Instituto Santos Dumont retoma produção de protetores faciais com doação da FUNPEC

11/05/2020 10:57


Após recebimento de doações, o Instituto Santos Dumont (ISD) reiniciou nesta quarta-feira, 6, a produção de ‘máscaras-escudo’ para doação a hospitais com pacientes infectados pelo novo coronavírus no Rio Grande do Norte. A linha de produção foi montada no final de março por professores e alunos do mestrado em neuroengenharia do centro de pesquisas do Instituto, sediado em Macaíba. Por alguns dias, a linha de produção ficou parada por falta de matéria-prima. 

"Estávamos sem disponibilidade de acetato, material usado na parte frontal dos equipamentos”, disse o coordenador de pesquisas do Instituto, Edgard Morya. Duzentas folhas do material, segundo ele, foram doadas pela empresa de produtos ortopédicos e médico-hospitalares Ortorio, possibilitando a produção de 200 novas máscaras. Outra doação de 100 folhas de acetato e de 20 quilos de filamentos para impressão 3D (que seriam como o cartucho das impressoras) também é esperada da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) para mais 600 máscaras. 

Os materiais deverão impulsionar a produção, que em pouco mais de um mês alcançou o total de 1.180 equipamentos, com um ritmo de 100 peças produzidas por dia. Os produtos chegaram, até agora, a 49 hospitais, serviços de urgência e emergência e maternidades do Rio Grande do Norte, distribuídos entre 17 municípios. A lista dos que apresentaram demanda e foram atendidos inclui Apodi, Natal e Assu, que figuram na lista de cidades com maiores incidências de casos confirmados de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A incidência de casos por 100 mil habitantes é detalhada no Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) diariamente. 

Considerando que a curva da doença ainda não chegou ao pico, estimamos que vamos precisar produzir máscaras por pelo menos mais dois meses - o tempo previsto por especialistas para que essa curva comece a diminuir e que projetamos para que o mercado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) comece a retomar o caminho do equilíbrio. A expansão da nossa linha de produção, no entanto, vai depender de doações e da disponibilidade de recursos”, comentou Morya.

Tecnologias

O Instituto submeteu um projeto ao Ministério da Ciência e Tecnologia em busca de recursos para ampliar a produção de máscaras-escudo e tirar do papel, também, novos dispositivos necessários ao enfrentamento da doença. Um dos projetos é a criação de uma espécie de cilindro de proteção para uso na cabeça de pacientes internados com a Covid-19. O produto, feito de acetato, foi desenvolvido por alunos do mestrado e seria uma opção mais barata e fácil de usar, reduzindo os riscos de contaminação do ambiente e aumentando o nível de proteção dos profissionais. Seria uma alternativa a caixas de acrílico que hospitais brasileiros começaram a usar e que chegam a custar entre R$ 400 e R$ 500 por peça.

“No nosso projeto calculamos um custo em torno de R$ 50 por peça”, ressaltou Edgard Morya. Paralelamente, alunos e pesquisadores também trabalham no desenvolvimento de respiradores mecânicos, essenciais a pacientes com falta de ar aguda, e esperam a chegada de sensores necessários ao controle da respiração para fazer os primeiros testes em laboratório. Os sensores, em falta no Brasil, virão da China.“Os alunos fizeram um pedido para a realização dos testes. Uma vez que o sistema funcione, o conhecimento será disponibilizado ao mercado”, garantiu Morya.

Fonte: Tribuna do Norte.


   
   







Instituto do Cérebro cria painel com atualizações sobre a Covid-19

11/05/2020 10:24


Equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Instituto do Cérebro (ICe) da UFRN lançou uma plataforma digital para ajudar pesquisadores e população a acompanhar o avanço dos casos da Covid-19 no Brasil. O trabalho, coordenado pelos servidores Jaime Bruno Cirne de Oliveira e Inácio Gomes Medeiros, apresenta uma interface amigável por meio de um painel (dashboard) básico e operacional que permite ser manejado por qualquer pessoa sem dificuldades. Chamada de “Painel Covid-19”, a iniciativa é aberta a acessos a partir do endereço: neuro.ufrn.br/covid19.

