UFRN firma nova parceria com instituição europeia
O Termo de Cooperação entre a Dublin City University (DCU) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi entregue oficialmente na manhã desta quarta-feira, 28, na Sala de Reuniões, pelos professores Theo Lynn e Pierangelo Rosati ao reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo. A parceria é fruto de uma aproximação fruto do World Technology Universities Network – Exchanges Grants (WTUN), rede mundial de cooperação entre universidades, que busca aproximar instituições emergentes e que propiciou, em 2018, a cooperação de trabalhos científicos entre pesquisadores da DCU e da UFRN.
“Tanto o WTUN como este termo de cooperação abrem portas importantes para a troca de experiências e oportunidades de pesquisa, potencializando assim a internacionalização da UFRN. Na época, para termos uma ideia, fomos única universidade brasileira contemplada com bolsas pelo projeto”, colocou o professor do Instituto Metrópole Digital (IMD), Ivanovitch Medeiros Dantas da Silva, cujos trabalhos se debruçam sobre aspectos no contexto da Internet das Coisas Industriais. Além dele, o docente Marcelo Augusto Costa Fernandes, do Departamento de Engenharia da Computação (DCA) também foi contemplado em 2018 com uma bolsa na Coventry University, na Inglaterra.
O reitor da UFRN especificou que um dos eixos de atuação da Universidade nos próximos anos será justamente alcançar a excelência acadêmica, e um dos meios é o fortalecimento da internacionalização. Representantes da Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq) e da Secretaria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (SRI) estiveram presentes. Na oportunidade, o secretário da SRI, Márcio Venício, afirmou que o estreitamento das relações é uma das demandas inerentes ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de atingir as metas do Plano Estratégico de Internacionalização.
WTUN
Lançada em 2017 durante o segundo Congresso Mundial de Universidades Tecnológicas, a World Technology Universities Network é uma rede global de universidades de tecnologia comprometidas com pesquisas avançadas e voltadas para desafios, com benefícios diretos para as pessoas e a sociedade, com uma educação focada na disseminação de uma cultura de cidadãos globais.
A WTUN tem, como alguns de seus objetivos, promover a mobilidade e oportunidades de cidadania global, colaborar em pesquisa e transferência de conhecimento para enfrentar desafios globais, facilitar as ligações entre as universidades, a indústria de tecnologia do mundo e as Organizações Não-Governamentais. Para atingi-los, busca intercâmbios entre universidades membros com pesquisa colaborativa, facilitando as ligações entre as instituições.
Fonte: Agecom/UFRN.
Ceres Currais Novos realiza Encontro Universitário de Hispanidades
O Encuentro Universitario de Hispanidad (EUH) está com chamada aberta para submissão de resumos dos trabalhos acadêmicos até esta sexta-feira, 30. Os resumos precisam seguir as normas estipuladas pela comissão organizadora e devem ser enviados exclusivamente para o endereço euh2019@gmail.com. O evento é uma iniciativa dos alunos do curso de Letras Espanhol do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN), campus Currais Novos.
O Encuentro já está em sua nona edição e este ano traz como tema Ensino e Formação Docente, pretendendo colocar em discussão várias temáticas referentes ao ensino de línguas estrangeiras, como interculturalidade, ensino de gramática e avaliação. O evento só acontece em outubro, mas as inscrições já estão abertas e são divididas em modalidades diferentes. A primeira etapa se encerra no próximo sábado, dia 31.
O EUH é uma iniciativa acadêmica que conta com palestras, mesas-redondas e apresentações de trabalhos. Embora seja organizado e dirigido a estudantes, graduandos e pós-graduandos no ensino de Língua Espanhola, esta edição estará aberta para trabalhos que contemplem o ensino de outras línguas, como Português e Inglês.
Para saber mais informações a respeito das normas de submissão e realizar inscrição no evento, basta acessar o site do projeto.
Fonte: Agecom/UFRN.
Cientistas da UFRN são empossados na Academia Brasileira de Ciências
Os cientistas Luiz Felipe Cavalcanti Pereira e Felipe Bohn, ambos do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE/UFRN), foram empossados nesta quarta-feira, 28, como novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Eles e outros três pesquisadores integram os novos quadros da instituição representando a região Nordeste e o Espírito Santo. A solenidade aconteceu durante todo o dia no auditório do Instituto Internacional de Física (IIF/UFRN) e contou com a presença do reitor José Daniel Diniz, cientistas de várias áreas, representantes da ABC e do governo do Estado.
O professor Luiz Felipe Cavalcanti Pereira, disse que é uma honra o reconhecimento da Academia Brasileira de Ciências que reúne os cientistas mais importantes do País em todas as áreas. “Como fomos eleitos na categoria de afiliados, que são pessoas que tem menos de 40 anos, quer dizer que eles não estão tão preocupados assim com que a gente já fez, mas estão olhando principalmente para o que eles acham que a gente tem capacidade de fazer no futuro pela ciência nacional” adiantou.
Segundo ele, a posse foi um grande reconhecimento para o DFTE, pois são dois membros afiliados de uma vez. “É a primeira vez que temos membros afiliados do Departamento de Física e somos logo dois. Atualmente, na UFRN, somos os únicos filiados nessa categoria de jovens. Já houve no passado, e isso é um sinal de que a série de investimentos que foram feitos no Departamento há alguns anos, tanto em equipamentos e infraestrutura, quanto em contratações, deu resultado”, complementou Luiz Pereira.
