Habitat Marte oferece oficina sobre produção sustentável de alimentos
Os interessados em saber mais sobre monitoramento de sistemas aquapônicos e parâmetros de análise da qualidade da água podem participar gratuitamente da oficina online sobre Produção sustentável de alimentos promovido pela equipe do Habitat Marte no próximo sábado, 10, a partir das 10h30. A transmissão terá duração de 60 minutos e pode ser acessada através do link acessível aqui https://us02web.zoom.us/j/84462920333. O evento será transmitido também no Facebook www.facebook.com/HabitatMarte.
A Oficina irá apresentar de modo prático o funcionamento de sistemas fechados de produção de alimentos na estufa BioHabitat no Habitat Marte/SemiaridLAB. Serão apresentados os protocolos de monitoramento do sistema aquapônico e também como foi desenvolvido o sistema de operação do sistema de irrigação nos últimos 18 meses.
O Habitat Marte faz parte do Núcleo de Pesquisas em Engenharia, Ciência e Sustentabilidade da UFRN e funciona desde 2017 no município de Caiçara do Rio do Vento, em uma área muito impactada pela mudança climática, pela seca e escassez hídrica. O Habitat funciona de maneira sustentável e similar aos habitats espaciais, buscando alternativas para o reuso do esgoto tratado, a gestão da água de chuva, a produção de alimentos por meio de aquaponia e aproveitamento da energia solar.
A encontro faz parte do evento 24 Horas de Realidade: Contagem Regressiva para o Futuro, que é uma iniciativa da organização Climate Reality sob a liderança do ex-vice-presidente do Estados Unidos, Al Gore. Mais informações podem ser obtidas com o professor Júlio Rezende pelo e-mail juliofdrezende@hotmail.com ou ainda pelo WhatsApp 55 84 99981-8160.
Fonte: Agecom UFRN.
O Homem das Estrelas
Um dos vencedores da 2ª edição do Prêmio Pesquisador Destaque da UFRN, representando a área das Ciências Exatas, da Terra e Engenharias vive a ver estrelas. Não só estrelas, mas especialmente os planetas que as orbitam fora do Sistema Solar. O astrônomo José Renan de Medeiros ganhou destaque especial ao desenvolver atividades em Astronomia Observacional, com ênfase em instrumentação, espectroscopia, evolução estelar e exoplanetologia.
Exemplo disso são as pesquisas sobre Medidas de velocidades radial e rotação para cerca de 10.000 estrelas, em diferentes estágios da evolução estelar; o Diagnóstico sobre rotação, pulsação e erupções para 1000 estrelas com companheiros planetários descobertos pela missão espacial TESS; Estudos sobre Termodinâmica não-extensiva e Multifractalidade em diferentes ambientes astrofísicos; e Validação da Teoria da Relatividade em ambientes estelares, apenas citando algumas publicações recentes. Ele também é autor ou co-autor da descoberta de 13 exoplanetas, que são os planetas que orbitam estrelas diferentes do sol.
Frente a isso, o pesquisador acredita em um futuro cheio de possibilidades e descobertas na área. “Tais estudos tiveram, ainda estão tendo e terão forte impacto sobre áreas da fronteira da Astronomia moderna, com ênfase no desenvolvimento de instrumentação de ponta, além de sólida contribuição para a formação de recursos humanos para a pesquisa e internacionalização efetiva da UFRN”, afirma José Renan.
Professor do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE/UFRN) e Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, ele também tem participação em consórcios internacionais para a construção de um Pente de Frequências Laser para o espectrômetro HARPS do ESO, a construção do espectrômetro NIRPS (Near Infrared Planet Searcher) para o telescópio de 3,60m do ESO e a construção do espectrômetro HIRES para o telescópio ELT do ESO.
Entre 1985 e 1990, foi orientado durante um doutorado na Université de Genève, em Genebra, pelo astrônomo suíço Michel Mayor, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2019. A conexão entre os dois cientistas contribuiu para solidificar os estudos em astronomia na UFRN, que em 2006 concedeu a Mayor o título de doutor honoris causa por conta dos serviços prestados à instituição.
Fonte: Agecom UFRN.
Políticas nacionais de financiamento da pesquisa é tema de aula inaugural
O Programa de Pós-graduação em Educação da UFRN realiza, nesta quarta-feira, 7, às 16h, a aula inaugural do semestre 2020.2. A professora Deise Mancebo, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), será a palestrante que vai falar sobre Quem tem medo das ciências humanas? As políticas nacionais de financiamento da pesquisa. A palestra virtual será transmitida por meio deste link. Podem participar da ação a comunidade acadêmica e o público em geral.
De acordo com a professora Claudianny Amorim Noronha, do Departamento de Práticas Educacionais e Currículo, o tema da aula é de grande interesse de toda a comunidade científica, especificamente pesquisadores das áreas de ciências humanas que, por terem como objeto de estudo o ser humano em suas múltiplas determinações, estão sendo preferidos nos principais programas e editais de financiamento das principais agências nacionais de fomento à pesquisa, Capes e CNPq.
