Seminário sobre Psicologia e Políticas Sociais acontece em setembro
O III Seminário Potiguar de Psicologia e Políticas Sociais, realizado pelo Grupo de Pesquisas Marxismo & Educação (GPM&E), continua com as inscrições abertas. A terceira edição do evento tem como tema central Psicologia e Políticas Sociais: conservadorismo em tempos de capital de barbárie e acontece entre os dias 11 e 13 de setembro.
A programação do evento está composta de conferências, mesas-redondas e oficinas, com a finalidade de discutir, com profissionais que estejam atuando no campo das políticas sociais e estudantes interessados, as problemáticas atuais e o desenvolvimento de práticas, além de questões concernentes à saúde, assistência social e segurança pública.
O Seminário tem início às 9h do dia 11, no Instituto Ágora, com a conferência de abertura Entre Milícias, Fé e Família: o estado brasileiro na contramão da democracia, ministrada pelo professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Fernando Lacerda.
As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa). Para outras informações, acesse a página do evento no Facebook ou pelo e-mail: sempps.procad@gmail.com.
Fonte: Agecom.
O cérebro durante a atividade física
Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) descreve como áreas superficiais e profundas do cérebro são ativadas e desativadas quando a pessoa realiza exercício em baixa e alta intensidade. Além das responsáveis pelo controle motor, foram identificadas regiões profundas que integram a regulação homeostática e afetiva do organismo. O estudo mostra ainda como áreas de controle cognitivo são desativadas quando a intensidade da atividade aumenta.
O professor do Departamento de Educação Física da UFRN, Eduardo Fontes, assina a pesquisa como primeiro autor na revista British Journal of Sports Medicine, principal periódico sobre Medicina Esportiva no mundo. Intitulado Modulação de áreas cerebrais corticais e subcorticais durante baixa e alta intensidades de exercício, em tradução livre, a publicação pode ser lida aqui.
Segundo o professor, é possível apontar aplicações práticas decorrentes das descobertas apresentadas no artigo. “Esses resultados podem fundamentar tanto o desempenho de atletas de alto nível como contribuir para tratamentos de doenças mentais através do exercício”, explica Eduardo.
Para esta pesquisa, a coleta de dados aconteceu na Universidade de Campinas (Unicamp), e o tratamento das informações e a preparação do manuscrito se deu na UFRN. O trabalho envolveu estudantes das pós-graduações em Ciências da Saúde e em Educação Física, bem como um pesquisador da África do Sul.
NEUROex
No Grupo de Estudos em Atividade Física, Cognição e Comportamento (NEUROex), coordenado por Eduardo Fontes, as pesquisas são voltadas a entender a interação do cérebro e o exercício, além de conhecer os benefícios à saúde mental oferecidos pela atividade física. De acordo com o professor, o suporte do Departamento de Educação Física, do Centro de Ciências da Saúde e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem sido determinante no avanço dos estudos e na formação dos estudantes.
“Acreditamos que o fato de publicarmos em uma revista tão renomada indique a alta qualidade de estudos científicos produzidos em nosso departamento. Esperamos que esse trabalho ajude a fortalecer a produção de conhecimento em nossos cursos de pós-graduação, assim como incentive a formação acadêmica e profissional de nossos alunos”, declara Eduardo.
Também assinam o artigo Henrique Bortolloti e Kell G. Costa, alunos de Eduardo, os colaboradores Brunno Campos, Gabriela Castanho, Li Li Min (Unicamp) e Rodrigo Hohl (Universidade Federal de Juiz de Fora) e o professor Timothy Noakes, da Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul).
Fonte: Agecom/UfRN.
CONFIES celebra avanço da PEC que flexibiliza uso de recursos próprios pelas universidades
O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, se reuniu nesta quarta-feira, 21, com a deputada Luisa Canziani (PTB-PR), autora da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nº 24/2019 – que assegura mais autonomia de gastos de recursos próprios arrecadados por universidades e institutos federais. A proposta, aprovada por unanimidade, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), tem o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB).
Além de Peregrino, participaram do encontro – realizado no gabinete da parlamentar – a reitora da UFRJ, Denise Carvalho, o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da mesma universidade, Eduardo Raupp de Vargas; e o ex-deputado Alex Canziani, pai da deputada Luisa.
O presidente do CONFIES defendeu o avanço da tramitação da PEC e avaliou que a aprovação da medida representará “um grande alento para as nossas IFES (Instituições Federais de Ensino Superior”. A PEC nº 24 é um dos itens da pauta da Iniciativa para a Ciência e a Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), criada em maio deste ano, que tem como conselho diretor oito instituições cientificas, entre as quais o CONFIES.