Fonte: AGECOM/UFRN.
Pesquisa no RN estuda microalgas como fonte de biocombustível
Uma pesquisa desenvolvida no Rio Grande do Norte quer ser uma das força-motrizes da Petrobras para alavancar as microalgas como uma nova fonte de biocombustível no país. Tocada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em parceria com a estatal, o objetivo é fazer com que as microalgas sejam uma alternativa aos combustíveis derivados do petróleo, que possa ser utilizada em carros ou em qualquer outro veículo com motor a diesel.
Uso de microalgas como biocombustível vem sendo pensado na comunidade científica de vários países há décadas. As atividades da planta piloto estão sendo feitas na fazenda Samisa, na zona rural de Extremoz, na Grande Natal, localidade onde a UFRN desenvolve outros projetos de ordem biológica e química. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE visitou as instalações da fazenda. Ao todo, são oito tanques abertos com algas do tipo raceways. Destes, o complexo conta com quatro de 4 mil litros e dois de 20 mil litros. As algas são enviadas, mensalmente, a outras duas universidades parceiras do projeto: a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O uso das microalgas como fonte de biomassa para produção de biocombustível vem sendo cogitado pela comunidade científica há décadas e já vem dando resultados em países do mundo inteiro. As pesquisas começaram nos Estados Unidos e no Japão, nas décadas de 70 e 80. Entre as vantagens citadas pelos pesquisadores para o uso das microalgas ao invés de outras matérias-primas de fontes renováveis, são o fato delas não precisarem de larga escala para produção, não ter sazonalidade, isto é, há uma safra contínua, além de não depender de condições específicas de solo. Aliado a isso, a produção da microalga, que não precisa de grandes extensões para cultivo; contribui para a redução do gás carbônico (CO2) do ar. Se você pensar que o RN pode desenvolver cultivo de algas, a vocação está testada. Imagine que um fazendeiro do RN nos procure para montar uma fazenda de microalgas para vender biomassa.
Os resultados que temos aqui são reais em condições normais de temperatura e pressão. Eu não tenho laboratório abrigado, circuito fechado.”, explica o professor Graco Aurélio Viana à TN. Só no ano passado, por exemplo, foram produzidos 2.042 quilos da microalga, que são enviadas às universidades justamente para retirada do óleo vegetal e viabilização do combustível. “O resíduo é zero. A gente tira o óleo e o que resta da alga é utilizada para ração animal e viabilização de fertilizante”, explica o coordenador científico do projeto pela Petrobras, Leonardo Bacellar. O projeto teve a sua concepção iniciada em 2010, por meio de solicitação da própria Petrobras e fazendo parte ainda do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), criado em 2004. Em 2012 o projeto chegou a passar por dificuldades financeiras, mas conseguiu seguir em frente após aporte financeiro da estatal petrolífera e segue produzindo a biomassa.
As expectativas é de que a geração ultrapasse as três toneladas em 2019. “A gente manda, em média, 200 a 250 quilos por mês para Viçosa para eles extraírem o óleo. Quem mais produz biomassa para biocombustíveis somos nós”, reforça Graco Aurélio Viana. O projeto, inclusive, chegou a vencer o Prêmio de Inovação Tecnológica, no ano passado, promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O objetivo é reconhecer resultados associados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis desenvolvidos no Brasil por instituições de pesquisa credenciadas pela ANP. Encarado pela Petrobras como a nova possibilidade aos combustíveis fósseis, Leonardo Bacellar explica ainda que as próximas etapas do projeto, além de aumentar a escala dos tanques, é levar os resultados e sistemas para um modelo econômico conceitual, para avaliar a economicidade do produto. Ainda não há um prazo para essa questão.
Números
2.042 kg é a quantidade de microalgas produzidas em 2018 pelo projeto
3.000 é a projeção para 2019
200 a 250kg é a média mensal de algas enviadas às universidades parceiras
Fonte: Tribuna do Norte.
Oportunidade de mestrado e doutorado em Ciências Contábeis na UFPB
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) oferta 29 vagas, sendo 18 para mestrado e 11 para doutorado. De acordo com o edital, as inscrições deverão ser realizadas de 16 a 25 de setembro, por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da UFPB.
Das vagas oferecidas, 20% serão destinadas a candidatos autodeclarados ou oriundos de população negra, povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e pessoas com deficiência.
Os projetos devem atender a uma destas três linhas de pesquisa: “Informação Contábil para Usuários Internos”, “Informação Contábil para Usuários Externos” e “Informação Contábil para Setor Público”.
A seleção para mestrado contará com três etapas: Análise do Currículo; Elaboração de redação sobre um tema atual e relevante relacionado à contabilidade; e Entrevista, Apresentação e Arguição do Projeto de Pesquisa. Para doutorado, serão duas etapas: Análise do Currículo e Entrevista, Apresentação e Arguição do Projeto de Pesquisa.
A divulgação do resultado final será em 29 de novembro, na página do programa. As matrículas, em 2 e 3 de março. Outras informações pelo telefone (83) 3216.7285 ou pelo e-mail processoseletivoppgcc@gmail.com.
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC)
Fonte: Ascom da UFPB
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli