Centro de Ciências da Saúde da UFRN promove I Encontro de Fenda Oral
O Centro de Ciências da Saúde da UFRN promove, nos dias 22 e 23 de novembro, I Encontro de Fenda Oral. Com inscrições gratuitas, o evento acontece no auditório da Faculdade de Farmácia, localizado na avenida General Gustavo Cordeiro de Faria, sem número, no bairro Petrópolis, em Natal.
Com incidência de um a cada 600 nascidos, as fendas orais são malformações que ocorrem no lábio, no palato – popularmente conhecido como céu da boca – ou em ambos simultaneamente. Muito além da alteração estética, podem levar a dificuldades alimentares, nutricionais, problemas no crescimento e no desenvolvimento, bem como a distúrbios respiratórios, de fala e de audição.
Diante dos cuidados específicos exigidos por essa condição, o Encontro tem o objetivo de discutir o tema e capacitar profissionais em diagnóstico, cuidados, tratamento, acompanhamento e manejo do paciente com fenda oral. Sob coordenação da professora Adriana Augusto de Rezende, da Faculdade de Farmácia da UFRN, o evento conta com apresentações de trabalhos e debates com presença de pesquisadores da área.
Entre as principais atrações está a oficina Cuidados básicos de saúde e alimentação da criança com fenda oral, inédita no Brasil. De acordo com a organização, o evento vai proporcionar a atualização de professores, estudantes e demais profissionais da área da saúde e afins e incentivar o contexto multi e interprofissional. O Encontro busca ainda trazer temas atuais com o intuito de esclarecer e debater conduta e entendimento nesse campo.
Inscrições podem ser feitas no perfil do Instagram do I Encontro de Fenda Oral. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3342-9807.
Fonte: Agecom/UFRN.
UFRN e ISD promovem Fórum sobre Violência Sexual na Infância e Adolescência
O Fórum sobre Violência Sexual na Infância e Adolescência acontece no dia 19 de novembro, em alusão ao Dia Internacional de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento é aberto ao público e será realizado no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi (CEPS), em Macaíba/RN, das 8h às 12h. É promovido pela UFRN, por meio do Departamento de Tocoginecologia e da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), e pelo Instituto Santos Dumont (ISD).
A ideia dessa atividade é congregar diversos setores e agentes da sociedade para discutir e encontrar formas de melhorar os serviços de acolhimento a vítimas de violência sexual no Rio Grande do Norte. Desde 2016, o CEPS Anita Garibaldi atua como Serviço de Referência no atendimento às vítimas de violência sexual no município de Macaíba/RN, no âmbito do projeto Fazendo Direito(s).
O ISD mantém um Serviço de Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual e um trabalho permanente de enfrentamento à violência contra a mulher em Macaíba (RN), por meio do projeto Fazendo Direito(s), que também proporciona atividades de educação permanente em saúde sobre a violência de gênero, em parceria com instituições e entidades da Região Metropolitana de Natal.
No Brasil, crianças e adolescentes são vítimas em mais de 76 mil denúncias recebidas pelo Disque 100, sendo 17.093 dos registros referentes à violência sexual, de acordo com dados divulgados em maio de 2019 pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Fonte: Agecom/UFRN.
Diplomata Francês visita UFRN
Brasil e França são parceiros antigos no comércio e na Educação. Aqui no Rio Grande do Norte, uma das principais expressões dessa relação é a UFRN, que mantém 33 projetos de cooperação com universidades francesas e um departamento para o ensino dessa língua estrangeira. Nesta quinta-feira, o ministro-conselheiro da Embaixada da França no Brasil, Gilles Pecassou, segundo na hierarquia da Embaixada francesa, visitou a Universidade com objetivo de conhecer e discutir possível ampliação dessa relação.
Mais cedo, o ministro participou de uma palestra no Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras e Modernas (DLLEM) e, no final da tarde, reuniu-se com o vice-reitor, Hênio Ferreira de Miranda, com a Secretaria de Relações Internacionais (SRI/UFRN), professores e pesquisadores que mantêm relação com a França.
Gilles Pecassou disse ter ficado feliz por confirmar que as universidades brasileiras têm muitas parcerias com as universidades francesas, o que permite encontrar maneiras de criar muito mais atividades entre os dois países. Ele destacou que a cooperação universitária é um das relações bem-sucedidas, sobretudo no âmbito científico, questão que estimula não apenas as questões educacionais, mas também econômicas.
“Economicamente, o Brasil é muito importante para a França. Temos 900 empresas aqui, elas empregam meio milhão de brasileiros e temos um estoque de investimento no Brasil equivalente ao estoque de investimento na China. Isso dá uma ideia da importância da economia brasileira para as empresas francesas”, ressalta.
O vice-reitor, Hênio Ferreira de Miranda, lembrou que os intercâmbios entre os dois países reforçam a troca de experiência e de tecnologia, o que contribui significativamente para a economia das duas nações. “Cada integrante da Universidade, seja estudante ou professor, que participa de um projeto de intercâmbio volta com retorno muito grande de conhecimento, novas tecnologias, e tudo isso estará voltado para o comércio, a indústria e a economia de maneira geral”, reforça.
Para o vice-reitor, visitas como a do ministro-embaixador francês fortalecem o projeto de internacionalização da Universidade, um dos pontos básicos do seu Plano de Desenvolvimento Institucional que está sendo preparado para os próximos quatro anos. “O intercâmbio de alunos e professores é de extrema importância para a consecução dos objetivos contidos neste Plano. A UFRN tem a França como maior parceiro, é o país com quem mantém o maior número de projetos. Então, a visita do ministro-embaixador da França nos dá oportunidade de manter essas parcerias e ampliar novos projetos, abrindo o horizonte não só para a Universidade, mas para o RN de uma maneira geral”, complementa.
Márcio Venício, diretor da SRI, acrescenta que os acordos mantidos com a França são muito produtivos, principalmente na área das engenharias, com projetos que têm sido desenvolvidos, na arquitetura, nas línguas, no Direito, na Física. “Estamos em várias áreas. É muito importante que a França nos procure para demonstrar essa vontade de continuar essa cooperação, principalmente no cenário atual em que há tantas dificuldades políticas, não só no Brasil, mas no mundo todo”, afirma Márcio.
Gilles Pecassou visitou a UFRN com objetivo de conhecer e discutir possível ampliação entre França e a Universidade – Foto: Naryelle Keyse
Para a professora Selma da Nóbrega, do Departamento de Engenharia Civil, uma coisa importante que o ministro-embaixador deixou claro em sua fala foi a intenção de ajudar a melhorar a relação com instituições de pesquisas francesas. “Colocou-se à disposição para uma conversa mais profunda sobre essas questões de mobilidade de estudantes”, disse.
A Língua Francesa
Uma grande preocupação de Gilles Pecassou, expressada em todas as atividades que participou, é com o ensino da Língua Francesa. “Hoje o Francês não é mais ensinado nos ensinos Fundamental e Médio, apenas em algumas escolas privadas. Temos de ver como o Francês pode continuar sendo uma língua estudada no secundário aqui no Rio Grande do Norte, ao lado do Inglês e Espanhol, para não desaparecer totalmente” defendeu.
François Weigel, francês e professor do DLLEM e do Instituto Ágora, destacou a importância dessa preocupação. Ele explica que o Ágora oferece aulas para alunos de áreas técnicas que até conseguem ir à França realizar cooperação e intercâmbio, mas a preocupação é com os alunos do Departamento de Francês. “Os alunos da graduação é que têm uma falta de perspectiva de mercado. Aqui no Rio Grande do Norte é importante consolidar o ensino do Francês, porque se isso não acontecer vamos formar alunos que não terão muito espaço no mercado”, completou.
Fonte: Agecom/UFRN.
Em Brasília, CONFIES alerta que mudança da Lei do setor elétrico trará perdas de R$ 1 bi para universidades
Em reunião dos membros da Iniciativa para Ciência e a Tecnologia no Parlamento (ICTP.br) realizada nesta terça-feira, 12, em Brasília, o presidente do CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) –, Fernando Peregrino afirmou que as alterações da Lei 9.991/2000 do setor elétrico, em tramitação no Senado Federal, deve trazer perdas de R$ bilhão ao ano para projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das universidades federais e centros de pesquisa, agravando ainda mais a crise do setor.
No encontro dos membros da ICTP.br, realizado em uma das salas da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) da Câmara dos Deputados, Peregrino alertou que essas ameaças partem do substantivo do senador Marcos Rogério, relator do projeto de lei nº 232/2016, de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB). Tal substantivo encontra-se na pauta de votação da Comissão de Serviços de Infraestrutura, do Senado.