Tramitação
O próximo passo da PEC será a criação de uma Comissão Especial para analisar o conteúdo da proposta que tem prazo de 40 sessões para finalizar os trabalhos. Em seguida, seguirá para avaliação do plenário.
Flexibilidade
A PEC propõe excluir dos limites individuais das despesas primárias aquelas que são financiadas por receita própria, de convênios ou doações. Hoje, apesar de pertencer à unidade orçamentária arrecadadora, os recursos próprios gerados pelas universidades não são revertidos integralmente para seus orçamentos.
“Com a PEC, as instituições federais serão estimuladas à geração desses recursos e ganharão flexibilidade para sua utilização. Isso significa que as universidades poderão angariar mais verba para pesquisa, para desenvolver cursos de pós-graduação profissional, para interagir com outros segmentos da sociedade, atender as suas demandas e receber a contrapartida pelo trabalho adicional por elas desenvolvido – seja por demanda especifica ou por doação”, defende a autora.
Fonte: Confies.
2020 pode ser o ano da tecnologia voltada para a longevidade
Ano passado, Apple, Amazon, Google, Microsoft e Facebook tiveram 41% do seu faturamento nos Estados Unidos – algo em torno de 150 bilhões de dólares, o equivalente a 600 bi de reais – vinculados ao chamado “mercado da longevidade”. Traduzindo: o público acima dos 50 anos está cada vez mais ativo, presente e sedento de ferramentas e informações voltadas para um envelhecimento saudável. E quando se fala de bem-estar nessa fase da vida, estamos nos referindo a quatro pilares que merecem atenção: físico, mental, social e financeiro.
Diante desse cenário, será realizado em Londres, em abril do ano que vem, a segunda edição do Longevity Leaders World Congress. O evento reunirá as maiores autoridades mundiais no campo da longevidade, de cientistas a investidores e CEOs de empresas de seguros. Seus organizadores apostam que 2020 será o ano em que a “age tech”, isto é, a tecnologia a serviço do envelhecimento, ganhará tanta visibilidade quanto as “fintechs”, as startups financeiras que são as queridinhas do mercado.
O congresso pretende se debruçar sobre um tripé: a ciência do envelhecimento (ageing science) e seu potencial de novos tratamentos que aumentem a expectativa de vida; bem-estar na velhice (ageing well), que inclui os produtos e serviços voltados para este segmento; e os riscos da longevidade (longevity risk), com as métricas do impacto econômico desse processo. Afinal, uma humanidade mais longeva exige saídas para viabilizar que as pessoas tenham a segurança financeira de que precisam.
Um dos participantes é Aubrey de Grey, polêmico cientista inglês que trabalha com a proposta de uma medicina regenerativa, capaz de “derrotar” o processo de envelhecimento. Ele esteve na primeira edição, realizada em fevereiro deste ano, e prevê que, em menos de duas décadas, haverá tratamentos capazes de reparar os danos causados pelo passar dos anos antes que se transformem em patologias. Na sua opinião, isso derrubará o que chama de “fatalismo” de imaginar que a idade cronológica avançada de uma pessoa significa que sua vida está perto do fim. “Se não formos nesta direção estaremos condenando um monte de gente a uma morte prematura, e isso para mim é imoral”, diz.
Por volta de 2050, haverá no planeta mais gente acima dos 60 do que crianças e jovens entre dez e 24 anos. O poder de consumo dos idosos estará na casa dos 17 trilhões de dólares (a astronômica cifra de quase 70 trilhões de reais), mas o envelhecimento da população mundial terá impacto em todos os setores: trabalho, lazer, finanças, serviços de saúde, educação. As políticas públicas e o mundo dos negócios ainda engatinham quando se trata do tema, mas essa já é uma realidade que demanda ações a serem postas em prática o quanto antes.
Fonte: Mariza Tavares/ G1.
UFRN realiza primeiro seminário sobre saúde do idoso
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o projeto Nazaré – amor pela futurIdade, vinculado a Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA) da UFRN, realiza o primeiro seminário multiprofissional sobre saúde do idoso, em prol do Lar da Vovozinha. O evento acontece no dia 31 de agosto, das 7h às 17h20, no Anfiteatro dos Peixes, localizado no Centro de Biociências (CB). As inscrições vão até 26 de agosto e as vagas são limitadas.
A ação é aberta a estudantes universitários e profissionais de qualquer área de conhecimento. Os interessados devem se inscrever preenchendo o formulário e efetuando o pagamento de R$ 30, caso seja universitário, ou R$ 60, para os profissionais. Todo lucro será voltado para o Lar da Vovozinha. A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) emitirá certificado de 10 horas para os participantes. Mais informações, contactar o número (84) 9 87405144.
Fonte: Agecom.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli