Inscrições para Auxílio de Inclusão Digital iniciam nesta terça-feira, 25

24/08/2020 11:35


As inscrições para solicitação do Auxílio de Inclusão Digital da UFRN podem ser feitas nesta terça-feira, 25, e quarta-feira, 26, por meio do Sigaa. O benefício será concedido para estudantes matriculados em período letivo 2020.1 (2020.6) e que estejam em situação de vulnerabilidade social e identificados como Prioritários para o atendimento da assistência estudantil no Cadastro Único da UFRN. Veja o edital aqui.

O processo seletivo simplificado está a cargo da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) da UFRN, por meio da Divisão de Assistência Social e Ações de Permanência (Dasap). O edital abrange estudantes dos Campi de Natal, Macaíba, Facisa, Escola Multicampi de Ciências Médicas e Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) Caicó e Currais Novos.

Com valor de R$ 150,00, o Auxílio tem como objetivo contribuir para que os estudantes possam adquirir pacotes de dados e acessar à internet, de forma a participar integralmente das atividades acadêmicas das disciplinas que estejam matriculados, desenvolvidas na modalidade remota. Os recursos para concessão do benefício são provenientes do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).

O Auxílio foi concedido anteriormente para os alunos matriculados no Período Letivo Suplementar Excepcional – 2020.5 (PLSE). Está sendo disponibilizado agora com a retomada do período letivo 2020.1 (2020.6) por decisão da Reitoria da UFRN, pois a implantação da Plataforma Alunos Conectados ainda deve demorar um mês para estar completamente operacionalizado. Essa plataforma, criada por meio de parceria entre o Ministério da Educação, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e instituições federais de ensino, vai permitir o acesso de estudantes de baixa renda a bancos de dados da telefonia móvel. 

Dessa forma, o Auxílio busca garantir o acesso a pacotes de dados na internet até que o Projeto Alunos Conectados seja implantado na UFRN e os estudantes contemplados estejam automaticamente cadastrados como beneficiários do referido projeto, conforme especifica a retificação do edital 006/2020.1 (2020.6). Assim, a UFRN busca garantir que os estudantes da UFRN possam acompanhar satisfatoriamente as aulas desenvolvidas de forma remota, a partir da retomada do semestre 2020.1 (2020.6), prevista para o dia 8 de setembro.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   







UFRN desenvolve nova tecnologia para drones

21/08/2020 09:47

Wilson Galvão

Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou o pedido de patenteamento de um veículo aéreo não-tripulado (VANT), uma espécie de avião, controlado à distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão de humanos, que ganhou popularmente a denominação drone. O registro de propriedade intelectual é intitulado “veículo aéreo não tripulado duplamente híbrido para pouso e decolagem vertical” e, no caso, trata de um objeto capaz de gerar sustentação através do multirotor, pela asa e, além disso, utiliza motorização elétrica e à combustão, que confere a caraterística de duplamente híbrido.

“A principal vantagem do objeto do pedido está na capacidade de decolar e pousar verticalmente através do multirotor com apenas 2 conjuntos motopropulsores elétricos, ao invés de 4 como normalmente se encontra no mercado, podendo ser usado em locais de difícil acesso, onde não tenhamos pista de decolagem e pouso. Além disso, após a decolagem, há a possibilidade de executar o voo em modo avião, utilizando o motor de combustão interna, retornando ao ponto de partida executando o pouso verticalmente. Com isso é possível cobrir grandes áreas com esse VANT híbrido, explicou Alysson Nascimento de Lucena, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e de Computação da UFRN e um dos cientistas envolvidos no desenvolvimento da nova tecnologia.

Alysson acrescentou ainda que os Veículos Aéreos não Tripulados são divididos em duas grandes categorias, os de asa fixa, onde o avião é o mais popular, e os de asa giratória, onde os multirotores são os mais conhecidos. Para ele, cada categoria tem suas vantagens e desvantagens. “Os de asa fixa tem maior autonomia de tempo de voo, por serem capazes de gerar sustentação através da asa utilizando apenas um conjunto motopropulsor, porém, necessitam estar em constante movimento para estabelecer o voo e a maioria dos modelos necessita de pista de pouso e decolagem, enquanto que os multirotores, tem capacidade de pouso e decolagem vertical, executam voo lentos ou pairados, contudo, sua autonomia de tempo de voo é limitada pelo alto consumo dos motores elétricos. Uma terceira grande categoria está em formação, a dos VANTs híbridos, que procuram conciliar as principais vantagens de cada categoria, e a patente em questão compreende justamente essa conciliação”, delimitou.

Integrante de um projeto denominado Aeronave de Defesa Social (AEDES) vinculado ao Smart Metrópolis, do Instituto Metrópole Digital (IMD), e com o apoio da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), o depósito de pedido de patente tem, além de Dino e Alysson, os cientistas Julio Francisco Dantas de Rezende, Julio Cesar Paulino de Melo, Diego da Silva Pereira, Luiz Marcos Garcia Gonçalves, Raimundo Carlos Silvério Freire Júnior, Pablo Javier Alsina e Lucas Pereira Wanderley de Oliveira como autores, com cotitularidade da UFRN com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.

Um deles, Dino Lincoln Figueirôa Santos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeroespacial, pontuou que, no invento, há a junção de conhecimento vindo da engenharia aeronáutica e design, além de um esforço de engenharia de software para que o veículo voe de forma autônoma, com o mínimo de interferência humana. O também docente do Departamento de Design acrescentou ainda que já foram concluídas duas etapas do projeto. A primeira, com os cálculos e simulações, e a segunda com os voos do primeiro protótipo, se mostraram bastante eficientes.

“Atualmente estamos na terceira etapa que consiste em um VANT otimizado onde serão refinados sistemas de gerenciamento eletrônico, transmissão de dados com imagens, controle avançado de navegação, estrutura em materiais compósitos, dentre outros. Apesar de existirem outros VANTs similares ao nosso, todos apresentam rendimento inferior, o que diminui a autonomia de tempo de voo”. No documento utilizado no pedido de patente, o grupo de cientistas infere que, além das qualidades apresentadas, a arquitetura de uma asa voadora, com apenas dois conjuntos motopropulsores na parte frontal, beneficia a aerodinâmica da aeronave.

“Pilotar com os pés no chão”

Responsável pelo projeto, construção e pilotagem, Alysson Nascimento de Lucena é ‘um patenteador de mão cheia’. Com o doutorado ainda a terminar, ele já tem outros três pedidos de patente depositados, todos vinculados a alguma nova tecnologia aeroespacial. “Gosto muito de aviação, mais prefiro voar com os pés no chão. Em virtude dessa identificação, as pesquisas que desenvolvi tem alguma relação. Essa patente agora é um exemplo, pois é uma evolução do meu mestrado, que também foi um VANT híbrido, o produto do meu doutorado será um microvant de baixíssimo risco a pessoas e instalações. A quarta patente é de um foguete híbrido, com drone para grandes altitudes”, listou Alysson.

Estes pedidos de registro de propriedade intelectual integram o portfólio de patentes da UFRN, composto atualmente por 263 depósitos de pedidos de patente, dos quais 22 já foram concedidos. Este último número, inclusive, garante à Universidade a liderança nas regiões Norte e Nordeste em termos de instituições de ensino. Dentro da Universidade, a Agência de Inovação (AGIR) é a unidade responsável pela avaliação dos requisitos de patenteabilidade, tais quais a novidade, capacidade inventiva, aplicação industrial e suficiência descritiva. Não obstante o período de pandemia, as demandas dentro da Agência de Inovação continuam sendo recebidas pela equipe através do e-mail patente@agir.ufrn.br.

Fonte: Wilson Galvão - ASCOM - Agência de Inovação da Reitoria/UFRN.


   
   







Ministro diz que fundos patrimoniais são alternativas para apoiar ciência em tempos de crise

21/08/2020 09:29


Em meio a novas ameaças de corte no orçamento público para 2021, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes afirma que os fundos patrimoniais (endowments) são instrumentos que podem alavancar recursos privados para o fomento da ciência brasileira.

“O orçamento parece uma cachoeira que vem caindo desde 2013, o que dificulta muito o trabalho e o desenvolvimento de atividades e projetos do setor”, disse Pontes, na abertura do 1º Webinário MCTI de Fundos Endowments, realizado nesta quarta-feira (19). “Na situação em que o País se encontra sabemos que teremos dificuldades para o orçamento da União em 2021 e as soluções para apoiar projetos específicos são os fundos endowments”.

Para o ministro, a ciência, tecnologia e inovação são o tripé que sustenta o desenvolvimento de todos os países desenvolvidos, principalmente em tempos de crises. “Para sair das crises e recuperar a economia existe um investimento em ciência, tecnologia e inovação”, declarou.

Pontes reconhece que a recuperação da economia brasileira passa também pelos investimentos em ciência e tecnologia. “No momento como esse, com todos os impactos da pandemia, seja na saúde das pessoas e na perda de vidas, os nossos cientistas, pesquisadores e o Ministério estão trabalhando incessantemente para encontrar soluções e combater o vírus”, destacou. “Também temos a parte de tecnologia e inovações que são essenciais para resolver os problemas da pandemia e para recuperação do País. E essa recuperação passa pelos investimentos”, acrescentou Pontes.

