O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizará nesta quarta-feira (02), às 10 horas, mais uma rodada de debate virtual sobre os fundos patrimoniais. O tema do terceiro painel do 1º Webinário de Fundos Patrimoniais será “Questões jurídicas relacionadas aos fundos patrimoniais – endowments.

O Webinário de Fundos Patrimoniais do MCTI acontece em quatro etapas. O primeiro painel aconteceu na quarta-feira de 19 de agosto, da qual participou o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino. Na ocasião, Peregrino falou sobre a experiência do fundo patrimonial endowment criado pela Fundação COPPETEC, fundação de apoio vinculada à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), da qual é diretor.

O Ministério defendeu, no primeiro encontro, que os fundos patrimoniais são instrumentos que podem alavancar recursos privados para o fomento da ciência brasileira, em meio a novas ameaças de corte no orçamento público para 2021.

INCENTIVOS FISCAIS

Também defensor assíduo dos fundos patrimoniais para o fomento da ciência nacional, o presidente do CONFIES defendeu incentivos fiscais para que esses importantes instrumentos possam atrair as doações privadas. Peregrino também recomendou um aperfeiçoamento da legislação dos Fundos Patrimoniais, para estimular mais a criação desses fundos para o financiamento do conhecimento.

A Lei dos Fundos Patrimoniais (13.800/2019) permite que as fundações de apoio, entre outras entidades, sejam gestoras de fundos patrimoniais da área de ciência, tecnologia e inovação.

O último painel do 1º Webinário dos Fundos Patrimoniais se realizará na quarta-feira seguinte (dia 9), conforme a programação disponível AQUI.

Saiba mais sobre o 1º Webinário MCTI de Fundos Endowments

A palavra superação sempre fez parte do vocabulário e da rotina de Jamilla Fernanda Macedo Batista. Aos 29 anos de idade, ela comemora mais uma conquista: a vitória contra covid-19. Ela e a mãe, Frassinete de Macedo Batista, de 56 anos, contraíram a doença que já matou mais de 121 mil brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 31 de agosto de 2020. “Confesso que fiquei mais apreensiva com o resultado positivo de minha mãe”, desabafou Jamilla. Para Dona Frassinete, também foi difícil: “a cada dia que eu acordava, após noites mal dormidas, pensava logo em minha filha e me perguntava, como vou cuidar dela sozinha?”. 

Para Jamilla, filha única, e sua mãe, esse foi mais um episódio importante na trajetória de amor e de lutas que as duas estão construindo juntas. Durante o período de tratamento muitas lembranças vieram à tona, uma delas em especial: a solenidade de formatura no Curso de Licenciatura em Letras, na modalidade a distância, ocorrida em junho de 2018, no Polo de Currais Novos, distante cerca de 180 quilômetros de Natal, capital do Rio Grande do Norte (clique aqui e veja um vídeo sobre o evento). 

Esse acontecimento marcou a transposição das barreiras impostas pela paralisia cerebral, uma lesão neurológica crônica que acompanha Jamilla desde a infância. Com comprometimento na fala, na locomoção, no movimento dos braços e das mãos, a licenciada em Letras EaD pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte teve, ao seu lado, uma rede de apoio composta por sua mãe, pelos colegas de turma, professores, tutores, coordenação do polo e pela Secretaria de Educação a Distância (Sedis) da UFRN. 

Com a ajuda da internet, por meio de aplicativo de mensagens instantâneas, Jamilla relatou as mudanças em sua vida, após a colação de grau. “Mudou em todos sentidos, eu que já era conhecida na área onde resido, passei a ser conhecida por mais pessoas, até nacionalmente. É como eu gosto de falar: ser UFRN é outro nível”, destaca com entusiasmo. Ela disse que a experiência do ensino a distância na Universidade fez com que desenvolvesse a capacidade de esquecer os limites físicos e tomasse ainda mais gosto pelos estudos. 

