MPF/RN e MP/RN recomendam a aplicação do RegulaRN na regulação dos leitos de UTI durante a pandemia

29/04/2020 10:15


O Ministério Público Federal (MPF/RN) e Ministério Público do Rio Grande do Norte recomendaram ao Governo do Estado que mantenha atualizada a plataforma RegulaRN, que faz a regulação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no RN. A ação visa garantir um maior controle da situação em virtude da pandemia do novo coronavírus. O sistema é uma realização do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN).

De acordo com o MPF/RN, a ação é de suma importância para efetivação do sistema e a devida regularização e monitoramento do número de leitos em todo o estado. A recomendação foi feita pelo procurador Fernando Rocha de Andrade.

De acordo com o procurador federal, a plataforma desenvolvida pelo LAIS atende os requisitos exigidos pela legislação de saúde, ao mesmo tempo que se presta como ferramenta fundamental para os gestores públicos acessarem, em tempo real, informações sobre a situação dos leitos direcionados para pacientes infectados pela COVID-19 no RN. O representante do MPF/RN destacou que o sistema “é um instrumento dinâmico e intuitivo, que traz transparência na regulação de leitos no estado”.

Ele afirmou ainda que o RegulaRN é, também, um convite para toda a sociedade conhecer com a profundidade necessária a situação do sistema de saúde no estado, garantindo isonomia e eficiência na sua regulação. “É fundamental que os profissionais da saúde conheçam a ferramenta, a utilizem como rotina de trabalho e a alimente com a precisão e velocidade necessárias para sua plena eficiência”, ressaltou.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a falta de leitos para o atendimento das pessoas infectadas, sobretudo num estágio mais grave da COVID-19, é uma das principais dificuldades enfrentadas pelas secretarias de saúde.  Para solucionar esse problema na gestão hospitalar do estado foi criado o RegulaRN, que é um sistema integrado desenvolvido para gerenciar a ocupação e disponibilidade de leitos na rede de saúde (estadual e dos municípios), com objetivo de ordenar e padronizar o fluxo de acesso aos leitos de UTI para pacientes que necessitam de tratamento contra a COVID-19.

O RegulaRN é uma plataforma totalmente desenvolvida pela equipe de pesquisadores em Tecnologia da informação (TI) do LAIS, que de forma voluntária criaram o sistema como medida colaborativa no enfrentamento ao novo coronavírus, atendendo a uma demanda suprimida da SESAP há anos, que necessitava de um sistema de regulação de leitos para rede estadual de saúde.

De acordo com Pablo Holanda, coordenador técnico da equipe de desenvolvimento do RegulaRN, todo trabalho foi realizado em parceria com a equipe de reguladores da Secretaria de Saúde (médicos e enfermeiros), que definiram os requisitos para o sistema. “A SESAP/RN tinha uma planilha usada para fazer a regulação, o que fizemos foi criar um sistema que otimiza o tempo de resposta para a utilização dos leitos, tendo acesso a uma sala de situação que mostra toda oferta disponível nas unidades e como está sendo usada. Neste momento o RegulaRN está em implementação com a COVID-19 para validar o sistema como um todo, pois é um momento de contingência devido a pandemia. Mas o sistema está preparado para qualquer fluxo regulatório. Após essa etapa vamos transferir toda tecnologia para a Secretaria de Saúde, e podemos continuar dando o suporte técnico ao estado”, explicou ele.

Segundo o professor Ricardo Valentim, coordenador do LAIS, o sistema colabora para promover transparência, integridade e controle no acesso aos serviços de saúde do estado, aprimorando e aperfeiçoando a regulação de leitos no RN.  “A plataforma RegulaRN é um sistema de informação em saúde desenvolvido com base na legislação nacional de regulação de leitos e de acordo com as normativas vigentes no estado do RN. Esse sistema foi criado neste momento por causa da pandemia da COVID-19 para o apoiar o estado, num âmbito da logística e operacional, pois o sistema organiza e distribui de maneira otimizada os leitos, sinalizando para o gestor onde estão esses leitos e como podem ser encaminhados os pacientes que necessitam de UTI”, disse.

Valentim explicou ainda que o Regula RN permite uma visão georreferenciada dos leitos. “Isso auxilia na aplicação das ações para que não falte leitos, nem equipamentos, nem EPIs, de acordo com as normas de regulação, e assim garantindo o máximo de assistência aos pacientes.

