Alunos de Arquitetura da UFRN ganham prêmio internacional

13/11/2019 10:49



Os representantes brasileiros da UFRN, Bruna Suassuna e Lino Zambon, faturaram o prêmio vencedor no 12º Concurso Alacero de Diseño en Acero para Estudiantes de Arquitectura 2019, organizado pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero). A entrega do prêmio foi realizada ontem à noite, 11, durante a 60ª edição do Congresso Latino-Americano do Aço, no Hotel Hilton, em Buenos Aires, Argentina. Além do título vencedor, a dupla ganhou um cheque de 6 mil dólares.

Bruna, que representou a dupla durante o evento, afirma que a sensação de ganhar o prêmio é de orgulho, não só porque o projeto foi elogiado pela inovação estrutural, mas também porque é uma grande oportunidade de projetar a Universidade e o Nordeste para todo o Brasil. “É uma grande oportunidade mostrar como a arquitetura e a estrutura podem estar aliadas e, assim, mudar a relação das pessoas com o espaço e a cidade em que vivem. Também é uma grande oportunidade poder desenvolver ainda mais a criatividade, conhecimento e aprendizado que tivemos até aqui”, complementa.

Os alunos ganharam anteriormente o primeiro lugar no 12º Concurso para Estudantes de Arquitetura 2019, promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), que teve como tema principal Fábrica de Ideias e Inovação. As equipes inscritas deveriam realizar um projeto que contemplasse laboratórios, oficinas e uma infraestrutura necessária para empreender uma iniciativa que a universidade ou os alunos considerem importantes como tema do futuro. Os alunos, orientados pelo professor do Departamento de Arquitetura, Verner Liger, utilizaram o aço como material para a construção do empreendimento. O projeto pode ser conferido aqui.

Ganhar o prêmio nacional concedeu à dupla a participação no concurso internacional, competindo com equipes vencedoras dos países membros da Alacero, como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, República Dominicana e Venezuela.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Fundações de apoio receberão certificação do MCTIC pela criação de fundos patrimoniais

12/11/2019 16:30



O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) certificará com um selo de qualificação as fundações de apoio que criarem fundos patrimoniais de ciência, tecnologia e inovação com as regras estabelecidas pela na portaria nº 5918, publicada em 29 de outubro pelo Ministério. As informações foram concedidas pelo diretor do Departamento de Estruturas de Custeio e Financiamento de Projetos do MCTIC, Marcelo Gomes Meirelles, que participou de palestra na sexta-feira, 8, último dia do 2º Congresso Nacional do CONFIES, realizado entre os dias 6, 7  e 8 em Brasília.

“O selo será entregue quando a fundação de apoio tiver o fundo criado com o CNPJ, instituído com requisitos da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e com o comitê de governança”, exemplificou Meirelles.

Segundo ele, o selo do MCTIC exigirá compromissos de boa gestão dos recursos a serem doados para o desenvolvimento de projetos das áreas de ciência, tecnologia e educação.  “Isso é necessário para dar garantia às partes interessadas nas doações de recursos, porque há insegurança em aportar recursos em eventuais fundos que não tiveram uma política de governança”, disse Meirelles. “Quando alguém quiser colocar o dinheiro em um fundo patrimonial poderá escolher o fundo que tenha o apoio institucional do MCTIC”, acrescentou.

Objetivo

O objetivo da portaria do MCTIC é criar um ambiente de negócios para o desenvolvimento de fundos patrimoniais no País. Ou seja, a iniciativa estabelece os requisitos básicos para que as fundações de apoio e entidades privadas sem fins lucrativos – autorizadas pela Lei 13.800/2019 dos Fundos Patrimoniais – possam cumprir e colocar em prática essa nova legislação. Chamados de endowments, os fundos patrimoniais são instrumentos formados com recursos privados provenientes de doações, cujo capital principal é aplicado no mercado financeiro e os rendimentos utilizados no fomento de projetos de longo prazo e que estão previstos na nova legislação.

Os recursos desses fundos patrimoniais podem ser canalizados para novos fundos do Ministério, diante do risco de extinção do FNDCT, principal fonte de fomento da ciência, em decorrência da eventual aprovação da PEC dos Fundos Públicos setoriais. “Depende, se não tiver mais o FNDCT terá que canalizar recursos para outros fundos para ciência e tecnologia”, antecipou Meirelles.

Expectativas

A expectativa é de que os fundos patrimoniais rendam as primeiras receitas nos próximos dois anos, mais ou menos. “Estamos fazendo a divulgação, mas acredito que haverá decisão de alocação de recursos para o exercício de 2020, porque ninguém toma decisão de investimento no fim de ano. Ou então em 2021. Estamos criando o ambiente de negócios e colocando o tema em discussão. Mesmo que a alocação para o funding seja pequena em 2019 e 2020, estamos criando uma alternativa real, legal, concreta e segura com regras de compliance para esses novos mecanismos”, destacou Meirelles.

Primeiras fundações qualificadas

Até agora, o MCTIC assinou termo de compromisso com cinco fundações de apoio, filiadas ao CONFIES, para criação de fundos patrimoniais. São elas, a FUNTEC, Uniselva, FUNARBE, FUNDEP e a COPPETEC.

Inicialmente, essas fundações de apoio enfrentaram dificuldades para criar os fundos, problemas burocráticos que, segundo Meirelles, já foram superados. “Quando surgiu essa dúvida conversamos com a Receita Federal e pedimos para que o pessoal  da Receita conversasse com representantes das fundações, porque é de nosso interesse que os fundos de endowments funcionem no Brasil”, acrescentou Meirelles.

Regras

Para obter a certificação do MCTIC, as fundações de apoio, hoje o segmento mais capacitado para gerir as operações de projetos de pesquisa, ciência e tecnologia do Brasil, precisam passar pelas principais etapas:

– Assinar o Termo de Apoio Institucional do MCTIC;

– Criar efetivamente o fundo patrimonial, com o CNPJ;

– Atender as regras da  CVM voltadas para o mercado financeiro;

– Criar o comitê de governança;

– Recebimento do selo.

Incentivos fiscais

Embora essenciais para estimular as doações de recursos privados aos fundos patrimoniais, a atual legislação não prevê estímulos fiscais. Nesse caso, Meirelles informou que o MCTIC vem trabalhando em parceria com o Ministério da Educação para que os estímulos fiscais sejam viabilizados pelo projeto Future-se, anunciado em julho pelo MEC. “Estamos trabalhando juntos com eles naquilo em que pode ser complementado.”

Fonte: CONFIES.


   
   







UFRN tem reconhecimento nacional por pesquisas marinhas

12/11/2019 13:45


O Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM), uma das redes de pesquisa mais antigas do país, que acaba de completar 50 anos de atuação, reconheceu a contribuição da UFRN nas áreas de geofísica, geologia e oceanografia. A comenda, entregue ao vice-reitor Henio Ferreira de Miranda, foi recebida pelas pesquisadoras Helenice Vital (Departamento de Geologia), Iracema Miranda (Museu Câmara Cascudo) e Zuleide Carvalho (Departamento de Geografia) durante evento em Porto Alegre (RS), com as presenças da Marinha do Brasil, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), CAPES e CNPq.

Para o professor Henio, é um orgulho receber esse reconhecimento. “Só temos a nos orgulhar dessa comenda, agradecer e elogiar toda equipe dos departamentos de Geologia, Geografia e do MCC pela pela bonita participação nesse congresso e pelo trabalho que vem realizando nas Ciências do Mar”, destacou.

Henio disse ainda que a Universidade tem atuado na vanguarda da pesquisa e da luta pela preservação do Meio Ambiente que, inclusive, é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Neste momento que passamos por essa crise, por causa do derramamento de óleo que tem chega à nossas praias, a Universidade tem sido fundamental com relação as pesquisas da dosagem de óleo e da contaminação da fauna e da flora marítima”, reforçou o vice-reitor.

No Rio Grande do Sul, a UFRN foi a universidade que mais levou participantes, sendo a maioria do grupo constituída por alunos. A comemoração do meio século de atuação do PGGM foi realizada durante o 2º Simpósio Brasileiro de Geologia e Geofísica Marinho, reunindo os estudiosos das várias áreas envolvidas com a pesquisa marinha.

Pesquisa marinha na UFRN

A UFRN tem contribuído significativamente para as pesquisas marítimas do Brasil. Um dos trabalhos mais importantes é o monitoramento da bacia potiguar em relação à exploração de petróleo. O RN foi o primeiro a possuir uma Carta de Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Óleo (Carta SAO), em 2004, ferramenta essencial e fonte primária de informações para o planejamento de contingência e para a implementação de ações de resposta a incidentes de poluição por óleo.

“Esse foi um dos primeiros trabalhos que fiz aqui na UFRN, realizado no Rio Potengi. Foi a partir dessas cartas iniciais dos portos que surgiu a legislação brasileira para todo o oceano”, disse Helenice Vital. A Lei Nº 9.966, de 28 de abril de 2000, atribuiu ao Ministério do Meio Ambiente responsabilidades na identificação, localização e definição dos limites das áreas ecologicamente sensíveis com relação à poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional.

“O trabalho realizou levantamento com coleta de dados nas partes mais sedimentadas para mostrar como estava a plataforma continental em termos de qualidade, tanto na plataforma do RN, quanto na do CE: se existia contaminação ou não, recursos vivos ou não vivos que pudesse ser atingido num possível derramamento de óleo”, explicou a pesquisadora Iracema Miranda.

As Cartas SAO, por exemplo, possuem todas as informações necessárias para o governo agir no caso do atual derramamento de óleo na costa nordestina, podendo atuar em alto mar antes que o problema chegasse ao continente.

