Editora Universitária comemora 58 anos

06/02/2020 12:13


A Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EDUFRN) completa 58 anos nesta quinta-feira, 6. Considerada atualmente a maior editora do estado, suas produções não se restringem ao universo acadêmico e abrangem também a literatura potiguar. Desde 1962, vem cumprindo o papel de disseminar o conhecimento científico e a cultura norte-rio-grandense.

De acordo com Graco Viana, diretor da EDUFRN, a missão da Editora é publicar a produção técnico-científica da UFRN e estimular a existência de novos caminhos que adentrem na cultura do estado. Ele defende que “é necessário mostrar o quanto a universidade é importante em termos de produção cultural. A Editora tem um longo caminho e jamais pode pensar em parar”.

A fim de acrescentar ainda mais ao acervo da sua história, para 2020, a EDUFRN possui um projeto de reedição de publicações sobre João Cabral de Melo Neto, em homenagem ao seu centenário. O livro Travessia Poética: temáticas do tempo na poesia de João Cabral, de Rosanne Bezerra de Araújo, será uma das obras contempladas com a reedição comemorativa.

Outra iniciativa da EDUFRN, o Seminário de Editoras Universitárias Potiguares (SEDUP) entra no calendário da Editora neste ano. O evento foi pensado para discutir os objetivos e também as dificuldades comuns às editoras do meio público. Segundo Helton Rubiano, vice-diretor da Editora, “o SEDUP foi idealizado com o propósito de socializar os problemas enfrentados por meio do compartilhamento de experiências”, visando o aperfeiçoamento das práticas editoriais. As editoras do IFRN, da UERN e da UFERSA se unem à EDUFRN, no dia 6 de março, para discutirem seu papel no cenário potiguar, junto ao professor Plínio Martins Filho, ex-diretor da Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP).

Além das reedições comemorativas, do SEDUP e dos editais que estão abertos para publicação em suas cinco linhas editoriais, a EDUFRN pretende realizar um concurso literário aberto aos escritores potiguares, com o objetivo de “fomentar o cenário literário do estado”, como conta Helton Rubiano. Ele afirmou também que a editora pretende lançar seu primeiro audiolivro em 2020, alinhada ao compromisso da UFRN em disseminar a inclusão como política institucional.

Fonte: EDUFRN.


   
   







Colaboradores da FUNPEC participam de palestra sobre Fevereiro Laranja

06/02/2020 11:49



Na manhã desta quinta (06), colaboradores da FUNPEC participaram de uma palestra, dentro do Programa Integração & Saúde, sobre o Fevereiro Laranja! O mês tem o objetivo de informar sobre a conscientização e combate à leucemia! A palestra foi ministrado pelo médico Igor Belarmino.


Fevereiro Laranja

Fevereiro também é um mês de conscientização e a cor laranja ganha destaque, trazendo uma importante mensagem de conscientização, a campanha Fevereiro Laranja: mês de combate à leucemia. A leucemia é uma doença que se inicia na medula óssea, onde o sangue é produzido.

A campanha alerta sobre a prevenção e, consequentemente, frisa a importância da doação de medula óssea. Prevenção: os exames de rotina se enquadram na prevenção da leucemia. É necessária atenção para qualquer alteração no sangue que possa surgir nestes exames e caso exista suspeita da leucemia, é realizado um exame chamado mielograma, no qual é coletado uma pequena quantidade de medula óssea e se o resultado for positivo, o tratamento deve der iniciado imediatamente.

Sintomas: os sintomas se apresentam de formas variadas como sangramento nas gengivas e no nariz, inchaço no pescoço, cansaço, dores nos ossos e nas articulações, febres que podem vir acompanhadas de suores noturnos, perda de peso, aparecimento de manchas rochas ou avermelhadas na pele, palpitações e sensações incômodas na região abdominal.

Causa: a proliferação de células anormais na medula óssea é a causa da leucemia. Neste processo, a formação de células saudáveis acaba sendo substituída pelas células cancerígenas.

Tratamento: o tratamento tem a intenção de anular as células cancerígenas e retornar à produção das células sadias. Durante o tratamento é administrada a medicação quimioterápica, há um controle das infecções, das hemorragias e um foco maior no cuidado da doença no Sistema Nervoso Central, o que abrange o cérebro e a medula espinhal. Após o controle da doença, se necessário, é aconselhável o transplante de medula óssea.