“Se aprovado esse substitutivo, o parágrafo 6 do artigo 4º, haverá drenagem de mais essa fonte de recursos para a ciência e a inovação nas IFES (Universidades Federais de Ensino) ”, alertou Peregrino.
Retrocesso
Para Peregrino, o substantivo do senador Marcos Rogério representa retrocesso considerável às pesquisas ligadas à energia. “O País andou até hoje no setor graças a investimentos em laboratórios e pesquisas que resultaram, por exemplo, que tivéssemos uma das matrizes mais limpas do planeta, parte devido à pesquisa de fontes de energia de baixo carbono”, alertou.
A ICTP.br é uma iniciativa das instituições: CONFIES, SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência); ABC (Academia Brasileira de Ciências); Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior); Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif); Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti) e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Ciência, Tecnologia.
Homenagem
Ainda em Brasília, o presidente do CONFIES entregou homenagens a deputados e à reitora da Unifesp, a professora Soraya Smaili, em reconhecimento aos esforços para o desenvolvimento da ciência brasileira.
Um dos homenageados, o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), presidente da CCT, destacou a importância de assegurar e buscar mais recursos para ciência e de tirar as amarras burocráticas da pesquisa e desenvolvimento (P&D) do Brasil que tem impacto direto na economia.
“Hoje o cientista gasta 30% do tempo de trabalho prestando contas à ciência. Isso é inadmissível”, disse o parlamentar citando dados do CONFIES apresentados na audiência pública realizada em junho na Comissão, sobre a burocracia na pesquisa, fator que resultou na criação de um Grupo de Trabalho (GT) pela Comissão para discutir formas de combater a burocracia em pesquisas desenvolvidas no País e driblar os efeitos do enfraquecimento da ciência nacional.
Mendonça Júnior considerou desigual a corrida dos cientistas brasileiros em relação aos pares internacionais. “A pista que o brasileiro corre é uma pista cheia de obstáculos, já o pesquisador americano, por exemplo, corre em uma pista limpa, com tudo à disposição”, lamentou.
Ambiente favorável
Para o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Mendonça Júnior, é fundamental que o País crie um ambiente favorável ao conhecimento, área, que segundo afirmou, é essencial tanto para a atual como para as próximas gerações.
Tambémhomenageada, a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP) agradeceu ao CONFIES e disse que esse reconhecimento representa um estímulo para ela continuar na luta pelo desenvolvimento da ciência nacional.
“Trabalhamos juntos desde 2012. Estamos na luta pela constituição dos fundos patrimoniais no Brasil, que se tornou possível pela Medida Provisória que relatamos. A luta continua, porque ainda temos muita coisa para fazer”, disse a parlamentar.
A deputada foi relatora do projeto que resultou na Lei 13.800/19, que regula a criação de fundos patrimoniais com o objetivo de arrecadar, gerir e destinar doações de pessoas físicas e jurídicas privadas para programas, projetos e demais finalidades de interesse público. As fundações de apoio estão autorizadas a criar fundos patrimoniais vinculados à área de ciência, tecnologia e inovação. O deputado André Figueiredo também recebeu a homenagem do CONFIES.
Fonte: Confies.
Engenharia Aeroespacial abre seleção para 40 vagas em mestrado
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Aeroespacial (PPGEA), da Rede Nordeste Aeroespacial (RNA), integrada pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), torna público o processo para seleção e admissão no curso de mestrado acadêmico em Engenharia Aeroespacial, para ingresso em 2020.
As inscrições podem ser realizadas até 30 de novembro, exclusivamente via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa). O candidato interessado deve preencher o formulário eletrônico disponível, apontar a instituição em que deseja se matricular e anexar toda a documentação exigida.
São ofertadas 40 vagas no total, sendo 10 vagas para a UFMA e UEMA, 10 para a UFPE e 20 para a UFRN. As vagas são para as linhas de pesquisa de Materiais e Tecnologias Aeroespaciais, Ciências Atmosféricas, Ciências Espaciais e Hipersônica. O resultado da seleção está previsto para 6 de fevereiro de 2020.
Outras informações poderão ser obtidas através do e-mail ppgea@ect.ufrn.br, no site do programa ou por meio do edital.
Fonte: Agecom/UFRN.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli