NUPLAM recebe visita de professor e empresária do ramo cosmético

04/02/2020 12:00

Cícero Oliveira

Na manhã da última sexta-feira, dia 31, o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos da UFRN (NUPLAM) recebeu a visita do professor Elson Longo, diretor do Centro de Desenvolvimento de Matérias Funcionais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e da pesquisadora e empresária Valéria Longo. Eles estiveram no NUPLAM para conhecer a estrutura e os procedimentos adotados no laboratório. A visita fez parte de uma ação mais ampla, na qual os pesquisadores também conheceram outras unidades da UFRN.

“O intuito desta visita do professor Elson e da empresária Valéria Longo, é que eles possam conhecer a estrutura e, possivelmente, começar a fazer parcerias para trazer empresas para o Parque Científico e Tecnológico Augusto Severo (PAX), que será implantado pela UFRN em parceria com o Governo do RN”, comenta o professor Daniel Pontes, da Agência de Inovação da UFRN (AGIR). Ele ainda explicou que a visita ao NUPLAM, especificamente, tinha como objetivo apresentar a estrutura aos visitantes e funcionar como intercâmbio de conhecimento e procedimentos produtivos.

No decorrer da manhã, os visitantes conheceram diferentes setores do NUPLAM, desde salas de pesquisa até os laboratórios de produção e armazém de estocamento de medicamentos. “Aqui no NUPLAM, nós temos um bom exemplo de como a Universidade pode ser útil para a sociedade além do ensino e da pesquisa. Aqui, nós temos um braço concreto, do qual nós também podemos ganhar dinheiro, contribuindo, nesse caso, para a saúde da população”, comenta o professor Elson Longo.

Já Valéria Longo fez um balanço geral da visita à UFRN: “A gente ficou encantado com o Instituto Metrópole Digital e tudo que é produzido ali. Lá existe um processo de formação dos alunos muito interessante, no qual eles têm muitas oportunidades, desde a graduação até a pós-graduação. O PAX, com a estrutura que já está pronta, também é incrível. Quanto ao NUPLAM, também ficamos encantados. O fato de ele estar dentro da Universidade é muito importante, porque os alunos podem ver de maneira prática como é uma empresa, como ela funciona. Também podem ver que é importante não ficar preso a sua formação, mas entender que profissionais se relacionam e como é a vivência de uma empresa. Além disso, o NUPLAM também é um ambiente propício para inovações que podem ser incorporadas em outros lugares”, finaliza.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Laboratório de Biologia Molecular e Genômica realiza workshop

04/02/2020 10:18


O Laboratório de Biologia Molecular e Genômica, do departamento de Biologia Celular e Genética do Centro de Biociências, realiza, nos dias 6 e 7 de fevereiro, a partir das 9h, seu workshop semestral 2020.1. No evento, alunos de iniciação científica, pós-graduandos e pós-doutorandos apresentarão seus projetos de pesquisa e os principais resultados.

 As atividades acontecem no Anfiteatro das Aves, na quinta-feira; e na sexta, na Sala SS1 do DGB, pela manhã, e à tarde, novamente no Anfiteatro das Aves. O Seminário contempla as linhas de pesquisa: Metagenômica, Mecanismo de Reparo do DNA e Genética Molecular Humana.  Ao todo serão 14 apresentações na quinta-feira e dez na sexta-feira.

O evento tem como objetivos a avaliação do andamento dos projetos de pesquisa, planejamento de atividades futuras e a divulgação das pesquisas realizadas pelo grupo, sendo uma oportunidade para jovens identificarem possibilidades de formação nos níveis de graduação e pós-graduação.

A atividade é aberta ao público e não é necessário fazer inscrição. Acesse a programação completa.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Pesquisadora do LAIS integra grupo internacional para melhoria de saúde audiva em crianças

03/02/2020 15:30


Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que 466 milhões de pessoas tem algum tipo de deficiência auditiva. Destes, 34 milhões estão na faixa-etária de 0 a 15 anos. Mesmo com número tão alarmantes, cerca de 60% destas deficiências auditivas seriam possíveis de prevenção havendo o diagnóstico no tempo adequado. 

Para propor as melhores práticas da saúde auditiva de crianças em idade escolar, há o grupo de trabalho de trabalho Coalition for Global Hearing Health, coordenador pela professora e da Universidade de Illinois, Estados Unidos, Dra. King Chung, que, na última semana, convidou a pesquisadora do LAIS/UFRN, professora Profa. Sheila Andreoli Balen, para integrar o grupo. 

O objetivo deste órgão sem fins lucrativos é melhorar a saúde auditiva e a vida de pessoas surdas ou com deficiência auditiva, especialmente aquelas em comunidades de baixa e média renda, por meio da defesa de políticas públicas apropriadas e relevantes em todo o mundo, da definição de boas práticas e disseminação de recursos, bem como na educação e capacitação de profissionais, familiares e membros da comunidade. O órgão atual, diretamente, em parceria com diferentes ações e atividades da Organização Mundial de Saúde. 

A qualidade da audição e a acessibilidade auditiva no contexto escolar podem determinar bons processos de aprendizagem ou gerar dificuldades neste processo, estando por trás de dificuldades escolares, reprovações e evasão escolar.

O Brasil desde 2007 tem uma Política Interministerial envolvendo Ministério da Saúde e da Educação no Programa Saúde do Escolar (PSE) e uma das metas deste programa refere-se a saúde auditiva do escolar que visa realizar ações de promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração.

Fonte: Ascom/LAIS.


   
   







Sondagem do CONFIES confirma que falta de incentivo fiscal é o principal obstáculo para fundos ‘endowments’ de universidades

03/02/2020 13:00


Um ano após a regulamentação dos fundos patrimoniais, uma sondagem do CONFIES (Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), divulgada nesta sexta-feira, 31, mostra que a falta de incentivo fiscal a doações de recursos para os chamados fundos ‘endowments’ é o principal obstáculo para implementação desses mecanismos nas universidades públicas do Brasil. Esse é um problema apontado por 95,5% das fundações de apoio entrevistadas.

A pesquisa foi realizada com 24 fundações de apoio que participaram do 1º encontro do CONFIES, com apoio do MCTIC e FINEP, sobre fundos patrimoniais para universidades públicas, na última terça-feira, 28, em Maceió (AL). O evento abriu a série de eventos regionais a serem realizados sobre o tema. O próximo será em 06 de fevereiro, no Rio de Janeiro. Abertas, as inscrições estão disponíveis AQUI.

A sondagem aponta que o aspecto cultural – ou seja, a falta de cultura no Brasil para criação de um fundo com doações privadas para o desenvolvimento de atividades acadêmicas em instituições públicas – é o segundo maior problema para criação dos endowments, apontado por 50% das fundações entrevistadas. Em seguida, a falta de visão de médio e de longo prazos do sistema, item correspondente a 45,8% do total entrevistado. A pesquisa identificou ainda que 20,8% das fundações atribuem os obstáculos à falta de gestão adequada.

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, disse que a pesquisa confirma o alerta de que é extremamente relevante que os incentivos fiscais sejam incorporados à Lei dos Fundos Patrimoniais (13.800/2019), estímulos que foram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro do ano passado.

Segundo Peregrino, esse veto matou a esperança para  recuperação da ciência brasileira na atual conjuntura, por intermédio da regulamentação dos endowments, estratégicos para o fomento do conhecimento.

“Os fundos endowments só deram certo,  exatamente, em países, como EUA, que adotaram incentivos fiscais para os fundos com doações privadas para instituições de ensino e onde tiveram outros estímulos públicos para atrair doações privadas”, disse.

Percentual das privatizações para os fundos

Nesse caso, o presidente do CONFIES também defende a destinação de 1% da receita de futuras  privatizações de empresas, previstas pelo governo federal, para os fundos endowments das universidades, a exemplo do que aconteceu na República Theca. Esse pleito faz parte das 10 propostas consensuais que o CONFIES levantou no encontro de Maceió: Encontro do CONFIES em Maceió indica 10 pontos consensuais para sucesso de fundos patrimoniais de universidades no Brasil

Fundações de apoio

Catalizadoras de recursos para o sistema de ciência e tecnologia, as Fundações de Apoio movimentam R$ 5 bilhões ao ano. São instituições de direito privado regidas pela Lei nº 8.958/ 1994; instituídas pelo Código Civil, credenciadas pelo MEC e MCTIC e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais (MPs).

Fonte: Confies.


   
   







Rio de Janeiro vai sediar encontro do CONFIES sobre fundos endowments para universidades

03/02/2020 10:04


Depois do sucesso obtido, em Maceió, no 1º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio, o CONFIES se prepara para realizar o 2º encontro sobre o tema na próxima quinta-feira, 06 de fevereiro, de 9hs às 18hs, no Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas AQUI.

Com organização do CONFIES, o evento que tem o apoio do MCTIC e da FINEP, reunirá especialista em fundos patrimoniais e gestão financeira de instituições como Banco Santander, escritório Spalding Sertori, PROFIS (Associação Nacional de Procuradores e Promotores de Fundações e Entidades de Interesse Social), consultoria Culturinvest e  FCPC/UFC, além do MCTIC e FINEP.

A expectativa do CONFIES é de reunir 120 pessoas. Até agora o sistema já registra 111 inscritos, devendo também superar as expectativas iniciais, como aconteceu em Maceió, onde se reuniram 79 pessoas, acima de 50 previstas.

Fundos patrimoniais

Os fundos patrimoniais, também chamados de endowments, estão previstos na Lei 13.800, sancionada em janeiro de 2019 pelo Palácio do Planalto. A aprovação dessa legislação é resultado de árdua luta do CONFIES, juntamente com as entidades de ciência e tecnologia, como SBPC, ANDIFES, ABC, CONIF, CONFAP e outras no Congresso Nacional.

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino fez um balanço do 1º encontro e disse que o evento marcou a corrida pela busca de novas fontes de fomento para pesquisas científicas na atual conjuntura, de crise aguda da ciência. O Encontro de Maceió elegeu 10 propostas consensuais que já estão sendo trabalhadas e aprimoradas em prol do desenvolvimento científico e tecnológico do País (veja AQUI).  Uma delas é batalhar para direcionar aos fundos 1% da receita de futuras privatizações de empresas, em processo pelo governo federal, seguindo o modelo bem sucedido na República Theca.

“Assim como em Maceió, o objetivo do encontro no Rio de Janeiro será sensibilizar o poder público e a sociedade científica para construção de fundos de médio e de longo prazos, geridos pelas fundações de apoio, e para que sejam mantidos projetos de ciência e tecnologia, por meio de recursos privados doados”, explica o presidente do CONFIES, Peregrino.

Fundações de apoio

Catalizadoras de recursos para o sistema de ciência e tecnologia, as Fundações de Apoio movimentam R$ 5 bilhões ao ano. São instituições de direito privado regidas pela Lei nº 8.958/ 1994; instituídas pelo Código Civil, credenciadas pelo MEC e MCTIC e veladas pelos Ministérios Públicos Estaduais (MPs).

Evento: 2º Encontro de Fundos Endowments de Fundações de Apoio

Quando: Quinta-feira, 06 de fevereiro

Onde: Windsor Florida Hotel, situado no Flamengo, no Rio de Janeiro

Horário: de 9hs às 18hs

Organização: CONFIES

Apoio: MCTIC, FINEP e fundações

Fonte: Confies.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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