CONFIES

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, um dos palestrantes do evento, disse que os incentivos fiscais são essenciais para os fundos patrimoniais atraírem as doações privadas e defendeu um aperfeiçoamento da legislação dos Fundos Patrimoniais.

A discussão do 1º Webinário dos Fundos Patrimoniais realizado pelo MCTI está disponível AQUI

Fonte: CONFIES.


   
   







Consad aprova renovação de funcionamento do ICe

21/08/2020 09:26


O Conselho de Administração (Consad) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou a proposta de renovação, por tempo indeterminado, do funcionamento do Instituto do Cérebro (ICe), na tarde desta quinta-feira, 20 de agosto. A proposição ainda passará pelo Conselho Universitário (Consuni), onde poderá ser aprovado o regimento interno da unidade.

Inaugurado em 13 de maio de 2011, o ICe-UFRN realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão, com destaque para a internacionalização, em virtude do impacto da produção científica e da capacidade de captação de recursos financeiros em agências de fomento nacionais e internacionais.

Na graduação, é responsável pelo eixo de ensino em Neurociências do curso de Bacharelado em Ciências e Tecnologia da Escola de Ciência e Tecnologia (ECT). O Instituto sedia o Programa de Pós-Graduação em Neurociências (PGNeuro), oferecendo formação em níveis de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Já na extensão, desenvolve diversas ações de cunho científico, cultural e esportivo para públicos de diferentes faixas etárias.

Outro ponto de destaque da unidade é o Conselho Científico Internacional (Scientific Advisory Board – SAB), que foi criado em 2012, para avaliar as pesquisas desenvolvidas na unidade, e conta com a participação de pesquisadores renomados na área das Neurociências: Charles Gilbert (Estados Unidos), Yves Fregnac (França), Cláudio Mello (Estados Unidos), Henry Markram (Suíça) e Pierre Magistretti (Suíça). Veja outras informações no site da unidade.

Fonte: Ascom Reitoria.


   
   







Consad aprova criação de nova Faculdade em Currais Novos

21/08/2020 09:25

Anastácia Vaz

Mais um Conselho da UFRN, desta vez o Conselho de Administração Universitária (Consad), aprovou nesta quinta-feira, 20 de agosto, a criação de uma nova unidade acadêmica, a Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (FELCS) que irá funcionar no Campus de Currais Novos a partir do desmembramento do Ceres.

Há bastante tempo, a UFRN estudava a possibilidade de reestruturação do Centro de Ensino Superior (Ceres), criado em 1977, que funciona em dois campi nas cidades de Caicó e de Currais Novos.  No primeiro semestre deste ano, uma Comissão foi criada para elaborar a proposta e já finalizou o projeto que foi aprovado no Consec do Ceres, no Consepe e por último no Consad. Agora o projeto seguirá para o Consuni, que é de fato o Conselho que delibera sobre a criação da novas unidades na UFRN.

A discussão acerca da nova unidade acadêmica especializada envolveu docentes, servidores técnico administrativos e discentes, e contou ainda com dados de uma pesquisa entre alunos do ensino médio das escolas de Currais Novos e cidades vizinhas. A amostra evidenciou o interesse por cursos na área de engenharia e a inexistência de oferta de vagas nessa área em unidades da UFRN no interior do estado.

A partir do resultado da pesquisa, o Ceres elaborou a proposta de Projeto Pedagógico para a área demandada que obteve parecer técnico favorável da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). O novo curso oferecido pela UFRN na região do Seridó será a graduação em Engenharia da Produção e está em fase de pactuação com o MEC para recebimento das vagas docentes. Somente depois da liberação dessas vagas é que a UFRN pode abrir o novo curso.

Segundo o professor Alex Gomes, vice-diretor do Ceres, a reestruturação, além de ampliar as vagas para o nível superior na região, irá fortalecer a interiorização da UFRN e consequentemente fortalecer a região do Seridó e a cidade de Currais Novos.

FELCS

A escolha do nome da nova unidade foi realizada por consulta online a partir de três sugestões apresentadas previamente pela própria comunidade acadêmica que, por maioria, escolheu Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó (FELCS).

A FELCS vai oferecer 04 cursos de graduação, Administração, Turismo, Letras Português/Inglês e Letras Espanhol e está trabalhando para a criação do curso de Engenharia da Produção.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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