Palestrante motivacional 

No ano passado, Jamilla Macedo concluiu o Curso de Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, ofertado na modalidade a distância, também pela UFRN. A partir daí, ela conta que reviu seu papel inspirador e deu ênfase a uma atividade que já tomou conta de sua agenda profissional, o compartilhamento de experiências, por meio de palestras motivacionais: “uso um tablet, onde escrevo, o dispositivo tem um programa que transforma o texto em fala e isso é transmitido a uma caixa de som”. Para digitar as palavras, ela usa uma ponteira presa ao punho esquerdo. 

A determinação de Jamilla cativou a equipe do Setor de Acessibilidade da Sedis/UFRN. Segundo Elizabeth Ferreira, designer educacional e gerente de fluxo do setor, foi realizado um trabalho em conjunto com outras unidades da Universidade, como a Caene – hoje, Secretaria de Inclusão e Acessibilidade da UFRN –, exigindo atenção e sensibilidade para atender todas as necessidades educacionais especiais da ex-estudante universitária, durante sua graduação. 

“Atualmente, 20 estudantes da modalidade EaD são acompanhados pelo setor, muitos precisam de materiais adaptados e de uma atenção especial”, esclarece Elizabeth Ferreira. É esse olhar de inclusão, sem preconceitos e com muito respeito ao potencial de cada estudante que transformou a realidade de Jamilla Macedo. A palestrante motivacional dispara: “sinto-me feliz e realizada, por transmitir positividade, em cada palestra há uma troca, assim mostro que tudo é possível tendo limitações ou não”. 

“Minha maior admiração é que quando ela diz: eu quero e vai à luta, não importa se tem obstáculos, ela não enxerga a deficiência física como empecilho”, finaliza Dona Frassinete, mãe e fã número 1. 

Fonte: Ascom Sedis.

A startup Futebol Interativo (FI), incubada no Programa de Inovação e Empreendedorismo do Inova/Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD-UFRN) prorroga as inscrições para o seu primeiro programa de estágio. Agora, os interessados podem se inscrever até o dia 03 de setembro, através do link. 

Os candidatos poderão atuar nas áreas tech, business ou soccer. O processo seletivo consiste em três etapas sendo a primeira um Fit cultural, a segunda uma dinâmica em grupo e a terceira a entrevista final que finaliza a seleção no dia 9 de setembro. 

Buscando transformar sonhos em carreiras, oportunizando qualificação e desenvolvimento profissionais de excelência para o Futebol, a empresa desenvolve soluções educacionais fundamentadas em uma metodologia própria – conhecimento pela prática – acessíveis hoje a mais de 60 mil alunos/usuários em mais de 50 países. 

A startup, busca impactar a maior paixão nacional todos os dias através da Educação e da Tecnologia e junto com o programa de estágio buscar pessoas com ímpeto de aprender.  Mais informações podem ser encontradas no Instagram.

Fonte: Agecom UFRN.

A Fundação Norte-Rio-Grandendense de Pesquisa e Cultura - FUNPEC tem realizado, desde o início da pandemia no Brasil, diversas doações de equipamentos de proteção individual (EPI). Na manhã de hoje (1°), três setores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte receberam protetores faciais, os  faces shields. Ao todo, a Escola de Saúde, o Centro de Ciências da Saúde e a Escola de Música da UFRN receberão 390 equipamentos.

O Centro de Ciências da Saúde recebeu 300 protetores, a Escola da Saúde 7o e a Escola de Música 20. O material será usado pelos funcionários das duas escolas e centro da universidade. Os EPIs são um grande aliado na proteção contra o coronavírus. evitam em grande parte a contaminação pelo ar, por meio de gotículas. Colaboradores protegidos, menos pessoas contaminadas e baixas no trabalho. Além disso, menor transmissibilidade.

Além destas doações, a FUNPEC realizará outras nos próximos dias a outros setores da UFRN.

Mais de 3 mil vidas foram salvas através de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede pública de atendimento para covid-19 no Rio Grande do Norte. A informação é do sistema RegulaRN, desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN), e que otimizou o sistema de regulação de leitos do estado. Os dados são públicos e podem ser consultados na própria plataforma (acesse AQUI).

