CCSA promove grupo virtual para meditação durante a pandemia

06/05/2020 11:37


O Programa de Qualidade de Vida (Qualivita), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da UFRN, realiza de segunda a sexta-feira, da 14h30 às 15h, um grupo de meditação virtual aberto a toda comunidade – Clique aqui para participar.

Para Jefferson Arruda, coordenador da ação, a prática ajuda na manutenção da saúde mental, principalmente, nesse período de isolamento social: “Vivemos em uma época de déficit de atenção, estamos sempre longe do momento presente, temos uma imensa dificuldade de sustentar a atenção. Quanto mais espaço cultivamos em nosso ambiente mental, menor será a força dos pensamentos, menos agitada estará nossa mente e mais conscientes nos tornaremos dos nossos processos mentais”, destaca.

A prática faz parte do projeto #CCSAJuntos iniciado no mês passado, que tem o objetivo de desenvolver e recomendar ações para a promoção da qualidade de vida e bem-estar de professores, técnicos, estudantes e trabalhadores terceirizados do CCSA em razão da situação de pandemia da Covid-19.

O projeto é desenvolvido de forma integrada com as unidades de apoio, especialmente pelo Núcleo de Apoio ao Discente (NADis), Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (Qualivita), Biblioteca Setorial e Assessorias de Comunicação e Apoio Audiovisual, que desenvolverão atividades em ambientes virtuais, principalmente através das mídias sociais do Centro. Clique aqui para conhecer mais sobre o projeto.

Fonte: Ascom/CCSA.


   
   







UFRN presta consultoria à empresas do Seridó para fabricação de máscaras

06/05/2020 11:33


Com o suporte da Agência de Inovação (AGIR) da UFRN e a participação de integrantes dos programas de pós-graduação em Engenharia Têxtil (PpgET) e em Ciência e Engenharia de Materiais (PpgCEM), ambos da UFRN, e do Laboratório de Física Atmosférica da USP, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está dando suporte às diversas empresas de confecções do estado do RN, principalmente aquelas ligadas às facções do Seridó, no que tange ao melhor e mais adequado material para a fabricação de máscaras de proteção.

O grupo fornece pareceres a partir de um estudo com diferentes materiais têxteis, tais como, Tecidos não tecidos (TNTs), tecidos e malhas diversas, possíveis de serem utilizados na confecção de máscaras. Um dos coordenadores da iniciativa, o professor José Ivan de Medeiros pontuou que, além de 78 empresas localizadas no Seridó, a consultoria também beneficia gratuitamente instituições como a Polícia Civil do Estado do RN e prefeituras municipais.

“Frente a situação de pandemia, e ocasionado pela falta de EPIs no mercado, especialmente máscaras, nós do Programa de Pós-graduação em Engenharia Têxtil (PPgET), estudamos os diversos materiais têxteis a fim de dar respostas à comunidade no sentido de orientá-los quanto aqueles que ofereçam melhor barreira de proteção, bem como de velocidade de propagação do vírus. Quanto aos EPI´s para uso hospitalar, temos dado suporte outros setores da comunidade no sentido de orientá-los quanto aos materiais substituintes bem como ao correto design da máscara aos hospitais Onofre Lopes (HUOL), Liga Norte Rio Grandense contra o Câncer e Unimed”, explicou José Ivan.

O diretor da AGIR, Daniel de Lima Pontes, elencou que a iniciativa do estudo começou a tomar forma a partir de um contato realizado pelo Ministério Público Estadual (MPE) no mês de abril. Na oportunidade, preocupado com a falta do material de proteção, o MPE procurou a UFRN para discutir a possibilidade de encontrar materiais alternativos para servir de referência para indústrias que quisessem assumir a produção. “Atuamos, a partir de então, na busca por patentes de máscara e na identificação de pessoas na Universidade com expertise nessa área, os colocando em contato com integrantes do Ministério Público para que pudessem contribuir fornecendo pareceres com orientações a respeito de tecidos escolhidos, e de como confeccionar a máscara”.

Participando também de grupos de discussão formados pelo Governo do Estado do RN para enfrentar diferentes aspectos da pandemia, além de José Ivan, temos, da UFRN, Edson Ito, Débora Fontes e Igor Zumba, além de Henrique Barbosa, este vinculado à Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Ascom/Agir.


   
   







MP recomenda aplicação do RegulaRN na regulação dos leitos de UTI

04/05/2020 11:00


O Ministério Público Federal (MPF/RN) e o Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendaram ao Governo do Estado que mantenha atualizada a plataforma RegulaRN, que faz a regulação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no RN. A ação visa a garantir um maior controle da situação em razão da pandemia do novo coronavírus. O sistema é uma realização do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN).

De acordo com o MPF/RN, a ação é de suma importância para efetivação do sistema e a devida regularização e monitoramento do número de leitos em todo o estado. A recomendação foi feita pelo procurador Fernando Rocha de Andrade. 