Segundo Jaime Cirne, a plataforma é atualizada automaticamente a partir dos dados disponibilizados pelo portal de dados abertos Brasil.io que reúne informações atualizadas de todas as secretarias estaduais de saúde do país, a partir de uma força-tarefa que envolve mais de 40 pessoas. “Com base nessa plataforma, o Painel Covid-19 expõe os números atualizados gerando gráficos que apresentam o número de casos confirmados e de óbitos, além da taxa de letalidade da doença por estado”, disse Jaime.

Com uma arquitetura gráfica relativamente simples, o site se baseia numa apresentação básica a partir de um painel simples onde estão inseridas informações gerais sobre o projeto e um mapa do brasil dividido por estado. Um link permite acessar as informações nacionais e, clicando no mapa da federal, nova página é aberta com as informações relacionadas àquele estado clicado. Um gráfico mostra ainda quais estados apresentam maior e menor número de casos numa escala que vai de zero a mais de dez mil.

Inácio Medeiros reforça que muitas pessoas têm buscam acompanhar diariamente a evolução da pandemia, não só em sua cidade, como também no país. “Prover informações que supram essa necessidade de forma fácil e rápida ajuda a essas pessoas terem menos trabalhado para fazerem esse acompanhamento”, reforça. Segundo ele, tem pessoas que utilizam esse tipo de dados para fazer projeções pessoais e para ajudar a família a tomar decisões durante o período de isolamento. 

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Projeto ajuda população em situação de vulnerabilidade

11/05/2020 10:23


O Programa PET Conexões e Incubadora de Empreendimentos Solidários (Inicies) da UFRN se uniu à RedeSAR – Serviço de Assistência Rural e Urbano (SAR) para realizar a aquisição e entrega de 900 cestas básicas e kits de limpeza para famílias em situação de vulnerabilidade social de 30 municípios do Rio Grande do Norte. Esse projeto é formado ainda pela Pastoral dos Pescadores, Pastoral Carcerária, Arquidiocese de Natal e Rede MangueMar e tem apoio da ADVENIAT – Alemanha.

O projeto deve beneficiar famílias quilombolas, indígenas, pescadores artesanais e marisqueiras, ribeirinhos, ciganos, povos de matriz africana, pessoas privadas de liberdade; grupos circenses, população em situação de rua, agricultores/as rurais.

A ação tem o objetivo de desenvolver ações emergenciais no sentido de promover o direito humano à alimentação das populações mais vulneráveis e fortalecer rede de produção local, colaborando para geração de renda das famílias da agricultura familiar e do comércio local no atual contexto de pandemia da Covid-19. 

Formada por 13 alunos, a equipe da UFRN tem a coordenação da professora Rosângela Oliveira, do Departamento de Serviço Social. Coordenadora da Inicies, ela juntou esforços para atuar na logística do projeto.

Fonte: Ascom/CCSA.


   
   







Covid-19: Pesquisa em Políticas Públicas aponta Governança Corporativa para combate à pandemia na Grande Natal

06/05/2020 11:45


Um artigo produzido por professores e pesquisadores do Departamento de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)  apontou a necessidade de instâncias metropolitanas, como o Conselho de Desenvolvimento Metropolitano de Natal (CDMN) para atuar na gestão de crise entre estado e municípios quanto aos decretos e políticas de isolamento social, promovendo uniformização e integração dos serviços comuns nos municípios que compõem a Grande Natal.

“A ausência de governança metropolitana na Região Metropolitana de Natal pode ser compreendida pelo conceito de “vácuo institucional”, desenvolvido por Jeroen Klink (2009). Para ele, o “vácuo institucional” se manifesta nas regiões metropolitanas brasileiras em razão do Governo Federal ter relegado o tema metropolitano, na promulgação da Constituição Federal de 1988, e os Governos Estaduais pouco avançarem na questão normativa. Agora, no atual contexto, essa lacuna mostra seus reflexos práticos”, diz a pesquisa.

A reflexão acerca do tema foi realizada com base no contexto norte-rio-grandense de enfrentamento ao coronavírus, considerando como recorte de análise os municípios da Região Metropolitana de Natal (RMN) funcional: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Macaíba.

O transporte público, as feiras-livres e o funcionamento dos comércios, por exemplo, eram temas, até então, puramente de interesse local. Porém, as medidas de gestão da crise publicadas pelo Governo Estadual potiguar têm abrangido algumas dessas temáticas a partir de duas frentes: o combate à pandemia e a prevenção ao contágio.

Entre os dias 13 de março e 17 de abril, o Governo do Estado do RN publicou 20 decretos para o enfrentamento da atual pandemia. Após análise do conteúdo desses normativos, evidenciaram-se 35 temas alvo de regramento e 69 medidas, considerando-se novos decretos e alterações.

“Até então, as determinações estaduais estavam acompanhadas por uma postura de cooperação por parte de alguns municípios e descumprimento ou ausência de cooperação por parte de outros. De início, por exemplo, o ente estadual e o município de Natal (polo metropolitano) demonstravam medidas consonantes e colaborativas, instituindo-se, inclusive, uma Comissão Especial de Monitoramento e Enfrentamento à COVID-19 no âmbito do município de Natal, composta por integrantes dos Poderes Executivos, Estadual e Municipal, para o fortalecimento do sistema de saúde e a mitigação dos impactos sociais decorrentes da pandemia (Decreto nº 29.582/2020). Por outro lado, a mídia local noticiava, além da inércia de fiscalização dos municípios para conferir efetividade às medidas impostas pelo estado, por vezes, a adoção de medidas dissonantes. A ausência de fiscalização por parte dos entes municipais se expressa nas 522 denúncias recebidas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), entre 18 de março e 05 de abril, em relação ao descumprimento do isolamento social, somando-se 461 só na RMN funcional”.

O artigo foi produzido pelos professores: Raquel Silveira, Lindijane Almeida, Sara Medeiros e os pesquisadores Brunno Costa do Nascimento Silva, Kassinely Souza de Melo e Gabriel Rodrigues da Silva; pode ser lido na íntegra no link. 

Fonte: Ascom/CCHLA.


   
   







Sugestões para práticas educacionais inovadoras encerram nesta quarta-feira

06/05/2020 11:38


A comissão que irá propor iniciativas de práticas educacionais inovadoras na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebe até esta quarta-feira, 6, as respostas de estudantes e professores aos questionários elaborados pelo grupo. O objetivo principal é traçar um diagnóstico para subsidiar estudos voltados às práticas pedagógicas, como já previsto no Plano de Gestão 2019-2023.

De acordo com o vice-reitor da UFRN e presidente da comissão, Henio Ferreira de Miranda, os estudos também poderão contribuir com as discussões de planejamento do retorno das atividades presenciais. Ainda não há definição sobre data provável para a volta às aulas, bem como não há qualquer iniciativa na UFRN de retomada de forma remota.

O secretário de Gestão de Projetos da UFRN e integrante da comissão, André Gurgel, explica que a participação da comunidade acadêmica é fundamental. “Quanto mais pessoas responderem aos questionários, apresentando sugestões e opiniões, maior será o conhecimento da nossa realidade. Pedimos a colaboração de todos os docentes e discentes na efetivação desse trabalho”, ressalta.

A comissão para propor iniciativas de práticas educacionais inovadoras conta com 11 integrantes de diferentes setores da UFRN, que terão 60 dias para concluir o estudo. O grupo recebe auxílio da Secretaria de Gestão de Projetos (SGP/UFRN) na construção do projeto e na condução dos trabalhos.

Os questionários foram enviados por e-mail e também podem ser respondidos neste link para estudantes e neste link para professores.

Fonte: Ascom/Reitoria.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





Destaque das Colunas


O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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