Maternidade Escola Januário Cicco completa 70 anos nesta quarta

12/02/2020 11:45


No mês de fevereiro, a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) completa 70 anos de existência e de serviços prestados às mulheres do Rio Grande do Norte. Para celebrar a data, estão sendo programadas inúmeras atividades ao longo do ano, tendo como foco principal o ensino, a pesquisa, a assistência e a extensão, pilares que norteiam o avanço da instituição ao longo dos anos.

Antiga Maternidade de Natal, o casarão que hoje abriga a Maternidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), vinculada à rede hospitalar Ebserh, foi fundado em 19 de março de 1928. No entanto, foi ocupado como Quartel General e Hospital de Campanha ao Exército Brasileiro durante a II Guerra Mundial (1939-1945). A história da primeira Maternidade de Natal tem um nome idealizador: Januário Cicco – médico, escritor e humanista.

Sob a liderança de Januário e seus ideais de melhoria na saúde e na educação, após a II Guerra Mundial, o prédio foi devolvido e, depois de algumas reformas, a Maternidade de Natal foi inaugurada em 12 de fevereiro de 1950, quando a instituição recebeu o nome de Maternidade Januário Cicco, em homenagem ao seu idealizador e fundador.

Para comemorar o septuagenário aniversário da instituição, atividades diversas acontecerão ao longo do ano. Amanhã, dia do aniversário, será realizada uma missa, às 8h30, na MEJC, celebrada pelo arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. Ainda na programação comemorativa, está sendo organizado um evento esportivo no segundo semestre, além de congresso científico, exposição fotográfica, vídeo institucional e mutirão de serviços de saúde.

“É um misto de sentimentos comemorar o aniversário de uma instituição histórica, de grande relevância e destaque no cenário da saúde potiguar, e poder fazer parte desta história e contribuir para o seu avanço”, afirma Luiz Murillo Lopes de Britto, superintendente da Maternidade.

Fonte: Ascom/MEJEC


   
   







UFRN divulga novo calendário da segunda chamada do Sisu

12/02/2020 11:13


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informa o novo calendário da segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A convocação dos candidatos será divulgada nesta quinta-feira, 13, e o cadastramento acontecerá nos dias 15, 17, 18 e 19 na Escola de Ciências e Tecnologia (ECT), do campus central, para os aprovados e suplentes de cursos dos campi de Natal e Macaíba.

Os convocados para o campus Caicó serão recebidos de 17 a 19 de fevereiro no Centro Regional de Ensino Superior de Caicó (CERES-Caicó), enquanto os novos alunos dos campi de Currais Novos e Santa Cruz serão atendidos nos dias 17 e 18 no CERES-Currais Novos e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), respectivamente.

O cadastramento acontecerá das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, dividido de acordo com os cursos, conforme cronograma definido em edital. Os candidatos deverão realizar o envio eletrônico prévio da documentação entre os dias 13 e 18, por meio do Portal do Candidato, onde também estão disponíveis o edital retificado, o cronograma de convocações, quadro de vagas, entre outras informações do Sisu na UFRN.

As alterações no calendário da segunda chamada ocorreram em virtude do atraso no recebimento da Lista de Espera da UFRN, que seria enviada pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 6 de fevereiro, e foi disponibilizada apenas na tarde da última segunda-feira, 10.

Vagas

A UFRN oferece o total de 6.933 vagas pelo Sisu para 107 cursos de graduação nos campi de Natal, Macaíba, Currais Novos, Caicó e Santa Cruz, sendo 4.649 para o primeiro semestre e 2.284 para o segundo período letivo. Mais de 4.900 vagas foram preenchidas no cadastramento dos aprovados na primeira chamada, restando cerca de 2 mil vagas remanescentes para ocupação dos candidatos inscritos na lista de espera.

Fonte: Ascom/Reitoria.


   
   







UFRN desenvolve alternativa terapêutica mais eficiente para catarata e DMRI

12/02/2020 11:00


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um novo sistema de liberação modificada para a luteína, substância que contribui para o retardamento dos sintomas da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e da catarata, além de ser uma substância importante no combate ao câncer. A pesquisa resulta, dessa forma, em uma alternativa terapêutica para doenças relacionadas à perda da visão, cuja cegueira é evitável em 75% dos casos, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Utilizando os dados relativos apenas à catarata, por exemplo, a Organização Mundial da Saúde indica que a incidência anual da doença é superior a meio milhão de casos novos no Brasil. Atualmente, a sociedade científica internacional tem demonstrado preocupação com o fato de que, nos países em desenvolvimento, o número de cirurgias de catarata realizado é insuficiente diante da necessidade da população.

Uma das razões para o aumento no número desses casos é que, com o avanço da idade, existe a propensão à redução de luteína dos tecidos oculares, o que possibilita o surgimento de algumas doenças nos olhos que levam à perda total da visão. Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, essa propensão acentua-se. Como potente antioxidante, a luteína consegue reduzir em 40% a incidência de luz danosa à retina do olho, filtrando a luz azul que é prejudicial à mácula, estrutura da retina responsável pela visão de detalhes. O nutriente não é encontrado em nosso corpo, razão pela qual é necessária a ingestão regular por meio de alimentos como laranja, maçã e vegetais verdes.

“Utilizamos as potencialidades da nanotecnologia para favorecer a liberação, aplicação e absorção da luteína, a princípio no ambiente de tratamento oftalmológico. Essa utilização permite maximizar a eficácia na absorção do nutriente na mucosa do olho. A partir de um melhor direcionamento, resulta em aumento da taxa de dissolução, diminuição da dose administrada e redução de toxicidade. A luteína é usada para tratamento em algumas enfermidades, entre elas as infecções oculares”, explicou o cientista Matheus de Freitas Fernandes Pedrosa, professor do Departamento de Farmácia da UFRN.

Vinculado ao programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos e também ao de Ciências Farmacêuticas, o estudo foi objeto de depósito de pedido de patente em 2019, com cotitularidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e é fruto de pesquisa desenvolvida no âmbito do Laboratório de Tecnologia e Biotecnologia Farmacêutica (TECBIOFAR), cuja autoria também inclui Maria José Sarmento Filha, Alaine Maria dos Santos Silva, Arnóbio Antônio da Silva Júnior, Karla Samara Rocha Soares Pimentel, Girliane Regina da Silva, Tânia Maria Sarmento da Silva e Celso Amorim Câmara. 

Segundo o professor Arnóbio Júnior, o olho atualmente absorve apenas 1% das substâncias dos colírios, ao passo que, com as estruturas nano, há um aumento exponencial no grau de penetração das substâncias no interior do globo ocular.  “O nanocarreador é uma estrutura minúscula que pode ter entre um e mil nanômetros. Comparar o mundo nano ao mundo real é confrontar o tamanho do globo terrestre com o de um limão. Quando a partícula nano entra na célula, pelo processo de endocitose, é como se ela comesse a partícula, o que diminui a perda de moléculas. Uma analogia muito comum na área de antibióticos é a pessoa usar o exército contra as bactérias. Da mesma forma, quando você coloca uma nanopartícula, é como se entrasse um tanque carregado com moléculas e liberasse essas moléculas no interior da célula”, afirmou Arnóbio Júnior, pesquisador em nanotecnologia farmacêutica, alternativa promissora para melhorar a eficácia dos fármacos e biomoléculas. Os pesquisadores deram outros detalhes em vídeo disponibilizado no endereço https://www.instagram.com/agirufrn/?hl=pt-br.

Também docente do Departamento de Farmácia da UFRN, ele citou algumas vantagens do sistema criado, como o fato de as moléculas se concentram na interação do tecido afetado, por ser possível controlar a agregação dessas moléculas no tamanho nano. No caso da invenção patenteada, especificamente a oftalmológica, os cientistas pensam em uma terceira geração de colírios que incorporem a nanotecnologia. “A empresa que se interessar por esse depósito de patente, a depender de seu aporte tecnológico, vai ter acesso a possibilidades diferentes de nanocarreadores para implementar um colírio no mercado na área de oftalmologia. Pensando em outras áreas, pois a luteína é importante no combate ao câncer, a gente pode também ter produtos para suplementação por via oral baseados em nanocarreadores, para aproveitar esse viés da absorção”, acrescentou Arnóbio Júnior.

As orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas na Agência de Inovação (AGIR), unidade localizada no prédio da Reitoria, ou por meio do e-mail patente@agir.ufrn.br. “É importante que os pesquisadores atentem para a perspectiva de patentear o resultado de seu estudo, desde que, obviamente, ele atenda a aspectos como novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva, necessários para a solicitação de patenteabilidade. A patente é a garantia de proteção contra uso indevido, já que é por intermédio dela que os inventores detêm o privilégio e o direito de propriedade e uso exclusivo do produto em questão”, explicou o diretor da AGIR, Daniel de Lima Pontes.

Para Maria Sarmento Filha, uma das pesquisadoras que colaboraram pela UFRPE no estudo, “é relevante o registro de uma propriedade intelectual em um órgão competente, pois esse registro é necessário para que as invenções sejam protegidas contra terceiros e para que se garanta o reconhecimento dos criadores”. O professor Matheus Pedrosa destacou ainda que está implícito no processo de patentear o despertar dos pesquisadores em desenvolver trabalhos inovadores. Ele completou afirmando que pensar em prioridade no mercado está correlacionado com a definição de patente. “Mas o universo é muito mais abrangente. Para chegar em uma prioridade de mercado, exige toda uma tecnologia, uma inovação tecnológica envolvida no desenvolvimento do estudo, com um trabalho que vai desde os estudos básicos até os estudos aplicados. Exige expertise diferenciada, dependendo da natureza da patente, busca pelo conhecimento e divulgação deste trabalho sem comprometer o depósito da patente”.

Fonte: Ascom/AGIR;


   
   







Ceres Currais Novos realiza processo seletivo para apoio técnico

11/02/2020 15:00


O Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Currais Novos, realiza seleção para bolsas de apoio técnico e administrativo. As inscrições para as  seleções acontecem até esta segunda-feira, 10, por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), no caminho Portal do Discente > Bolsas > Oportunidade de bolsas > Tipo de bolsa – apoio técnico. A  entrevista para a seleção está marcada para esta terça-feira, 11, na sala da vice-direção do Ceres, em Currais Novos, em horários diferenciados.

Para apoio técnico administrativo são oferecidas duas vagas, com inscrição ainda para cadastro de reserva. O candidato irá atuar na área administrativa, com atendimento ao público, produção de textos e organização do material administrativo. Já a outra seleção é para bolsista que atua com trabalhos gráficos e digitais. Neste caso, está sendo oferecida uma vaga. O candidato selecionado precisa ter conhecimento em informática e de produção de material gráfico para criação da identidade visual do Ceres.

Entre os requisitos para se candidatar as bolsas estão: não ter aulas no horário do bolsa; ter comprometimento; atenção e proatividade no desempenho das suas funções; saber trabalhar em equipe; e possuir conhecimento básicos de informática. Para a seleção de bolsista de apoio administrativo, o horário de atuação é das 18h às 22h. Quanto à vaga para trabalhar com a produção gráfica e digital, o expediente é das 13h às 17h.

A entrevista para a seleção para apoio administrativo acontece a partir das 14h, e para a bolsa de produção de material gráfico será pela manhã, a partir da 8h. Na oportunidade, o candidato a produção gráfica deverá realizar a confecção de uma arte visual com tema a ser escolhido no ato da entrevista.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Estudo da UFRN faz nova análise do desastre socioambiental de Mãe Luiza

11/02/2020 11:15



Em junho de 2014 o município de Natal foi atingido por fortes chuvas que provocaram um deslizamento de terra em Mãe Luiza, bairro localizado na Zona Leste da cidade, destruindo 30 residências e deixando várias pessoas desabrigadas. O caso teve ampla cobertura da imprensa à época. Anos depois as pessoas ainda lembram desse acontecimento com preocupação e as autoridades e pesquisadores se perguntam como prevenir tais acontecimentos. Para oferecer uma resposta a essa problemática, o Grupo de Pesquisa Georisco – Dinâmicas ambientais, Riscos e Ordenamento do território, da UFRN, publicou um estudo no qual analisa o desastre, apontando suas principais causas e propondo iniciativas para a prevenção de eventos semelhantes.

O trabalho, intitulado Desastre Socioambiental e Ordenamento Territorial no bairro Mãe Luíza, Natal – Rio Grande Do Norte (RN), Brasil, publicado na revista Territorium, da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança (RISCOS) em colaboração com outros pesquisadores do grupo Georisco , relaciona a situação de chuva intensa observada no dia do desastre acontecido e as condições estruturais do local, como a falta de infraestrutura e a ocupação de áreas de intensa, declividade e limitações geoambientais por população vulnerável.

“A chuva, nesse caso, foi apenas o deflagrador de um problema maior. O verdadeiro responsável pelo desastre foi a negligência do poder público, sobretudo na questão da drenagem urbana em Mãe Luiza, problema antigo da região”, explica Lutiane Almeida, professor do Departamento de Geografia da UFRN e pesquisador do grupo Georisco. Para ele, a chuva que caiu no local na data do desastre e nos dias anteriores, apesar de volumosa, não foi o fator determinante para o deslizamento de terra, e sim o uso do solo e a gestão do território inadequados para o local.

O estudo é fruto da monografia do estudante Pedro Godeiro para o curso de graduação em Geografia e foi realizado com diferentes etapas. Foram feitos levantamento e revisão bibliográfica, entrevista com moradores da área atingida, pesquisadores e profissionais ligados a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), análise de documentos de origem pública e visita técnica dos pesquisadores ao local do deslizamento.

Como conclusão, o estudo faz uma análise geral do desastre de Mãe Luiza e apresenta diretrizes para o fortalecimento de políticas públicas e ações ligadas à redução de riscos de desastres. A implantação de sistema de alerta para risco de desastres relacionados com fenômenos naturais, a indicação da necessidade de melhoria estrutural de locais como Mãe Luiza e a iniciativa de promover atividades educativas, buscando esclarecer dúvidas e organizar atividades em prol da redução dos riscos no local junto à comunidade, são alguns exemplos de pontos levantados no artigo.

Fonte: Ageom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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