Potencial submarino

A costa potiguar é rica em carbonato, muito conhecido por nós como barrilha. Esse produto é uma das matérias primas para a fabricação de cimento, aço e vidro, mas também serve para reduzir a acidez na fabricação do vinho, do solo na agricultura, em creme dental e medicamentos usados no tratamento de doenças provocadas pela deficiência de cálcio, como a osteoporose. “Nossa plataforma é praticamente carbonática”, destaca a professora Helenice que faz o monitoramento desses sais inorgânicos.

Esse é parte do trabalho de acompanhamento do relevo submarino potiguar realizado pela pesquisadora, cujo objetivo é desenhar mapas de habitats. “O relevo em si é o ponto básico para mostrar onde tem mais peixes, determinadas vegetações, recursos minerais e onde ocorre a maior interação do homem”, acrescenta.

Mas não é fácil trabalhar na costa potiguar. O cotovelo do continente é agitado por correntes e ventos muito fortes, por isso, para conseguir os dados, os pesquisadores precisam navegar de madrugada, geralmente às 2h. Todas as informações colhidas são armazenadas em um banco de dados próprio da UFRN e encaminhadas para o Banco Nacional de Dados Oceanográficos, coordenado pela Marinha brasileira.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Grupo de pesquisa da UFRN abre vagas para III SETED

12/11/2019 10:30


O Grupo de Pesquisa em Estudos do Texto e do Discurso (GETED), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), realiza, nos dias 11 e 12 de dezembro, o III Seminário de Estudos e Pesquisas do Texto e do Discurso (SETED). Criado em 2011, o GETED tem como missão o estudo sobre produção escrita a partir do diálogo entre as disciplinas das ciências humanas e sociais e as teorias linguísticas, como a análise do discurso e as teorias enunciativas.

Sendo um evento científico, o III SETED se volta para a discussão da produção de conhecimento na área das Letras. Tem como objetivo fortalecer o espaço de discussão sobre os estudos voltados para a produção escrita e incentivar a participação de alunos da graduação, da pós-graduação e de professores da educação básica.

As submissões de resumos e as inscrições para ouvintes são realizadas via Sigaa e vão até o dia 28 de novembro. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







UFRN vai monitorar pescado em áreas afetadas por óleo

12/11/2019 09:37


A Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq) reuniu nesta segunda-feira, 11, todos os pesquisadores envolvidos nas ações relacionadas ao aparecimento de óleo nas praias da costa potiguar. O objetivo do encontro foi a atualização do quadro situacional e do planejamento das próximas etapas do trabalho. Uma das principais será o monitoramento do pescado nas áreas afetadas para saber se houve contaminação e algum perigo para o consumo humano.

Segundo a professora Liana de Figueiredo Mendes, do Departamento de Ecologia, do Centro de Biociências (Decol/CB), a UFRN vai disponibilizar sua estrutura para análise macroscópica do pescado. “A análise macroscópica da presença do óleo nos organismos, ou seja, mariscos, ostras, caranguejos, o pescado que obtivermos, inclusive frescos. Vamos levar para o laboratório, vamos abrir os animais e ver, para constatar a presença, ou não, de óleo no trato digestório, boca, brânquias e tecido e depois esse material orgânico deve ser acondicionado e enviado para laboratórios especializados na detecção de hidrocarbonetos nos tecidos vivos”, explicou.

Todo esse trabalho tem à disposição os laboratórios do Oceano, do Departamento de Ecologia (Decol/CB), de Ecologia Marinha, do Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL/CB), e o de Morfologia (Demor/CB).

O professor Djalma Ribeiro da Silva, do Instituto de Química (IQ), que atua na área ambiental, disse que desde as primeiras aparições de óleo no mar do Estado tem feito analise de hidrocarbonetos em água. “Acertamos com o Idema um diagnóstico nas 17 colunas de pescadores, onde houve aparições de óleo. As 17 colunas representam 29 praias, entre aparecimentos maiores e menores. Foram coletadas amostras de águas, sedimentos após limpeza das praias e analises no primeiro momento e apresentamos os resultados ao Idema”, esclarece.

De acordo com ele, as análises iniciais serviram para mostrar que praticamente não houve solubilidade das amostras de óleo na água do mar, nem nos sedimentos, mas isso não deixa os pesquisadores confortáveis. “Não sabemos se ainda tem resíduos de petróleo há distancias maiores da costa marítima”, reforça.

Preocupado com isso, Djalma Ribeiro informa que foi proposto ao Idema três diagnósticos mensais e dentro dessa proposta um monitoramento pelos próximos três anos. “Teríamos um diagnósticos de 90 dias com três coletas e um monitoramento de mais 36 meses, a cada três meses, de água, sedimentos, crustáceos, principalmente ostras, camarões e oito espécies de pescados a serem definidos”, concluiu o pesquisador.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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