O Grupo de Neurociências Aplicadas, Processos Básicos e Cronobiologia (GPNaPbC), do Departamento de Psicologia (Depsi/UFRN), junto ao Laboratório de Especificação e Teste de Software, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desenvolveu um aplicativo para tratamento de transtorno de insônia e oferece atendimento gratuito aos voluntários.

O tratamento ocorrerá sob a fase de coleta de dados para o aplicativo. O público-alvo são pessoas entre 18 e 45 anos, residentes do estado do RN, que acham que possuem ou foram diagnosticadas com transtorno de insônia, mas que não estão em tratamento no momento. Para agendar uma avaliação, os voluntários precisam entrar em contato pelo e-mail deboramdrs@ufrn.edu.br.

Fonte: Ascom/CCSA.

O Programa de Educação Tutorial (PET), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), recebe, até o dia 20 de março, as inscrições para o processo seletivo do PET Geografia, que oferece uma vaga para bolsista e formação de cadastro de reserva. Para participar, o candidato deve estar regularmente matriculado como estudante de graduação em Geografia na UFRN e cursar entre o 2º e o 6º período, além de outros requisitos previstos em edital.

Os interessados podem se inscrever na Sala 522 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), das 14h às 17h. A seleção, realizada de 23 a 25 de março, será composta por avaliação escrita, entrevista e análise de desempenho acadêmico. O resultado final está previsto para divulgação no dia 27, às 17h, no mural do Departamento de Geografia e nas redes sociais do PET Geografia. Outras informações estão disponíveis no edital do processo seletivo.

Fonte: Agecom/UFRN.

O Laboratório de Ecologia Humana, do Centro de Biociências da UFRN, está realizando uma pesquisa sobre o consumo de peixe e segurança alimentar e busca a colaboração de alunos da instituição. 

Coordenado por Priscila Lopes, a pesquisa Consumo de peixes e segurança alimentar em comunidades urbanas tem o objetivo de avaliar os hábitos de consumo dos estudantes considerando aspectos socioeconômicos e culturais.  O convite se estende àqueles que não consomem pescados, para que ajudem a elucidar as razões dessa escolha.

Para realizar a pesquisa, o Laboratório está convidado alunos de graduação e pós-graduação da UFRN, que residam com os pais ou tenham família constituída, para responderem o questionário da pesquisa, que se encontra disponível neste link.

Fonte: Agecom/UFRN.

Presente em Natal e nos municípios de Extremoz, São Gonçalo, Macaíba, Parnamirim, Serra Caiada e Taipu e com planos de expansão, o Aplicativo Nota 10, criado por meio de uma parceria entre o Laboratório de Combustíveis e Lubrificantes (LCL), do Instituto de Química da UFRN, e a Funpec, fornece aos motoristas informações sobre a qualidade dos combustíveis comercializados nos postos.

Com cerca de 30 postos cadastrados, o app mostra em um mapa onde estão os postos que possuem combustíveis de qualidade atestada. O trabalho é feito frequentemente pelos técnicos. A cada quinze dias, profissionais do LCL vão aos postos cadastrados no aplicativo para coletar amostras de combustíveis que passarão por análise laboratorial.

Além disso, o LCL oferece treinamentos para os funcionários dos postos cadastrados. “A maior parte dos comerciantes quer trabalhar da maneira correta, mas falta qualificação para fazer o controle contínuo dos combustíveis que eles recebem nos postos”, explica o professor Valter Fernandes, pesquisador do LCL e um dos responsáveis pelo projeto.

Nesses treinamentos, os profissionais que trabalham nos postos de gasolina recebem conhecimento teórico e prático para fazer um melhor controle dos produtos e saber reconhecer possíveis combustíveis adulterados. Eduardo Alves, por exemplo, trabalha como chefe de pista em um posto de Natal e participou recentemente do treinamento. “É importante para nosso aprendizado. Nós já fazemos esse trabalho no nosso dia a dia, mas não com a mesma eficiência técnica que eles mostram. Isso influencia diretamente na qualidade do nosso produto”, comenta.

O aplicativo Combustível Nota 10 está disponível para Android e Sistema iOS. Para os postos de gasolina do estado interessados em serem incluídos no projeto, é necessário enviar uma mensagem para o número (84) 99121-8864 (WhatsApp). O projeto também conta com um site, no qual podem ser conferidas outras informações.

Fonte: Agecom/UFRN.

O presidente do CONFIES, Fernando Peregrino reitera às críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 187/2019 que prevê a extinção de fundos públicos que canalizam recursos para ciência, educação e outras áreas sociais prioritárias, como a do meio ambiente. A PEC é um dos primeiros itens da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desta quarta-feira, 4, para permitir ao governo usar para outras finalidades o dinheiro dos fundos infraconstitucionais e vinculados a áreas específicas, como a ciência e educação.

O titular do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica, Peregrino calcula que a eventual aprovação dessa PEC geraria perdas bilionárias para ciência e educação, principalmente. Entre os fundos ameaçados de extinção estão o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de fomento da inovação e do desenvolvimento científico e tecnológico nacional – gerenciado pela FINEP; e o Fundo Social que destina 50% da receita do petróleo extraído da camada pré-sal para educação pública.

Conforme Peregrino, no período de 12 anos, entre 2020 e 2032, considerados somente os contratos de partilha já assinados, a União deve arrecadar algo em torno de R$ 424 bilhões do Fundo Social, dos quais 50% deveriam ser destinados à educação, o equivalente a R$ 212 bilhões no período.

“A extinção do Fundo Social do Pré-Sal e do FNDCT representa violento ataque à ciência e o financiamento da educação pública”, lamenta Peregrino.

Para o presidente do CONFIES, a eventual extinção dos dois fundos, principalmente, deve agravar ainda mais o cenário interno, exatamente no momento em que o Brasil deveria aumentar investimentos em pesquisas para preservar a sociedade brasileira de ameaças de vírus estrangeiros – como o coronavírus –; e também ajudar o País a sair da crise econômica, agregando valor aos produtos básicos nacionais.

Peregrino destaca que há anos a ciência brasileira vive sob ataques, em decorrência da política de austeridade fiscal. Por exemplo, em 2019 a receita do FNDCT totalizou R$ 5,65 bilhões, porém, a Finep conseguiu empenhar menos da metade (R$ 2,26 bilhões) do total, sendo R$ 1,41 bilhão empenhados no financiamento de projetos de desenvolvimento tecnológico de empresas.

“Precisamos pressionar o Congresso Nacional para que rejeite a PEC 187/19, ou no mínimo, para que os seus impactos no financiamento da educação pública e da ciência e tecnologia sejam mitigados. Estamos juntos com a SPBC, ABC, CONFAP, CONSECTI (Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação), CONFIES por meio da ICTBR”, reforça Peregrino.

Representantes da comunidade científica e acadêmica estão mobilizados em Brasília, em torno da votação da PEC, nesta quarta-feira (4/3),  no Congresso Nacional.

Fonte: CONFIES.