Como é realizado o transplante: o transplante não ocorre por processo cirúrgico e pode ter início com células do próprio paciente (transplante autólogo), ou com as células do doador (transplante alogênico).

A doação se inicia quando o doador procura o hemocentro de sua cidade, retira cinco ml de sangue e assina um termo de consentimento da coleta deste material. Seus dados são armazenados no banco e se algum dia for compatível com um paciente que necessite do transplante, este doador é chamado pelo hemocentro para fazer mais alguns exames que constem que está bem de saúde. Após essa etapa e confirmada as boas condições de doação, o doador é internado e irá passar por um destes dois processos:

• Por pulsão: retirada da medula óssea pelo osso da bacia com uma agulha.

• Por aférese: com a administração de um medicamento as células sadias se proliferam e a doação é realizado como uma doação de sangue.

A doação é muito importante, pois a cada cem mil pacientes, apenas um doador é compatível. Devido a essa estatística, quanto mais doadores tiver, maiores serão as probabilidades de compatibilidade entre as pessoas.

O transplante de medula óssea é um gesto de amor. Doe vida, doe medula óssea.



   
   







Professor do Ceres é contemplado com bolsa de produtividade CNPq

05/02/2020 17:15


Com uma pesquisa voltada para Patrimônio Geomorfológico, o professor de Geografia do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó, Marco Túlio Mendonça Diniz, foi contemplado com uma bolsa de produtividade em pesquisa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A bolsa tem como proposta valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento e incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de qualidade. 

Para que a bolsa seja concedida, o pesquisador precisa atender a quatro critérios de julgamento, que são: mérito científico, originalidade e relevância do projeto para o desenvolvimento científico e tecnológico do país; a relevância, originalidade, repercussão e caráter inovador da produção científica, tecnológica, acadêmica e artística; a atuação do pesquisador na formação de recursos humanos; e inserção nacional e internacional do pesquisador e sua atuação em atividades em várias áreas, como gestão científica, tecnológica e acadêmica, e ainda participação em projetos e/ou redes de pesquisa. 

O CNPq avalia toda a trajetória do pesquisador, como perfil de liderança, currículo e publicações e, com base nesses aspectos, é que as bolsas são concedidas. Na UFRN, cerca de 180 professores são bolsistas de produtividade CNPq, ou seja, em torno de 8% dos docentes da instituição.

Para a pró-reitora de Pesquisa da UFRN, Sibele Berenice Castellã Pergher, a concessão de bolsas de produtividade do CNPq tem uma grande relevância para a instituição, pois é um selo de qualidade, um reconhecimento da qualidade do pesquisador, o que influencia em vários processos na UFRN, a exemplo da avaliação das pós-graduações, quando é levado em consideração a quantidade de bolsistas do CNPq que o programa possui.

E se tratando de um professor de um campus do interior, essa conquista tem uma dimensão bem maior. “O pessoal que está no campus do interior tem muito mais dificuldades de desenvolver suas atividades, por isso existem políticas da instituição que direcionam ações para essas unidades”, destaca a professora. Sibele destaca que a concessão dessa bolsa mostra que os campi do interior estão conseguindo desenvolver pesquisas de destaque e inovação. “O professor Marco Túlio é muito atuante. Não é a primeira vez que ele tentou essa bolsa e agora tem o reconhecimento de todo seu esforço”, reconhece.  

Para Marco Túlio, a concessão dessa bolsa é um reconhecimento de mérito do pesquisador. “É difícil conseguir a bolsa do CNPq e mais ainda para quem trabalha com pesquisa no interior, devido a maior dificuldade de deslocamento para participação em bancas em outras universidades e congressos científicos, uma vez que não há aeroporto em Caicó”, ressalta.

A pesquisa selecionada para receber a bolsa é realizada há dois anos e é inserida numas das áreas de inovação dentro da geografia — a de Patrimônio Geomorfológico. Marco Túlio reconhece que a sociedade já tem uma noção bem difundida de conservação do patrimônio natural no ponto de vista de proteção da vida, havendo uma preocupação em cuidar de animais em extinção, florestas, entre outros. Contudo, nessa nova área, a geodiversidade, que visa à proteção do patrimônio não vivo (rochas, paisagens, relevos), ainda tem muito campo a ser pesquisado. “É uma área bem promissora para pesquisa, com muitas lacunas ainda a serem preenchidas”, destaca.

A bolsa vai possibilitar uma ampliação nas pesquisas sobre o Patrimônio Geomorfológico. Inicialmente, o professor Marco Túlio, que coordena o Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física (Laggef), receberá a bolsa por 36 meses, com possibilidade de renovação para outros períodos, dependendo de sua produção científica, tecnológica e de inovação.

Fonte: Agecom/UFRN;


   
   







LAIS/UFRN integra grupo para melhoria auditiva em crianças

05/02/2020 15:30


Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que 466 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência auditiva. Destes, 34 milhões estão na faixa-etária de 0 a 15 anos. Mesmo com números tão alarmantes, cerca de 60% dessas deficiências auditivas seriam possíveis de prevenção havendo o diagnóstico no tempo adequado. 

Para propor as melhores práticas da saúde auditiva de crianças em idade escolar, há o grupo de trabalho de trabalho Coalition for Global Hearing Health, coordenador pela professora e da Universidade de Illinois, Estados Unidos, King Chung, que, na última semana, convidou a pesquisadora do LAIS/UFRN, Sheila Andreoli Balen, para integrar o grupo. 

O objetivo desse órgão sem fins lucrativos é melhorar a saúde auditiva e a vida de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, especialmente aquelas em comunidades de baixa e média renda, por meio da defesa de políticas públicas apropriadas e relevantes em todo o mundo, da definição de boas práticas e disseminação de recursos, bem como da educação e capacitação de profissionais, familiares e membros da comunidade. O órgão atual, diretamente, em parceria com diferentes ações e atividades da Organização Mundial de Saúde. 

A qualidade da audição e a acessibilidade auditiva no contexto escolar podem determinar bons processos de aprendizagem ou gerar dificuldades nesse processo, estando por trás de dificuldades escolares, reprovações e evasão escolar. 

O Brasil, desde 2007, tem uma Política Interministerial envolvendo Ministério da Saúde e da Educação no Programa Saúde do Escolar (PSE), e uma das metas desse programa refere-se a saúde auditiva escolar, que visa a realizar ações de promoção da saúde auditiva e à identificação de educandos com possíveis sinais de alteração.

Fonte: Ascom/LAIS;


   
   







UFRN preenche 71% das vagas na primeira chamada do Sisu

05/02/2020 14:15


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) finalizou, na última segunda-feira, 3, o cadastramento dos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No total, foram atendidos 4.922 alunos, que ocuparam 71% das vagas ofertadas para ingresso em 2020. Cerca de 2 mil vagas remanescentes serão preenchidas nas próximas chamadas, para as quais os candidatos devem demonstrar interesse em integrar a lista de espera do Sisu. O procedimento pode ser realizado até esta terça-feira, 4, no portal do Ministério da Educação (MEC).

A convocação da segunda chamada na UFRN acontecerá na segunda-feira, 10. O cadastramento será realizado entre os dias 12 e 15, na Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) do campus central, para os aprovados e suplentes de cursos dos campi de Natal e Macaíba, enquanto os convocados para o campus Caicó serão recebidos de 12 a 14 de fevereiro no Centro Regional de Ensino Superior de Caicó (CERES-Caicó). Os novos alunos dos campi de Currais Novos e Santa Cruz serão atendidos entre os dias 12 e 13 no CERES-Currais Novos e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), respectivamente.

O atendimento acontecerá das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h,  dividido de acordo com os cursos, conforme calendário definido em edital. O documento está disponível no Portal do Candidato, no qual os interessados têm acesso ao cronograma de convocações, quadro de vagas, entre outras informações do Sisu na UFRN. A instituição oferece o total de 6.933 vagas para 107 cursos de graduação nos campi de Natal, Macaíba, Currais Novos, Caicó e Santa Cruz, sendo 4.649 vagas para o primeiro semestre e 2.284 para o segundo período letivo.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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