Ciart realiza processo seletivo para novos alunos

03/02/2020 10:00

Anastácia Vaz

A Escola de Música da UFRN (EMUFRN) abre seleção de novos alunos para o Curso de Iniciação Artística (Ciart). Estruturado em três anos de duração, o Ciart oferece aulas de música para crianças entre seis e 10 anos de idade. As inscrições devem ser feitas de 7 a 14 de fevereiro por meio do Sigaa.  

As crianças que participam do Ciart são estimuladas, por meio de atividades específicas que trabalhem a sensibilidade artística como um todo e de forma integrada, a vivenciar a arte e, especialmente, a música. O curso busca promover uma consciência artístico-musical para as crianças. 

Estão sendo ofertadas 52 vagas para o 1° ano, distribuídas entre o turno matutino e vespertino, das quais 30% são destinadas ao atendimento exclusivo a servidores, docentes e técnico administrativos da EMUFRN e duas vagas, destinadas a crianças com deficiência ou necessidades educacionais especiais.   

A seleção para os ingressantes do 1° ano será feita por meio de sorteio público, realizado no dia 16 de fevereiro, às 10h, no Auditório Onofre Lopes, na EMUFRN. É necessária a presença da mãe, pai ou responsável no momento do sorteio. Para participar da seleção, a criança deve ter seis ou sete anos completos até o dia 31 de março.  

Já para o 2º e 3º anos, a quantidade de vagas dependerá da quantidade de alunos veteranos matriculados em cada turma, variando anualmente de acordo com desistências e alterações de turno. Atualmente, serão ofertadas cinco vagas para o 2° ano, apenas para o turno matutino, e para o 3° ano, serão duas vagas para o matutino e uma para o vespertino. A criança deve ter sete ou oito anos completos até 31 de março para ingressar no 2° ano. Já para o 3° ano, a criança deve ter oito ou nove anos completos até 31 de março. 

A seleção dos ingressantes do 2° e 3° ano será feita por meio da entrevista e teste de nivelamento, nos dias 18 e 19 de fevereiro, na sala da secretaria do Ciart, na EMUFRN. Os testes servem para verificar se a criança possui os conhecimentos musicais necessários para acompanhar a turma com os veteranos.

O Ciart é um curso de extensão da Escola de Música da UFRN. Iniciado em 1962, tem se estabelecido como forte impulsionador das práticas pedagógico-musicais no estado e na UFRN, abrangendo seu campo de atuação aos níveis do ensino, pesquisa e extensão. O trabalho busca, sobretudo, a valorização do ensino e aprendizagem da música como elementos essenciais na formação do cidadão.  

Para mais informações, consulte o edital.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Coronavírus: UFRN ajuda a preparar protocolo para o Estado

03/02/2020 09:42

Anastácia Vaz

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou nesta quinta-feira, 30, emergência de saúde pública de interesse internacional devido aos novos casos de coronavírus (2019 n-CoV). Na China, onde ele surgiu, já foram registradas 213 mortes e o número não para de crescer, assim como o índice de infectados, que já chega a quase 10 mil em 21 países. Mais de 40 milhões de pessoas estão com restrições de isolamento, numa tentativa dos governos de frear a epidemia que já chegou a outros 18 países, inclusive o Brasil. 

O Ministério da Saúde confirmou na quarta-feira, 29, nove casos suspeitos no país, inclusive um no município de Sobral, no Ceará. Segundo a Secretaria de Saúde daquele estado, o paciente passou 90 dias na China e retornou ao Brasil apresentando sintomas compatíveis com o protocolo da suspeita. Atualmente está em isolamento respiratório para evitar a transmissão, mas seu quadro é estável.

Os outros casos suspeitos foram identificados em São Paulo (3), Santa Catarina (2), Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1) e Paraná (1). O potiguar Rodrigo Duarte, 28 anos, mora em Wuhan, epicentro da epidemia, há quatro anos, assim como outros 59 brasileiros, mas não há nenhuma suspeita de infecção entre eles, até o momento.

Segundo a diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), a médica Selma Jerônimo, a preocupação internacional é com a facilidade da disseminação desse vírus em virtude de sua transmissão respiratória. “Dados recentes, coletados por pesquisadores chineses, mostraram que pessoas podem transmitir o vírus sem apresentar sintomas”, alerta. Essa informação reforça a necessidade de contenções e planejamento das estruturas de saúde dos países.

Selma explica que a UFRN tem uma função importante de ficar atenta a problemas novos, como esse, de forma a colaborar com os gestores em estratégias que consigam minimizar os potenciais efeitos caso a situação se concretize. “Nossa preocupação é alertar sobre a necessidade de estabelecer mecanismos que assegurem o tratamento necessário para as pessoas, no caso do vírus chegar por aqui”, completou.

O governo do estado divulgou uma Nota Técnica com as medidas de precaução e orientações a respeito do novo coronavírus, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Equipes da saúde estadual, com apoio da UFRN, elaboraram um Protocolo Clínico para Manejo de Pacientes com 2019-nCOV para ajudar as equipes e unidades de saúde a agirem, caso o vírus chegue ao RN.

O hospital de referência do Estado para esse atendimento é o Giselda Trigueiro, atualmente dirigido pelo médico infectologista André Prudente, professor do Departamento de Infectologia da UFRN. Ele, assim como o próprio Departamento de Infectologia da UFRN, participou diretamente da elaboração desse protocolo.

O documento, que também segue padrões internacionais, traz, didaticamente, orientações para a classificação de casos, critérios de internação, medidas de prevenção e controle no ambiente hospitalar. Ainda explica sobre coleta de amostras para exames, além de medidas terapêuticas que podem ser adotadas pelas equipes de saúde.

Na possibilidade de aparecer algum caso, o hospital recebe os pacientes, faz a coleta das amostras através das vias aéreas – similar como é feito com a Influenza –, e as envia para o Laboratório Central de Saúde Pública do RN (Lacen). De lá, essas amostras são encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, ou para algum dos outros dois laboratórios de referência nacional: Oswaldo Cruz (RJ) e Adolfo Lutz (SP), que estão equipados para realizar o isolamento do vírus. Na China, esse tipo de exame demora seis dias, no Brasil estima-se o mesmo tempo.

André Prudente alerta que a situação é séria e requer preparação, mas disse também estar preocupado com a lotação do Hospital Giselda Trigueiro por outras doenças. “A gente tem epidemias de HIV e tuberculose, que são duas doenças que só internam neste hospital, e há uma possibilidade de epidemia de dengue já anunciada pelo Ministério da Saúde. Então, isso preocupa. O pensamento agora é criar vagas e abrir leitos para receber possível população acometida pelo coronavírus”.

Por isso, a professora Selma Jerônimo chama atenção para que todos os hospitais, públicos e privados, se preparem. “Precisamos de um esforço de todos os profissionais da saúde”. Como não existe uma vacina ainda contra esse novo coronavírus, o tratamento é, basicamente, de suporte. Ou seja, a pessoa pode piorar porque a pressão baixa, tem sangramentos ou dificuldade de respirar. O suporte atua no combate dessas manifestações.

A principal preocupação em relação ao coronavírus, segundo André Prudente, é que se trata de um novo vírus. “Quando sabemos todo o comportamento do vírus e da doença é mais fácil fazer um programa de prevenção, educação e tratamento. Como é novo, estamos nos baseando nos outros coronavírus que tivemos no passado, mas não necessariamente significa o mesmo mecanismo de transmissão, e isso dificulta bastante. Como não se sabe muito bem ainda a forma de se transmitir, a maneira de se prevenir fica prejudicada”, acrescenta.

Como a doença se manifesta

Conforme o Protocolo apresentado pelo Estado, os sinais e sintomas mais comuns provocados pelo novo coronavírus são febre, tosse, dor na garganta, congestão nasal, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares. Imunossuprimidos, idosos e crianças podem apresentar quadro atípico que pode evoluir para infecção do trato respiratório inferior e pneumonia grave.

O infectologista André Prudente explica que o coronavírus provoca uma doença que pode acometer qualquer sistema do corpo humano: nervoso, respiratório ou cardiovascular. Os casos respiratórios são mais comuns em relação aos casos agravados até agora, evoluindo com febre e outros sintomas.  “Importante destacar que pelo menos os primeiros casos na China lembram casos de dengue, ou seja, quando a febre passa é que os sintomas pioram. Se não for tratado pode levar a óbito”, alerta.

O Protocolo do estado prevê internação se houver qualquer complicação. Os casos não complicados devem ser orientados a permanecerem em domicílio até que os sintomas passem. Os cuidados gerais são idênticos ao de qualquer doença de transmissão aérea: higienização das mãos e dos locais frequentemente tocados, evitar contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios e cobrir boca e nariz ao tossir. Os casos de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (Sepse), choque séptico e síndrome da angústia respiratória aguda devem ser manejados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

A experiência da China mostra que a grande maioria dos casos são leves, com aparecimento de febre, tosse e dor de cabeça. Nos casos graves, onde a letalidade está em torno de 3% (de cada 100, três estão indo a óbito), as pessoas precisam de cuidados intensivos, ventilação mecânica e suporte de UTI. “Neste estágio os pacientes devem ser mantidos em precaução de contato (isolamento) até que fiquem bem e deixem de transmitir. Deve-se evitar visitas e a equipe de saúde precisa estar equipada adequadamente”, esclarece André Prudente.

De acordo com o médico, nesse momento em que o vírus ainda não chegou aqui, a população precisa estar atenta e seguir as recomendações oficiais, indicadas na Nota Técnica e Protocolo divulgados pelo estado. Embora a preocupação em relação ao novo coronavírus seja importante, o Ministério da Saúde e profissionais da área pedem à população para não entrar em pânico e, principalmente, não se descuidar de outras doenças como a tuberculose e a dengue, por exemplo, que também são preocupantes.

Disseminação

O decreto de emergência da OMS serve de alerta para o problema que está se tornando esse novo coronavírus. Precavidos, gestores e profissionais de saúde do mundo todo estão se preparando para lidar com mais uma doença. Selma Jerônimo acha essa preocupação importante numa época em que existem viagens internacionais com bastante frequência.

André Prudente concorda com ela. “Mesmo que não tenha um grande fluxo da China para o RN, mas existe da China para outros Países e do RN para outros países. Como ainda não se sabe a maneira exata do contágio, fica difícil estimar um risco. Sabemos da possibilidade de ela chegar, então, temos de nos precaver”.

O infectologista Kleber Luz, Professor do Departamento de Infectologia da UFRN e Pesquisador do IMT, e representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no RN, lembra que o RN é um estado de economia turística e a chegada desse vírus pode provocar grande prejuízo também para a economia local. “Se começar a circular no Brasil e depois chegar ao RN, o impacto é menor, mas se começar por aqui, será muito negativo para o turismo, do ponto de vista econômico” acrescentou.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







UFRN amplia parceria contra hanseníase em Mossoró

30/01/2020 15:15


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Instituto de Medicina Tropical (IMT), reforçou parceria com a Prefeitura de Mossoró, para ampliar as ações de controle de algumas doenças endêmicas do município, principalmente a hanseníase. Mossoró é o município com mais casos notificados no Rio Grande do Norte, com uma taxa de incidência de 16,7 confirmações para cada 100 mil habitantes, número que é quatro vezes maior do que o da região metropolitana de Natal. 

Em reunião com a prefeita Rosalba Ciarlini, a médica Selma Jerônimo, diretora do IMT, assegurou apoio para a capacitação de Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias, além de outros profissionais da Saúde, no sentido de ampliar as ações deste trabalho. Até maio, a Prefeitura pretende inaugurar o Centro de Dermatologia Tropical, espaço dedicado a doenças dermatológicas que terá grande importância no controle da hanseníase. A unidade, que funcionará contígua ao Centro Clínico Professor Vingt-Un Rosado (PAM do Bom Jardim), receberá o nome da médica dermatologista Márcia Sousa, falecida ano passado, que lutava pelo controle da hanseníase nessa região.

Uma questão importante levantada pela professora Selma, e reforçada pela prefeita Rosalba Ciarlini, é a necessidade de convidar todas as universidades instaladas no município com cursos na área de saúde, sobretudo as públicas — UERN e Ufersa —, para que possam oferecer campos de estágios e bolsistas voluntários para contribuírem com esse trabalho. Rosalba falou do empenho da Prefeitura em realizar o mapeamento, o tratamento e o diagnóstico da hanseníase, mas lembrou que, por se tratar de uma doença endêmica, é preciso a união de forças. “Quanto antes se detecta a doença, mais fácil tratar”, reforçou.

Selma Jerônimo adiantou que, já nos próximos dias, representantes da Prefeitura irão a Natal para fechar essa nova colaboração com o IMT e o Departamento de Infectologia da UFRN e iniciar o planejamento estratégico para atuação da prevenção de doenças dermatológicas nos próximos quatro anos na 2ª região de saúde do estado. “A gente quer consolidar essa parceria, que já mantemos com Mossoró há pelo menos 15 anos, e construir, com a Secretaria de Saúde, estratégias para essas doenças que estão presentes em Mossoró, que é parte também da iniciativa do Instituto de Medicina Tropical da UFRN”, completou Selma.

Outras preocupações

Ainda na reunião desta quarta-feira, Rosalba informou sobre o projeto para lançar um programa para diagnóstico da leishmaniose, outro problema sério de Mossoró, bem como iniciar a detecção da esporotricose, doença em expansão no RN. A prefeita falou da necessidade de fortalecer o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) para assegurar o controle populacional e ampliar o cuidado dos animais, vítimas dessas doenças

Fonte: Agecom/UFRN.. 


   
   







EMUFRN divulga edital para Programa de Assistência Estudantil

30/01/2020 13:00


A Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMUFRN) divulgou edital do Programa de Assistência Estudantil para discentes em vulnerabilidade social e econômica matriculados nos cursos técnicos.

O programa, que é financiado com recursos próprios, engloba os auxílios moradia, transporte e alimentação. Para participar do processo de seleção para as bolsas, é preciso que o estudante faça adesão ao cadastro único, comprove estar em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica, e esteja matriculado em, no mínimo, três disciplinas.

As inscrições acontecem, via Sigaa, entre os dias 10 e 14 de fevereiro. Já as entrevistas, conduzidas pela a assistência social, acontecem no Centro de Atendimento ao Estudante  —  CADIS (no prédio do Relógio do Sol), nas mesmas datas, nos horários de 8h30 às 11h e de 13h30 às 16h. Serão distribuídas, por dia, na secretaria dos cursos técnicos da EMUFRN, 12 fichas para as entrevistas, sendo seis no turno matutino e outras seis no turno vespertino.

O resultado deve ser publicado no mural da EMUFRN, no dia 27 de fevereiro.

Matrícula de aprovados para 2020.1

Encerra nesta quinta-feira, 30, o período de matrícula para os aprovados nos cursos técnicos da Escola de Música da UFRN. O atendimento acontece das 8h às 12h e das 13h às 17h, na EMUFRN, e é voltado exclusivamente às habilitações de Trompete, Tuba, Viola, Violão Erudito, Violão Popular, Violino e Violoncelo.

Os documentos necessários para efetivação da matrícula estão detalhados no edital.


   
   







PoP/RN abre processo seletivo para bolsistas com nove vagas

30/01/2020 12:27


O Núcleo de Redes Avançadas (PoP/RN) abriu inscrições, nesta quarta-feira, 29, para seleção de bolsistas de graduação de diversos cursos, principalmente da área das engenharias e da computação, como é o caso de Engenharia Elétrica, Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI), Ciência e Tecnologia e Ciência da Computação. Ao todo, são ofertadas nove vagas para várias áreas de atuação. O valor das bolsas varia de R$ 450,00 a R$ 700,00.

A seleção é voltada para alunos da UFRN, IFRN e Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). Para se inscrever, o candidato deve entregar, na secretaria do PoP/RN e em formato impresso, o seu currículo pessoal e o histórico acadêmico atualizado, no qual deve constar o curso que faz, a Média de Conclusão (MC), o período atual e as disciplinas cursadas.

Já no currículo o estudante deve fazer constar seus dados pessoais, inclusive endereço de e-mail e número de celular, cursos realizados, certificações, artigos publicados e, caso possua, descrição de experiência na área. Além disso, faz-se necessário o candidato indicar a vaga para a qual está concorrendo.

O PoP/RN fica localizado no Centro de Convivência do Campus Central da UFRN e o telefone de contato do órgão é o 3342-2294.

O processo seletivo será composto de três etapas. A primeira delas é a própria inscrição, que se constitui da entrega do currículo e histórico acadêmico e pode ser feita até 7 de fevereiro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Já a segunda fase é a triagem dos currículos, na qual será observado o atendimento aos requisitos “necessários” e “desejáveis” (descritos no edital) e o índice da “MC”, presente no histórico acadêmico.

O resultado da triagem será divulgado no próximo dia 14 de fevereiro. Em seguida, se dará a terceira e última fase — entrevista com os candidatos que forem selecionados na triagem — que acontecerá entre 17 e 20 de fevereiro. O número máximo participando dessa etapa será de três vezes o número de vagas para a área em que o candidato se inscrever. O resultado final está previsto para ser publicado no dia 21 de fevereiro de 2020.

O edital do processo seletivo, com a relação de todas a vagas e requisitos, está disponível no link. 

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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