A professora Deise Mancebo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem doutorado em Educação pela Universidade Católica de São Paulo (PUC) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Destaca-se nacionalmente por ser uma pesquisadora com larga experiência na área da educação superior, com várias publicações em periódicos, livros e capítulos de livros. Participa da Rede Universitas/Br desde a sua criação e é coordenadora desde 2016. Deise coordenou o Observatório de Educação (CAPES) sobre a Expansão da educação superior no Brasil (2013 a 2017) e foi também coordenadora do GT de Políticas de Educação Superior da ANPED.
PPGED
O Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRN, com 40 anos de funcionamento, contribui para o desenvolvimento da pesquisa e para a formação de pesquisadores em Educação, sua única área de concentração. Forma mestres e doutores para os sistemas público e privado de ensino, entre outras Instituições. A pesquisa representa o eixo formativo privilegiado exigindo dedicação, disponibilidade e envolvimento integral do pós-graduando nas atividades acadêmicas.
A proposta curricular está pautada nos estudos desenvolvidos nas Linhas de Pesquisa, nas quais se organizam as atividades acadêmicas, em função dos projetos dos docentes que definem a relação de pertinência com os projetos dos discentes. O Programa é reconhecido nacionalmente pela qualidade do trabalho realizado, alcançando conceito 5 em quatro avaliações trienais da Capes/MEC.
Fonte: Agecom UFRN.
Competição de jogos digitais do IMD recebe inscrições
Com foco na criação de jogos digitais que solucionem problemas reais do cotidiano, o Desafio Gamedu de Desenvolvimento de Jogos Digitais – olimpíada de games educacionais realizada anualmente no Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) – está com inscrições abertas até o dia 31 de outubro, por meio deste endereço eletrônico. A competição é destinada aos alunos do ensino fundamental, médio, técnico e superior, de instituições públicas e privadas, que desejam conhecer um pouco mais sobre esse universo.
O evento consiste em uma olimpíada educativa que tem por objetivo estimular os competidores a desenvolver jogos educacionais sob a temática de um dos objetivos da ONU2030 – agenda de ações estabelecidas internacionalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para isso, os participantes terão acesso a videoaulas, lives temáticas (conduzidas por professores e alunos de pós-graduação) e auxílio e orientação de monitores através da plataforma Discord. As capacitações aos competidores abrangerão conteúdos relacionados aos critérios de avaliação dos jogos.
Prêmios
Os participantes deverão se dividir em equipes, compostas por até cinco componentes, e a competição será dividida em quatro categorias: ensino fundamental, médio, técnico e superior. Os melhores colocados receberão prêmios como: menção honrosa, mentoria de carreira, medalhas, acesso a oficinas de desenvolvimento de jogos e sorteio de games.
Além disso, os competidores que são alunos dos cursos técnicos do IMD também poderão utilizar a comprovação de participação no Desafio Gamedu como certificado para o módulo integrador.
Em 2018, a ganhadora do Desafio Gamedu foi selecionada para uma bolsa de Iniciação Científica Júnior no IMD. Além disso, com o mesmo jogo desenvolvido no desafio, a aluna foi classificada como uma das ganhadoras da bolsa de menção honrosa do Desafio Change the Game, do Google.
A ação é uma iniciativa do Laboratório de Jogos Digitais e Tecnologias Imersivas para Educação (GameLab) do IMD e conta com a coordenação dos professores Eduardo Aranha e Carlos Artur Guimarães, coordenador de mediadores dos cursos técnicos do Instituto. Além da colaboração do Departamento de Informática e Matemática Aplicada (DIMAp) da UFRN. Mais informações podem ser consultadas neste link.
Fonte: Ascom IMD.
Pesquisa aponta atuação das Universidades Públicas durante Pandemia
Os professores Antonio Alves, Fábio Resende e Maria Arlete de Araújo, e o doutorando Marconi Neves, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFRN, desenvolveram em conjunto a pesquisa Universidades Públicas Federais no Enfrentamento ao Coronavírus: mobilização e construção de capacidades e lições aprendidas. Os resultados foram publicados no final de setembro e podem ser acessados no Repositório Institucional UFRN.
A pesquisa censitária abrange 69 universidades públicas federais em todas as cinco regiões do país e tem como pano de fundo os impactos das políticas adotadas para as universidades públicas federais desde 2016 e da emergência da crise sanitária no início do ano de 2020.
Os dados revelam que, entre as ações mais expressivas em termos de volume para o conjunto das universidades públicas federais, 36,9% delas referem-se à capacidade de criar e disseminar informações e apoio à população sobre o vírus e seus impactos sociais; 27,6% referem-se à produção de insumos para combate e monitoramento do Coronavírus; 16,9%, à proposição de soluções de gestão e políticas públicas; e 10,6%, à Pesquisa.
Segundo os autores, “a premissa que orienta a pesquisa é de que as universidades públicas federais, sendo espaços de produção e socialização do conhecimento, constituem arenas de fundamental importância para a formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas de combate ao Coronavírus”. Para eles, é importante revelar à sociedade a missão social das instituições e a sua capacidade de fazer mais em condições ideais de seu funcionamento.
O trabalho colaborou para entender como as universidades públicas federais, como as instituições de ensino, pesquisa e extensão, diante dos cortes sucessivos de orçamento e de sobressaltos no seu cotidiano, estão contribuindo para o enfrentamento da crise sanitária em curso, além das ações que estão sendo implementadas e as capacidades institucionais que estão sendo mobilizadas.
Fomnte: Ascom CCSA.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli