CRI e IMT realizam eventos voltados para a Mucopolissacaridose

11/02/2020 10:00


O Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado no mês de fevereiro, diante disso o Instituto de Medicina Tropical(IMT/UFRN) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do RN, promove eventos programados que tratam da Mucopolissacaridose (MPS), uma doença rara que é encontrada com frequência no Rio Grande do Norte.  Os eventos acontecem no dia 11 de fevereiro, terça-feira. A partir das 8h a serão realizados atendimentos com equipe multidisciplinar, no Centro Especializado em Reabilitação (CRI/CRA); e ás 19h, no Auditório das Aves no Centro de Biociências (CB/UFRN) um seminário sobre a doença. Além disso, para marcar a data, o RN realiza pela primeira vez a “Missa dos Raros”, que será celebrada no dia 1º de março, às 11h, na Catedral Metropolitana de Natal. 

Mutirão e Seminário

A Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência do Centro Especializado em Reabilitação (CRI/CRA) promove o 5º mutirão Mucopolissacaridose (MPS) do RN, com atendimento médico e multiprofissional, das 8h às 17h. Serão atendidos 20 pacientes que já realizam tratamento no CRI/CRA, a fim de avaliar o atual quadro de saúde e proporcionar novas orientações aos familiares e pacientes. Os atendimentos envolvem consultas com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro, psicólogo e médicos especialistas (neuropediatra, otorrinolaringologista, geneticista, ortopedista e dermatologista). 

Já à noite, no Auditório das Aves do CB, a partir das 19h, acontece o Seminário de Mucopolissacaridose do RN, que discutirá os múltiplos aspectos clínicos da doença. O evento é voltado para pediatras e profissionais de reabilitação do Estado, que devem preencher o formulário de inscrição. As inscrições são gratuitas. 

Sobre a Mucopolissacaridose 

A Mucopolissacaridose (MPS) é um grupo de doenças metabólicas raras que produz tanto anormalidades físicas quanto neurocognitivas. Sua frequência média é de um afetado em cada 150.000 habitantes e o Rio Grande do Norte possui uma das maiores prevalências nacionais, com municípios apresentando um caso para cada 1.500 habitantes. Algumas dessas doenças graves têm tratamento que garantem uma boa qualidade de vida aos pacientes por muitos anos, mas o diagnóstico precoce é fundamental.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







SRI abre vaga para bolsista de tradução em língua francesa

11/02/2020 09:30


A Secretaria de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está selecionando bolsistas para uma vaga de apoio técnico no setor de Apoio Linguístico exclusivamente para a língua francesa.

Como parte das atribuições da posição, o aluno deverá traduzir documentos e textos gerais do português para o francês e vice-versa, além de proporcionar um atendimento cordial ao público e fornecer suporte à Secretaria quando necessário.

A carga horária semanal é de 20 horas, durante o horário de funcionamento do setor: 7h30 às 11h30 – 12h30 às 16h30, com remuneração de R$400,00 (quatrocentos reais).

Destaca-se que, preferencialmente, a pessoa escolhida para a vaga possa permanecer no setor por, pelo menos, um ano. Assim, estarão aptos para a seleção apenas aqueles que estiverem cursando até o penúltimo período dos seus respectivos cursos.

Os candidatos deverão enviar suas inscrições para o endereço eletrônico secretaria@sri.ufrn.br com assunto SELEÇÃO SIMPLIFICADA – APOIO LINGUÍSTICO, até as 23:59h da próxima sexta-feira, dia 14 de fevereiro, informando o número de sua matrícula.

Para mais informações, consulte a chamada.

Fonte: Ascom/SRI.


   
   







FUNPEC participa de reunião de planejamento do Centro de Ciências da Saúde

11/02/2020 09:11

Anastácia Vaz

Na manhã desta segunda (10), o Diretor da FUNPEC, Prof. André Maitelli, participou da Semana de Avaliação e Planejamento 2020.1 do Centro de Ciências da Saúde da UFRN. O diretor da FUNPEC ministrou uma palestra sobre “Gestão de Projetos da FUNPEC”, para professores e alunos da UFRN, no auditório de Farmácia.

Na palestra, Prof. André Maitelli explicou o papel da Fundação junto à universidade. Ele pontuou todas as etapas de como desenvolver um projeto acadêmico, desde a concepção até à execução e prestação de contas. "Essa conversa é sempre importante para que professores e alunos entendam a importância da FUNPEC para a UFRN, bem como de como a Fundação pode ajudar os docentes a desenvolverem pesquisas e fomentar a ciência. Esse é o nosso papel", disse.



   
   







Pesquisa confirma efeito terapêutico do DMT

07/02/2020 16:00


Ansiedade e depressão estão entre os problemas de saúde que mais avançam no mundo, atingindo, juntos, quase 30 milhões de pessoas só no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os mecanismos dessas doenças ainda são obscuros e há um grande número de pacientes que não se beneficia dos medicamentos disponíveis no mercado. Os antidepressivos ainda são drogas consideradas controversas que causam dependência. Nos últimos anos, pesquisas têm buscado alternativas para esse problema, algumas com resultados promissores a partir de substâncias psicodélicas. 