Para a coordenadora de equipe do RegulaRN, professora Lyane Ramalho, o sistema traz informações importantes para a assistência hospitalar no que diz respeito ao recebimento dos pacientes, como a busca, listagem, situação e como realizar ações nos leitos cadastrados. “Com o RegulaRN é possível prever se a rede de saúde está perto da superlotação, se tem leitos disponíveis e onde estão, se eles estão bloqueados e qual o motivo, se tem reserva, se tem capacidade para atender e por quanto tempo. O sistema nos possibilita um mapa de informações sobre a situação das vagas de UTI no estado. Isso traz transparência para sociedade e para a gestão de saúde, auxiliando com eficiência no enfrentamento à COVID-19,”

Ecossistema Tecnológico

O Regula RN integra o Ecossistema Tecnológico criado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS/UFRN. No total, são 10 aplicativos e/ou sistemas que contemplam a capacitação de profissionais e gestores de saúde, bem como a população em geral; monitoramento dos números referentes à pandemia da COVID-19; Telessaúde e monitoramento dos serviços de saúde.

Fonte: Ascom/ LAIS.


   
   







Unicamp integra pesquisa para mapear impacto da pandemia na população brasileira

29/04/2020 09:30


Pesquisadores da Unicamp, de Campinas (SP), participam de uma pesquisa para mapear o impacto da pandemia do novo coronavírus nos hábitos e comportamentos da população brasileira. A ideia é obter, por meio de um questionário on-line, informações de como o período de isolamento social para conter a Covid-19 afetou trabalho, renda, alimentação, saúde física e mental, entre outros fatores.

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"A nossa finalidade é descrever a mudança no estilo de vida, na rotina, nos cuidados da saúde, impactaram no bem-estar da população", descreve Margareth Guimarães Lima, pesquisadora do Centro Colaborador de Análise de Situação em Saúde (CCAS) da Unicamp.

A pesquisa, uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e que conta com a participação da Unicamp e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conta com perguntas sobre o local de domicílio, idade, renda e escolaridade e informações sobre como era a vida antes da pandemia e o que mudanças a doença provocou em diferentes aspectos.

Podem participar pessoas acima de 18 anos, e todas as informações são confidenciais.

De acordo com Margareth, os pesquisadores tem trabalhado para obter uma amostragem representativa da população, mas o questionário é aberto e é importante que mais pessoas, de diferentes setores da sociedade, participem.

"Seria muito importante ter dados de idosos. Algumas questões são relativas aos números dos moradores, e é preciso que as pessoas levem em consideração. Além disso, seria interessante se as pessoas pudessem auxiliar os idosos a preencher, já que eles representam uma fatia da população que teve grande impacto com a pandemia", destaca a pesquisadora da Unicamp.

Ainda não há uma data para término da pesquisa, uma vez que a pandemia e os impactos ainda estão em curso, mas a ideia é que alguns dados preliminares possam retratar as mudanças ocorridas no hábito e comportamento dos brasileiros antes da publicação do artigo científico.

"Essa é uma amostragem da população brasileira, mas também vamos fazer, uma análise, um recorte regionalizado", completa Margareth.

Fonte: G1.


   
   







Apesar de crise, fundações de apoio de universidades garantem R$ 5 bi para ciência em 2019

29/04/2020 08:00


Mesmo em um ano marcado pela crise na área da ciência, tecnologia e inovação, em 2019 as fundações de apoio de universidades públicas e institutos federais movimentaram cerca de R$ 5 bilhões em um total de 18 mil projetos de pesquisa, mantendo os patamares dos últimos anos – segundo o levantamento do CONFIES realizado com as instituições afiliadas e divulgado nesta sexta-feira (17/04).

O montante – adicional aos recursos da ciência nacional – representa praticamente o valor do orçamento do MCTIC disponível em 2019 (ao redor de R$ 5 bilhões) para o financiamento de pesquisas, bolsas e outras atividades de fomento à ciência (excluindo salários, reserva de contingência e outras despesas fiscais obrigatórias).

“As fundações de apoio contribuem para alavancar o orçamento da ciência e tecnologia e, assim, para o desenvolvimento do País. As principais fontes dos recursos movimentados pelas fundações são das áreas de petróleo e gás, setores com grande peso econômico”, explica o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, também diretor da Fundação Coppetec, vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

EMPREGOS

Catalizadoras de recursos para universidades públicas e institutos federais, as fundações de apoio contam com uma força de trabalho de 56 mil pessoas, a maioria (mais de 40 mil) são bolsistas e estagiários. Outros 15 mil são empregos formais (CLT). O CONFIES reúne 96 fundações que dão apoio a mais de 140 instituições do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação.

Fonte: CONFIES.