Os dados contemplam números a partir de 23 de abril deste ano, quando a primeira regulação foi feita pelo novo sistema. Portanto, foram em média 750 pacientes por mês que passaram pelo RegulaRN e receberam alta hospitalar após o atendimento.

De acordo com Nicolas Veras, pesquisador do LAIS e coordenador de implementação do RegulaRN, o serviço causou um impacto positivo no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no estado. “O sistema é extremamente inovador, e elevou a qualidade da regulação de leitos do RN, proporcionando transparência e equidade ao processo regulatório e permitindo também que população, gestão e órgãos de fiscalização acompanhassem em detalhes todo o cenário de leitos covid-19 no estado, diminuindo inclusive o número de judicializações, já que todo o processo ficou democrático e transparente”, afirmou ele.

Para Valéria Bezerra, coordenadora da Complexo Estadual de Regulação do RN, o RegulaRN veio a somar várias outras ações de enfrentamento da pandemia, além de possibilitar à população também acompanhar em tempo real a situação da ocupação dos leitos nas unidades hospitalares do RN. “O sistema de regulação se tornou mais ágil, eficiente, justo e transparente, garantindo o acesso aos leitos pelos usuários do SUS, e minimizando a possibilidade de distorções no processo de regulação. A população pode acompanhar, em tempo real, as quantidades de pacientes assistidos e ainda precisando de assistência, dados relacionados com o perfil e gravidade dos assistidos, a priorização adequada a cada caso, a disponibilidade de leitos em cada unidade de referência da rede assistencial, dentre outros dados”, disse ela. “Além dessas magníficas vantagens, o sistema também permitiu o perfeito acompanhamento da situação geral, fornecendo dados imprescindíveis à tomada de decisões da gestão, possibilitando o eficaz emprego dos meios disponíveis e contribuindo, dessa forma, com a recuperação dos pacientes e o consequente salvamento de inúmeras vidas”, complementou ela.

Sistema cumpre recomendação do MPF/RN e do MP/RN

Para além de otimizar as ações das centrais de regulação do estado, o RegulaRN reforça a importância da transparência de dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap/RN). A ferramenta, inclusive, auxilia no cumprimento de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF/RN) e do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN). É o que explica o professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS. “O sistema é uma criação da equipe do LAIS, mas que impactou positivamente toda a cadeia de saúde do estado, tanto pública quanto privada. O serviço ganha ainda mais importância por ser uma recomendação do MPF/RN e do MP/RN, que acompanham o avanço da pandemia no estado e tem atuado também para garantir o sucesso neste trabalho de enfrentamento da Covid-19”, disse.

Segundo com o procurador da República Fernando Rocha de Andrade, a plataforma desenvolvida pelo LAIS atende os requisitos exigidos pela legislação de saúde, ao mesmo tempo que se presta como ferramenta fundamental para os gestores públicos acessarem, em tempo real, informações sobre a situação dos leitos direcionados para pacientes infectados pela doença no RN. O representante do MPF/RN destacou que o sistema “é um instrumento dinâmico e intuitivo, que traz transparência na regulação de leitos no estado”.

“É fundamental que os profissionais da saúde conheçam a ferramenta, a utilizem como rotina de trabalho e a alimente com a precisão e velocidade necessárias para sua plena eficiência”, ressaltou.

Expansão para toda rede de leitos

Para além do cenário de pandemia, a expectativa é que a ferramenta passe a auxiliar também na regulação de leitos comuns, ou seja, que não sã exclusivos para o tratamento da covid-19. O projeto, ainda em fase de discussão entre o LAIS e a Sesap/RN, deverá ser implementado nos próximos nos próximos meses.

O coordenador do LAIS, professor Valentim, explicou ainda que a iniciativa proporcionará a modernização do sistema de gestão de saúde do RN como um todo, fortalecendo também a formação e capacitação de profissionais que atuam em toda a rede estadual de saúde.

Fonte: Ascom Lais.