Estudo realizado pelo Instituto do Cérebro (ICe/UFRN) usando 5-methoxy-N,N-dimethyltryptamine (5-MeO-DMT), substância extraída do veneno de alguns sapos, demonstrou que modelos animais induzidos a zumbido (tinnitus) apresentaram menos ansiedade para lidar com esta condição quando receberam uma única dose desse psicodélico. A pesquisa, publicada na revista inglesa Experimental Neurology, é fruto de um projeto de doutorado da estudante Jéssica Winne e de outros colaboradores, sob a supervisão do neurocientista Richardson Leão, chefe do Laboratório de Neurodinâmica. 

Durante o experimento, foi observado que animais de controle, que não receberam o 5-MeO-DMT, mostraram-se muito ansiosos na exploração de novos ambientes. Os que tomaram a dose do psicodélico, por outro lado, demonstraram resiliência à ansiedade, causada pela percepção do zumbido, e exploraram novos ambientes de maneira similar a animais saudáveis. 

De acordo com Richardson Leão, esse estudo é consequência do trabalho do estudante Rafael Lima, também realizado em seu laboratório, no qual foi demonstrado que uma única dose dessa mesma substância aumentava consideravelmente a criação de novos neurônios no cérebro, explicando o efeito benéfico tardio de antidepressivos. “Além do comportamento, a atividade elétrica do cérebro foi normalizada pelo mesmo tratamento”, afirma o neurocientista. 

O estudo do ICe não é o primeiro a mostrar resultados no mundo. O Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humano dos EUA, equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou pesquisas nas quais o alucinógeno Dietilamida do Ácido Lisérgico (LSD) foi administrado em pacientes com depressão severa. 

Por aqui, o ensaio clínico com 5-MeO-DMT ainda não é uma realidade. Segundo Jéssica Winne, o estudo no ICe foi realizado em animais e ainda existe um longo caminho até que esses compostos possam ser seguramente usados no tratamento de psicopatologias. Ela explica que, apesar de robustos, os estudos ainda engatinham e ninguém deve abandonar o tratamento com drogas clássicas sem o acompanhamento médico apropriado.

Fonte: Agecom/UFRN. 



   
   







Aluna da UFRN apresenta projeto de Nutrição em universidade do Canadá

07/02/2020 12:45


Reconhecido pela ONU, o Laboratório Horta Comunitária Nutrir (LabNutrir), do Departamento de Nutrição da UFRN, implanta, desde 2017, hortas pedagógicas em escolas da rede básica do Rio Grande do Norte, possibilitando uma alimentação saudável e uma nova consciência ambiental. Em 2020, atinge novo patamar estrangeiro. Em janeiro deste ano, Laura Brito Porciúncula, estudante de Nutrição da UFRN, atualmente em mobilidade acadêmica internacional, apresentou a metodologia do LabNutrir em seminário do Projeto Betinho, da Ryerson University, em Toronto, no Canadá.

Na oportunidade, a aluna apresentou artigo intitulado Soberania Alimentar, Democracia e Biodiversidade: LabNutrir – um laboratório vivo educacional a céu aberto, no qual aborda detalhes do primeiro laboratório a céu aberto do país. A apresentação reafirma o acordo de mobilidade entre a UFRN e a Ryerson University, que foi concretizado a partir de oportunidade buscada pela aluna.

Laura Brito conta que sempre quis estudar fora e que o interesse pela universidade canadense surgiu com o descobrimento de que há um projeto de horta na instituição, a Ryerson Urban Farm. “Para aplicar para a bolsa, a instituição que eu gostaria de ir deveria ter um acordo de mobilidade entre ela e a UFRN, e a Secretaria de Relações Internacionais foi a responsável por garantir que o acordo fosse implementado no meu caso”, afirma.

Participando do LabNutrir desde o segundo semestre de 2018, e atuando como monitora a partir do primeiro semestre de 2019, Laura comenta que fazer a apresentação foi desafiador, apesar de ser sobre um tema que ela tem familiaridade há mais de um ano. “Explanar pela primeira vez em inglês foi a questão que me desafiou, além do fato de que a plateia era extremamente diversificada entre acadêmicos da instituição que respeito bastante e pessoas que se interessaram pela temática”, diz.

A estudante ainda explica que a apresentação lhe deu a oportunidade de conhecer perspectivas diferentes sobre o projeto LabNutrir, além de exercitar sua capacidade de apresentação oral, essencial para sua vida profissional.

Há quatro meses no Canadá, Laura comenta que estar em Toronto significa entrar em contato com profissionais que são referência na área de Nutrição e com projetos parecidos com o desenvolvido no LabNutrir. Como o tema de agricultura urbana e sistemas alimentares sustentáveis está sendo uma pauta crescente no Canadá, Laura ainda tem a oportunidade de participar de conferências e workshops em torno do tema.

Futura nutricionista, Laura diz ainda que o LabNutrir foi sua porta para o mundo, ampliando sua visão profissional e pessoal quanto à alimentação, até o ponto em que a paixão a levou para fora do Brasil. “Estar aqui me proporciona oportunidades futuras mais realistas de bolsas de estudo, estágios e carreira no mercado de trabalho. Sou muito grata e espero que cada vez mais alunos tenham oportunidades como essa”, conclui.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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