   
   







Farmácia Escola da UFRN mantém atendimento

28/04/2020 17:30


Mesmo com a suspensão de muitas atividades no Campus Central da UFRN, em especial as aulas, a Farmácia Escola continua de portas abertas. Enquadrada como uma atividade essencial entre os estabelecimentos comerciais, ainda que em horário diferente e com pessoal reduzido, a farmácia mantém o seu funcionamento e atende à população no Centro de Convivência Djalma Marinho.

Os serviços de ambulatório foram suspensos, mas o atendimento permanece sob supervisão de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Em relação a produtos diretamente ligados ao enfrentamento da Covid-19, a farmácia dispões de máscaras de proteção, álcool gel e kits que ajudam os clientes a prevenirem e evitarem a contaminação pelo coronavírus.

Além do atendimento no local, a farmácia oferece também entrega de produtos em localidades do campus, porém com um volume significativamente reduzido durante o período da pandemia. Segundo o gestor administrativo do projeto, o farmacêutico Ricardo Cauchioli, a queda no movimento dificulta a manutenção da farmácia, no entanto, ele ressalta que a ajuda da comunidade acadêmica pode ser fundamental.

“Temos trabalhado há um tempo com o delivery, dentro do campus, mas intensificando os esforços para sair dos muros da instituição também. Gostaríamos de contar com o apoio das pessoas que trabalham na universidade e de estudantes que moram na residência para prestigiar a farmácia nesse momento de dificuldade para todos”, explica Ricardo Cauchioli.

Função pedagógica

Destaque em reportagem da Agência de Notícia (Agecom/UFRN) publicada em novembro de 2018, a Farmácia Escola, além de um serviço importante à disposição de estudantes, servidores, professores e demais frequentadores do campus universitário, tem função essencial na formação de futuros profissionais da área farmacêutica.

Coordenador pedagógico do projeto, Júlio Mendes, professor do Departamento de Farmácia da UFRN, explica que se trata de um estabelecimento de saúde que desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de drogaria e dispensação de medicamentos, constituindo-se um campo de estágio obrigatório. Segundo Júlio, o objetivo é a capacitação dos estudantes a fim de torná-los aptos a atuar no mercado profissional.

“Neste contexto, a Farmácia Escola da UFRN é um modelo exemplar de integração serviço e comunidade, atendendo a milhares de pessoas que transitam no Campus Universitário, sendo um local essencial para os estudantes desenvolverem e praticarem efetivamente a profissão farmacêutica e, ao mesmo tempo, prestarem serviços de qualidade para a sociedade”, comenta o professor.

Para conhecer os serviços e produtos oferecidos pela Farmácia Escola da UFRN, basta acessar o perfil @farmaciaescola no Instagram. Também é possível entrar em contato pelo telefone (84) 3342-2543 ou pelo WhatsApp. O atendimento físico durante o período de pandemia acontece das 8h às 17h.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







UFRN participa de campanha de arrecadação para sistema prisional do RN

28/04/2020 15:45

Cícero Oliveira

Diante da pandemia da Covid-19, o grupo de pesquisa Violência, Trabalho e Ilegalismo, vinculado ao Departamento de Políticas Públicas e ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais da UFRN, e o Motyrum penitenciário, ambos da UFRN, estão participando de uma campanha para arrecadação de materiais de limpeza e higiene pessoal para o sistema prisional do Rio Grande do Norte. A ação é realizada em parceria com diversas organizações da sociedade civil do estado. Os pontos de coleta estão instalados na Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), localizada no Centro Administrativo do Estado, e a Arquidiocese de Natal, nas Rocas. 

Os produtos recomendados para doação na campanha são: sabonete, álcool 70%, álcool em gel 70%, desinfetante, detergente e água sanitária. Na Sesap, a entrega deve ser feita das 8h30 às 18h, e na Arquidiocese, das 8h às 12h, da segunda a sexta-feira.

Por se tratar de um problema de saúde pública, a pandemia do coronavírus deve ser combatida em toda a sociedade. Para os organizadores da campanha, essa questão é mais acentuada no sistema prisional, onde a população encarcerada já possui uma condição de vulnerabilidade maior, por estar em um ambiente fechado e com muitas pessoas.

Dessa forma, o risco de contágio e transmissão pode ser aumentado, o que pode levar a proliferação do vírus também para policiais, agentes penitenciários, profissionais dos hospitais prisionais e suas famílias e a comunidade como um todo. 

Entre os meios de prevenção da Covid-19 está a adoção e reforço nas medidas de higiene e limpeza de ambientes e pessoas, daí a relevância da campanha. O Rio Grande do Norte possui uma população carcerária de cerca de 10 mil internos, distribuídos em 17 unidades prisionais.  

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

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