De acordo com o procurador da República, a plataforma desenvolvida pelo LAIS atende os requisitos exigidos pela legislação de saúde, ao mesmo tempo que se presta como ferramenta fundamental para os gestores públicos acessarem, em tempo real, informações sobre a situação dos leitos direcionados para pacientes infectados pela Covid-19 no RN. O representante do MPF/RN destacou que o sistema “é um instrumento dinâmico e intuitivo que traz transparência na regulação de leitos no estado”.

 Ele afirmou ainda que o RegulaRN é também um convite para toda a sociedade conhecer com a profundidade necessária à situação do sistema de saúde no estado, garantindo isonomia e eficiência na sua regulação. “É fundamental que os profissionais da saúde conheçam a ferramenta, utilizem-na como rotina de trabalho e a alimentem com a precisão e velocidade necessárias para sua plena eficiência”, ressaltou.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a falta de leitos para o atendimento das pessoas infectadas, sobretudo num estágio mais grave da Covid-19, é uma das principais dificuldades enfrentadas pelas secretarias de saúde. Para solucionar esse problema na gestão hospitalar do estado, foi criado o RegulaRN, que é um sistema integrado desenvolvido para gerenciar a ocupação e disponibilidade de leitos na rede de saúde (estadual e dos municípios), com objetivo de ordenar e padronizar o fluxo de acesso aos leitos de UTI para pacientes que necessitam de tratamento contra a Covid-19. 

O RegulaRN é uma plataforma totalmente desenvolvida pela equipe de pesquisadores em Tecnologia da Informação (TI) do LAIS, que de forma voluntária criou o sistema como medida colaborativa no enfrentamento ao novo coronavírus, atendendo a uma demanda da Sesap, que necessitava de um sistema de regulação de leitos para rede estadual de saúde. 

De acordo com Pablo Holanda, coordenador técnico da equipe de desenvolvimento do RegulaRN, todo trabalho foi realizado em parceria com a equipe de reguladores da Secretaria de Saúde (médicos e enfermeiros), que definiu os requisitos para o sistema. “A Sesap/RN tinha uma planilha usada para fazer a regulação, o que fizemos foi criar um sistema que otimiza o tempo de resposta para a utilização dos leitos, tendo acesso a uma sala de situação que mostra toda a oferta disponível nas unidades e como está sendo usada. Neste momento, o RegulaRN está em implementação com a Covid-19 para validar o sistema como um todo, pois é um momento de contingência devido à pandemia. Mas o sistema está preparado para qualquer fluxo regulatório. Após essa etapa, vamos transferir toda a tecnologia para a Secretaria de Saúde, e podemos continuar dando o suporte técnico ao estado”, explicou ele. 

Segundo o professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS, o sistema colabora para promover transparência, integridade e controle no acesso aos serviços de saúde do estado, aprimorando e aperfeiçoando a regulação de leitos no RN.  “A plataforma RegulaRN é um sistema de informação em saúde desenvolvido com base na legislação nacional de regulação de leitos e de acordo com as normativas vigentes no estado do RN. Esse sistema foi criado neste momento por causa da pandemia da Covid-19, para apoiar o estado em um âmbito de logística operacional, pois o sistema organiza e distribui de maneira otimizada os leitos, sinalizando para o gestor onde estão esses leitos e como podem ser encaminhados os pacientes que necessitam de UTI”, disse. 

Valentim explicou ainda que o Regula RN permite uma visão georreferenciada dos leitos. “Isso auxilia na aplicação das ações para que não falte leitos, equipamentos e EPIs, de acordo com as normas de regulação, e assim é garantido o máximo de assistência aos pacientes.” 

Para a coordenadora de equipe do RegulaRN, professora Lyane Ramalho, o sistema traz informações importantes para a assistência hospitalar no que diz respeito ao recebimento dos pacientes, como a busca, listagem, situação e como realizar ações nos leitos cadastrados. “Com o RegulaRN, é possível prever se a rede de saúde está perto da superlotação, se tem leitos disponíveis e onde estão, se eles estão bloqueados e qual o motivo, se tem reserva, se tem capacidade para atender e por quanto tempo. O sistema nos possibilita um mapa de informações sobre a situação das vagas de UTI no estado. Isso traz transparência para sociedade e para a gestão de saúde, auxiliando com eficiência no enfrentamento à Covid-19”. 

Ecossistema Tecnológico

O Regula RN integra o Ecossistema Tecnológico criado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). No total, são 10 aplicativos e/ou sistemas que contemplam a capacitação de profissionais e gestores de saúde, bem como a população em geral, o monitoramento dos números referentes à pandemia da Covid-19, a telessaúde e o monitoramento dos serviços de saúde.

Fonte: Ascom/Lais-UFRN.


   
   







Aplicativo do IMD de combate ao coronavírus tem 5 mil usuários cadastrados

04/05/2020 10:00



A plataforma Tô de Olho, ferramenta que auxilia autoridades públicas a evitar aglomerações com o objetivo de conter o avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já bateu a marca de 5 mil usuários cadastrados.

Desenvolvida pelo Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a tecnologia – que também funciona como aplicativo disponível no Google Play – permite que usuários de todo o estado possam fazer denúncias diretamente ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), caso saibam de ocorrências de concentração de pessoas em locais públicos.

“Ao invés da pessoa ligar para o ‘190’ e denunciar alguma aglomeração, é possível entrar no aplicativo e fazer, lá mesmo, a queixa. O número de pessoas se cadastrando no sistema tem crescido bastante, já sendo, em média, mil por dia”, conta o professor Nélio Cacho, articulador da iniciativa com o IMD. Segundo dados do Ministério Público, a plataforma já registrou mais de 400 denúncias no estado.

Alertas

Outra funcionalidade do sistema são os alertas emitidos caso o usuário tenha se aproximado de alguém diagnosticado com o novo vírus. Isso é possível graças a uma parceria feita com a Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap/RN), que disponibiliza à ferramenta dados de laudos médicos – sem informações pessoais – registrados em todo o estado. Além disso, para que os alertas funcionem a contento, o Tô de Olho faz uso, mediante o consentimento da pessoa, do seu histórico de localização, dado registrado pelos smartphones.

“O algoritmo detecta, mediante o histórico de localização do celular, todo o deslocamento do indivíduo infectado no período de contágio, sem identificar a pessoa, obviamente. Aqueles que tiveram contato com ele são notificadas para reforçar o isolamento”, afirma Nélio Cacho.

O IMD e MPRN também estão atuando no trabalho de conscientização da população quanto ao uso da ferramenta. Para isso, pesquisadores e colaboradores da iniciativa estão entrando em contato com pessoas diagnosticadas com Covid-19 para pedir-lhes que façam uso do Tô de Olho e doem suas geolocalizações, de modo a auxiliar a tecnologia no mapeamento epidemiológico.

Isolamento

Além das denúncias e alertas, a ferramenta também indica, de maneira georreferenciada, os índices de isolamento social de cada município do estado.

No sistema, é possível acompanhar, em tempo real, quais municípios têm obedecido a medida de segurança contra o Covid-19. Em Natal (RN), o Tô de Olho também emitiu um ranking dos bairros que mais seguem o isolamento social.

Fonte: Ascom/IMD.


   
   







Domésticas estão entre as mais expostas à contaminação pela Covid-19

04/05/2020 09:45


As trabalhadoras domésticas fazem parte do grupo de profissionais que estão mais expostas ao risco de contaminação pela Covid-19, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Isso porque essas pessoas estariam mais expostas a riscos de saúde e de segurança por não terem proteção adequada, como máscaras, luvas ou produtos desinfetantes para as mãos. As trabalhadoras, em sua maioria, também dependem de transporte coletivo na ida e volta do trabalho e isso ampliaria os riscos à saúde.

O risco financeiro também é alto, já que por conta da informalidade as domésticas também não possuem garantias trabalhistas e ficam sujeitas à dispensa sem indenização e não têm acesso ao seguro-desemprego durante o período de isolamento. De acordo com os dados do último trimestre de 2019 (PNAD), no Brasil 73,3% das domésticas não tinham vínculo empregatício formalizado e no Nordeste esse percentual foi ainda maior, chegando a 83,2%.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD – IBGE), realizada no final de 2019, estima que as mulheres representam 92,4% deste universo de 6,3 milhões de trabalhadores domésticos no Brasil. Segundo análise do Observatório do Nordeste para Análise Sociodemográfica da Covid-19 (ONAS-Covid19) da UFRN, as medidas de distanciamento social iniciados em março e o impacto dessa medida foi significativo para as empregadas domésticas que trabalham na informalidade, ou seja, mais de 1 milhão de mulheres no Nordeste.

A professora Luana Myrrha, professora do curso de Demografia e pesquisadora do ONAS-Covid19, relata que neste momento ainda não há dados exatos que permitam identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho formal ou informal de trabalhadoras domésticas. Contudo, aponta que uma pesquisa nacional realizada em meados de abril mostra que durante a pandemia, 39% dos empregadores de diaristas dispensaram os serviços sem manter a remuneração das trabalhadoras e 13% dos empregadores de domésticas formalizadas suspenderam o contrato. O restante das domésticas continua trabalhando normalmente, utilizando transporte público e consequentemente se expondo diariamente ao risco de contaminação.

“No Nordeste, a precariedade da ocupação é ainda maior do que na média nacional. Além de apresentar maior grau de informalidade, as empregadas domésticas nordestinas recebem salários menores que a média brasileira. As mensalistas sem carteira assinada e recebem em média R$ 476,30”, analisa a pesquisadora. “Quando se consideram os estados nordestinos, o grau de informalidade das empregadas domésticas varia de 75,3% a 89,3%, sendo mais elevado que a média nacional, que é de 73,3%”. O estado do Rio Grande do Norte apresenta um alto grau de informalidade, chegando a 82,8%.

A análise completa pode ser conferida aqui.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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