever, o servidor precisa acessar o endereço www.sigrh.ufrn.br e clicar em Menu Servidor > Capacitação> Inscrições > Realizar Inscrição.
Para a próxima sexta-feira, 28, o projeto vai promover cinco diferentes práticas terapêuticas, de forma remota, por meio do Google Meet. Os inscritos irão receber a confirmação da inscrição, por email, na véspera do evento, com o link para participar das atividades.
Esta semana as práticas terapêuticas ofertadas são: escalda pés terapêutico, yoga para mulheres; força, energia e relaxamento; vivência de Thetahealing; a cura por imposição das mãos; e a dança do Chackras – vivência semanal de dança. Outras informações sobre o projeto no telefone (84) 99474-6674 e/ou e-mail viveremharmonia@reitoria.ufrn.br.
Fonte: Agecom UFRN,
Projeto da EAJ vai realizar diagnóstico situacional dos criadores de leite de cabra do Estado
Coordenado pelo Professor Valdi de Lima Júnior e com colaboração do Professor Henrique Rocha, o projeto de extensão Diagnóstico situacional dos criadores de leite de cabra do litoral e agreste potiguar tem como objetivo diagnosticar a situação da cadeia produtiva de leite caprino de agricultores da região Litoral e Agreste do Rio Grande do Norte (RN), a fim de inseri-los na cadeia produtiva da caprinocultura leiteira, buscando a qualidade da matéria prima e dos produtos derivados e sustentabilidade socioeconômica e ambiental.
Segundo o Professor Valdi de Lima, o diagnóstico, que será realizado nos municípios de Macaíba, Monte Alegre, Vera Cruz e São Gonçalo do Amarante, visa a análise da situação desses criadores no período de pandemia. “A gente sabe que nessa pandemia houve mudanças de mercado e que houve um aumento ou uma diminuição do consumo de alguns produtos. A gente quer saber se os produtos de origem animal, no caso, o leite caprino, também passaram por esse aumento ou diminuição de consumo, se houve também um incremento nos custos de produção, principalmente relacionados à ingredientes da ração do animal”, comenta.
A partir do diagnóstico, será possível saber a situação desses criadores e quais as dificuldades enfrentadas por eles atualmente, fazendo com que ocorra a atuação de outros projetos de extensão que visam solucionar os problemas apresentados pelo diagnóstico realizado.
O projeto terá participação de discentes que auxiliarão na aplicação dos questionários e a partir deles, identificar o perfil dos criadores, analisando se são pequenos, médios ou grandes criadores; identificando tamanho do rebanho; qual a forma de comercialização; se há o uso de tecnologias, como inseminação artificial; e saber qual o grau de instrução dos criadores. O questionário seria aplicado presencialmente, mas devido ao isolamento social, será apresentado através da plataforma Google Docs, mas para os criadores que não utilizam a ferramenta, os membros do projeto irão entrar em contato para aplicar as perguntas. “Queremos ter o maior número de questionários para que seja representativo, e assim a gente saiba de que forma atuar com outro projeto de extensão para solucionar os problemas que serão levantados através desse diagnóstico”, explica Valdi.
Lívia Ribeiro, discente membro da equipe, acredita que o trabalho irá possibilitar novos horizontes para os produtores e vai mostrar a situação em que esses produtores se encontram atualmente, fazendo com que o projeto auxilie na melhoria da produtividade e no crescimento dessas atividades. Além disso, a estudante fala sobre a importância de fazer parte do projeto e da expectativa quanto ao trabalho que será realizado. “O projeto me dá a oportunidade de conhecer produtores, adquirir e gerar conhecimentos, além de poder colocar em prática o que na maioria das vezes só vemos em teorias dentro da sala de aula. Além de ser gratificante poder fazer algo pela pecuária da nossa região”, conta. “Espero aprender bastante sobre a cadeia produtiva do leite caprino da nossa região, poder ter uma troca de conhecimento com os produtores e auxiliar eles no que precisarem”, finaliza.
O professor fala ainda sobre a atuação da residência agrícola após a realização do diagnóstico. “Na sequência, no projeto de residência agrícola, no qual também iremos atuar nessas propriedades, os residentes trabalharão exatamente onde foi feito o diagnóstico”, diz. Caso o problema seja a comercialização dos produtos, serão feitas orientações para a melhoria dessa comercialização. Caso seja o custo da ração, haverá um balanceamento de um custo mínimo para obter uma ração mais barata, diminuindo os custos de produção do leite. “Essas são algumas das situações que a partir do diagnóstico que iremos fazer agora, teremos embasamento para ajudá-los nos principais problemas que têm enfrentado neste período de pandemia”, explica.
Através dos problemas vistos, a ideia também é trabalhar com tecnologias para que haja uma melhora na produção, e a partir disso, melhorar a eficiência produtiva. E quando ocorre a melhora na eficiência produtiva, há diminuição do custo e aumento do lucro.
Espera-se também que o projeto contribua para o desenvolvimento de uma caprinocultura eficiente e competitiva, que permitam garantir a rentabilidade, a geração de emprego e de renda de forma sustentável e crescente, representando impacto social e econômico. Além disso, promover uma melhoria de vida para os criadores e fazer com que estes permaneçam nessa atividade.
Fonte: Ascom EAJ.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli