Projeto de descontaminação do litoral nordestino tem financiamento aprovado no CNPq

26/10/2020 09:40


Um projeto do Laboratório de Biologia Molecular e Genômica da UFRN foi aprovado em edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicação. Intitulado Formulação de consórcios microbianos biorremediadores de contaminação por petróleo pesado, o trabalho vai integrar a chamada Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira – Programa Ciência no Mar.

Com o objetivo de desenvolver processos biológicos para combater a poluição pelo petróleo derramado na costa do Nordeste em 2019, a proposta envolve, além da UFRN, as universidades federais de Pernambuco (UFPE), Ceará (UFC) e Rio Grande do Sul (UFRGS). Chamado de biorremediação, esse método tem sido considerado uma das alternativas promissoras para remover contaminantes, devido à simplicidade e à eficiência de custo frente a outros meios tradicionais.

As equipes envolvidas na proposta desenvolvem trabalhos em cooperação utilizando estratégias de microbiologia e metagenômica há alguns anos, o que permitiu a identificação de microrganismos e genes relacionados à degradação de hidrocarbonetos, compostos formadores do petróleo. De acordo com a professora do Departamento de Biologia Celular e Genética (DBG/UFRN) e coordenadora do grupo de pesquisadores, Lucymara Fassarella, o investimento nesse estudo é de suma importância.

“Estamos vivendo um dos piores momentos da ciência brasileira, devido aos cortes nos investimentos em pesquisa ocorridos nos últimos anos. Vários laboratórios produtivos estão sem recursos para continuar trabalhando. A aprovação do nosso projeto neste edital representa a possibilidade de darmos continuidade à nossa pesquisa e à formação de recursos humanos”, afirma Lucymara Fassarella.

Ao todo foram mais de 140 propostas participantes da chamadas. No entanto, apenas seis foram classificadas como aptas a receber o financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicação. Para Lucymara Fassarella, tal fato ressalta a qualificação e a competitividade das pesquisas desenvolvidas pelo laboratório.

“Nessa chamada foram disponibilizados R$ 4 milhões para pesquisadores de todo Brasil. Pelo volume de projetos que a chamada recebeu, fica claro que esse montante não atende à demanda. Ficamos muito felizes em ter uma proposta altamente competitiva, o que reflete a qualidade técnica da nossa equipe e serve de estímulo aos nossos pesquisadores e principalmente aos estudantes”, conclui a pesquisadora.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   







PDI: UFRN e sociedade planejam futuro da instituição de ensino

26/10/2020 09:37


Socialmente referenciada, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) promoveu na tarde desta sexta-feira, 23 de outubro, a Audiência Pública para discutir o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2020-2029. No encontro virtual, a Comissão de Elaboração do PDI apresentou a proposta do novo documento a representações da sociedade.

O Plano de Desenvolvimento Institucional é um documento que define os rumos da instituição para a próxima década. Nessa perspectiva, o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, fez a abertura do evento, considerando a ocasião um importante momento para a Universidade, por proporcionar uma oportunidade de planejamento do futuro institucional junto à sociedade.

Em seguida, o membro da Comissão de Elaboração do PDI, Alexandre Queiroz, conduziu a apresentação dos principais pontos da minuta, abordando o que foi considerado para a construção da proposta, como o decreto que define os elementos do PDI; importância do PDI para o recredenciamento da Universidade pelo Ministério da Educação (MEC); trajetória de elaboração; objetivos institucionais; projeto pedagógico; políticas de gestão; metas globais; entre outros pontos.

Foram convidados para a Audiência representantes de diversos órgãos, como as instituições públicas de ensino superior, ex-reitores da UFRN, Conselho de Educação Municipal e Estadual, Governo do Estado, Assembleia Legislativa, bancada federal, Tribunal de Conta da União, Controladoria Geral da União, além de outras representações da sociedade. A Audiência Pública está disponível no Canal da UFRN no Youtube.

Proposta do PDI

O processo de elaboração do novo Plano teve início com a avaliação técnica do PDI 2010-2019, que foi realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e resultou em um diagnóstico das condições de desenvolvimento institucional da UFRN. Em seguida, foi construída uma minuta do Plano, com base em diversas reuniões para colher sugestões junto aos gestores e à equipe técnica da administração central, ex-reitores, docentes com experiência em avaliação institucional, pesquisadores, ex-gestores e professores aposentados.

A proposta do PDI foi apresentada em diversos setores da Universidade; às Direções de Centros, Institutos e Unidades Acadêmicas Especializadas; e às representações da comunidade universitária, como o Diretório Central dos Estudantes (DCE), Adurn-Sindicato, Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest) e Sindicato Nacional dos Técnicos de Nível Superior das IFES (Atens).

Participe da proposta!

O envio de sugestões para a Minuta do PDI, por meio do Formulário Eletrônico, teve início em setembro e foi ampliado até 6 de novembro de 2020 pela Comissão de Elaboração do PDI.

A minuta atual do novo PDI contém os objetivos, perfil e histórico institucional, abordando ainda a responsabilidade social, inserção da universidade, metas, monitoramento e avaliação, entre outros assuntos. Para haver a institucionalização do documento, a versão final do PDI passará ainda pelo Conselho Universitário (Consuni).

Fonte: Ascom Reitoria.


   
   







Parque Tecnológico e Inova Metrópole são destaques em inovação

26/10/2020 09:33


Na semana em que se comemora o Dia Nacional da Inovação (19 de outubro), o Parque Tecnológico Metrópole Digital, bem como sua incubadora de empresas, Inova Metrópole, foram destaque em um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) sobre o ecossistema de empresas inovadoras do estado.

A pesquisa, intitulada Mapeamento do Ecossistema de Inovação do RN, traçou um perfil completo dos negócios do setor e retrata um panorama de questões como características dos empreendimentos, gestão e gestão de talentos, tecnologia e processo, integração com o ecossistema e expectativas para o futuro.

No caso do Parque e da Inova, as menções aconteceram em segmentos como participação em incubadoras – a Inova Metrópole responde por 51,67% dos casos de incubação identificados no estudo, – e relacionamento com instituições com o Parque Tecnológico sendo citado em 44,4% dos casos.

Além disso, o Parque também contou com um elemento de pesquisa próprio dentro do estudo, o qual revelou que 79,4% dos empreendedores entrevistados afirmaram ter conhecimento sobre a iniciativa sediada no Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN).

O Mapeamento contou com o apoio, além do Sebrae-RN e do IMD, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Sindicato das Empresas de Tecnologia da Informação do RN (SETIRN), incubadora ITNC do IFRN e Federação das Empresas Juniores (RN Junior).

Fonte: Ascom IMD.


   
   







LAIS apresenta tecnologia voltada para pacientes com ELA

26/10/2020 09:31


Cerca de 200 mil pessoas em todo o mundo vivem atualmente com Esclerose Lateral Amiotrófica. No Brasil, este número ultrapassa os 12 mil casos. A ELA, como também é conhecida, é uma doença do sistema nervoso que enfraquece os músculos e afeta as funções físicas. Um paciente com ELA tem suas células nervosas quebradas, o que reduz a funcionalidade dos músculos aos quais dão suporte. Isso causa uma fraqueza muscular. A causa da ELA ainda é desconhecida, e é considerada uma doença rara e sem cura.

A Esclerose Lateral Amiotrófica leva o paciente à atrofia muscular, repercutindo também na sua capacidade de realizar movimentos. Porém, a capacidade cognitiva é preservada. Em média, 80% dos portadores da doença apresentam fraqueza da musculatura respiratória, sendo a insuficiência respiratória a responsável pela maioria das mortes. Com uma expectativa de vida entre três e cinco anos após o diagnóstico, familiares, amigos e cuidadores precisam ter condições e informações para garantir a mínima qualidade de vida aos pacientes. Essa qualidade de vida pode ser alcançada por meio da tecnologia e inovações ao alcance de todos.

O Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN) desenvolve o projeto revELA, desde 2019, envolvendo diversas ações e produtos para o melhor atendimento dos pacientes, por meio de possibilidades de autonomia e convivência em sociedade. Todas as ações são baseadas em pesquisas voltadas para o desenvolvimento de tecnologias e inovações no tratamento, monitoramento e definições de protocolos. 

O resultado de todo esse trabalho será apresentado para a sociedade no próximo dia 30 de outubro, a partir das 10h, em um evento virtual, contando com a presença de autoridades, associações ligadas à ELA e pacientes. Durante o evento, o Projeto revELA será apresentado, enfatizando seus quatro eixos de atuação, cada um deles com objetivos próprios para a melhoria da qualidade de vida do paciente.

O primeiro eixo de atuação, direcionado para os protocolos clínicos, tem como foco aperfeiçoar os protocolos de tratamento e cuidado aos pacientes com ELA de forma interdisciplinar, envolvendo as áreas de Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, entre outras.  De acordo com o coordenador do LAIS, Ricardo Valentim, os  protocolos clínicos auxiliarão na  melhorar a assistência a esses pacientes e todo o seu processo de reabilitação. “Nesse processo estão envolvidos diversos profissionais, como médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, engenheiros, eletricistas, engenheiros biomédicos, engenheiros mecânicos, que se dedicando e estudando na melhoria dos protocolos visando a melhorar a qualidade de vida desses pacientes”, pontua.

As Tecnologias Assistivas são trabalhadas no segundo eixo do projeto, visando resolver questões de acessibilidade para pessoas com ELA, com foco na comunicação do paciente, além de desenvolver tecnologias que melhorem a sua mobilidade. É justamente neste eixo que se enquadra o sistema Autonomus, desenvolvido para através da comunicação visual entre o paciente e um sistema inteligente, o usuário possa ter mais autonomia e amplie suas possibilidades de interação social.

Ainda na área de Tecnologias, mas com foco na Informação e Formação em Saúde na área da Saúde, o eixo três visa,  por meio do Prontuário Eletrônico e do Registro Nacional de Pacientes com ELA, criar uma base de dados científica para aprimorar as informações a respeito da doença e compartilhar conhecimento no Brasil e no mundo. 

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o LAIS, a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica,  ABrELA,  a Associação Regional Esclerose Lateral Amiotrófica do Rio Grande do Sul, ARELA-RS, com o apoio da Academia Brasileira de Neurologia. “O revELA é um projeto amplo e o Brasil será um dos poucos países a ter um registro nacional de seus pacientes, juntamente com Austrália, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos”, enfatizou Ricardo Valentim. 

Para fechar o ciclo de atendimento, o eixo quatro trata da Educação, com o objetivo de promover conteúdo aberto e gratuito sobre ELA para pacientes, cuidadores e para a população em geral. É através dele que o laboratório lançará também a Trilha Formativa sobre Doenças Raras, disponível neste link, com os primeiros cursos abordando a temática da ELA e já disponíveis através do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Sistema Único de Saúde (AVASUS).

Fonte: Ascom Lais/UFRN.


   
   







Professora da UFRN assume editoria de revista da ABEM

23/10/2020 08:57


A professora Rosiane Viana Zuza Diniz, do Departamento de Medicina Clínica da UFRN, é a nova editora-chefe da Revista Brasileira de Educação Médica (RBEM).  O periódico é o único dedicado ao tema regularmente publicado na América Latina. A publicação é realizada pela Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). 

Rosiane Diniz é formada em medicina pela UFRN e atua no Programa de Pós-Graduação em Ensino na Saúde do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Ela já atuou no periódico nas funções de revisora e editora associada. 

A RBEM tem contribuição fundamental nas políticas públicas de educação e saúde e valoriza as pesquisas publicadas por ter qualificação Qualis A1 na área de ensino na saúde. Trata-se de um grande repositório de conteúdos relacionados ao ensino médico, sendo referência na educação médica, subsidiando educandos, educadores, formadores de políticas educacionais e profissionais médicos no desempenho de suas atividades.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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