ICe adia Semana do Cérebro

16/03/2020 10:43


Preocupado com o avanço do coronavírus, sobretudo depois da recomendação da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) do RN de não serem realizados eventos com mais de 100 pessoas no estado, o Instituto do Cérebro da UFRN (ICe) decidiu adiar a 9ª edição da Semana do Cérebro, que iria acontecer na próxima semana. Estavam agendadas atividades em Natal e em Santa Cruz. De acordo com o coordenador de Extensão do ICe, Eduardo Sequerra, uma nova data será divulgada em breve, assim que a situação epidemiológica melhorar. 

Neste ano, a programação teria início na segunda-feira, 16, com palestras no auditório do Instituto Metrópole Digital (IMD), em Natal, e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), em Santa Cruz. Estavam agendadas ainda oficinas na Biblioteca Virgílio Urbano de Araújo/ Indústria do Conhecimento, no Bairro das Rocas, e no Sesc Cidadão de Ponta Negra, também em Natal. As atividades se encerrariam no dia 20. 

A Semana do Cérebro é uma das principais atividades de extensão do ICe, cujo objetivo é levar conhecimento sobre as neurociências para a população, principalmente para alunos das redes públicas de ensino do estado. A atividade faz parte da Semana Nacional do Cérebro (SNC), criada para divulgar os avanços e benefícios resultantes do estudo do cérebro em todo o país. 

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







UFRN e FIERN fecham parceria para SBPC

13/03/2020 12:45



A UFRN e o sistema FIERN fecharam parceria para atuação durante a 72ª Edição da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O acordo foi firmado durante reunião na tarde desta quinta-feira, 12, com as presenças de Erick Couto, gerente da Unidade de Mercado da FIERN em Natal, e da secretária adjunta de Gestão de Projetos da UFRN, Emanuela Justino. O objetivo dessa parceria é levar à sociedade potiguar, à comunidade acadêmica e aos demais visitantes os trabalhos desenvolvidos pelo sistema.

Para Erick Couto, há uma grande expectativa para o evento, principalmente quando se trata de uma parceria com a Universidade. “Para nós, toda parceria com a UFRN é importante, sobretudo quando levamos nossos estudantes da escola SESI e do SENAI para mostrar-lhes a importância da pesquisa científica e do trabalho que é feito pela Universidade”, explica.

A 72ª SBPC marca também o retorno da Cientec, Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura da UFRN, que já é um evento consagrado da Universidade. Para Emanuela Justino, o evento vai voltar no momento possível. “A Cientec vai voltar compartilhando espaço com o maior evento científico da América Latina e com parceiros que incentivam a ciência”, comenta.

Emanuela reforça a importância de receber um acontecimento como o da SBPC, que é também o 3º maior evento científico do Hemisfério Sul. Ela diz que é uma oportunidade para todos ter uma experiência junto a cientistas e temas atuais das ciências. “Ir à universidade, conhecer o ambiente acadêmico e saber que ele é próximo das pessoas, que existe na verdade uma ponte não um hiato entre a comunidade e a universidade”, conclui.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Gel anti-inflamatório com plantas da Caatinga

13/03/2020 10:49


Um novo depósito de pedido de patente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) resultou em um gel para tratamento de inflamações, obtido a partir de novas formulações farmacêuticas com folhas das espécies Kalanchoe laciniata e Bryophyllum pinnatum, ambas cultivadas na Caatinga. Além do uso em humanos, a nova medicação pode ser utilizada no tratamento veterinário de equinos, bovinos e caprinos. Uma das cientistas envolvidas, a professora do Departamento de Farmácia da UFRN, Silvana Maria Zucolotto Langassner, colocou que a invenção foi testada em modelos experimentais de inflamação aguda, em que se observou a redução dos inchaços provenientes das irritações.

“As duas espécies são ricas em metabólitos classificados como flavonoides, substâncias naturais com ações anti-inflamatória, vasodilatadora, analgésica, anticancerígena, anti-hepatotóxica, antimicrobiana e antiviral. A nossa invenção comprova cientificamente a viabilidade da utilização de matérias-primas, derivadas das folhas frescas ou secas das espécies, em formulações farmacêuticas com atividade anti-inflamatória”, especificou Silvana Langassner. 

Ela acrescentou que as plantas têm um uso popular já disseminado, pois as pessoas que utilizam as espécies já identificaram esse possível efeito cicatrizante. “Nos dez anos em que nós, do Grupo de Pesquisa de Produtos Naturais Bioativos, trabalhamos com essas plantas, vários estudos de doutorado, mestrado e iniciação científica foram desenvolvidos. Um dos aspectos interessantes dessas espécies é que são de pequeno porte, com matéria-prima abundante e, muito importante, são nativas”, afirmou a docente. Silvana Langassner ressaltou ainda que a nova tecnologia está de acordo com a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas, que visa a promover o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.  

O Brasil é o país que detém a maior parcela da biodiversidade, em torno de 15% a 20% do total mundial e, entre os elementos que a compõem, as plantas são a matéria-prima para a fabricação de fitoterápicos e outros medicamentos. Em razão dos medicamentos sintéticos apresentarem muitos efeitos colaterais, a busca por novos anti-inflamatórios é constante. Para se ter ideia, o uso contínuo de corticosteroides de administração oral pode provocar diversos efeitos colaterais, entre os quais destacam-se a osteoporose, trombose, úlceras gástricas, hipertensão arterial e hiperglicemia. Já os efeitos colaterais que podem ser causados pelos corticosteroides de uso tópico são a sensação de ardor, irritações, ressecamento da pele e estrias. Além disso, o uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) orais pode afetar o estômago e o intestino, causando lesão tópica na mucosa e efeitos sistêmicos associados. 

Fonte: Ascom/AGIR.


   
   







Cientec acontecerá dentro da SBPC

13/03/2020 09:22


Está confirmada a realização da Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura (Cientec) dentro da 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece na UFRN entre os dias 12 e 18 de julho deste ano. A Cientec integrará a programação da SBPC Jovem, uma das atividades da Reunião Anual, voltada aos estudantes do ensino básico. O objetivo é promover o contato de crianças e jovens com o conhecimento científico e os pesquisadores, para despertar o interesse pela ciência, tecnologia e inovação. 

Segundo o pró-reitor adjunto da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Edvaldo Vasconcelos de Carvalho, o foco da Semana neste ano será a produção científica, que reúne toda a produção de ciência, extensão e ensino da UFRN, uma vez que a reunião acadêmico-científica e os eventos culturais já estarão acontecendo dentro da reunião da SBPC. Até a próxima semana, a equipe organizadora definirá detalhes da estrutura e localização, dentro do zoneamento da SBPC Jovem.

A expectativa é que, juntando SBPC e Cientec, a UFRN receba uma média de 15 mil pessoas por dia durante as atividades, desde pesquisadores de várias universidades do Brasil e do mundo até estudantes dos ensinos fundamental e médio aqui do RN. No ano passado, devido a limitações financeiras que afetaram todas as universidades do Brasil, a Cientec foi cancelada. Desde então, segundo Edvaldo, o reitor José Daniel Diniz tem trabalhado para assegurar a realização da Semana, que já se consolidou como o maior evento científico e tecnológico do Rio Grande do Norte, sendo um evento tradicional no calendário da cidade de Natal. 

Nas 24 edições realizadas, a Cientec atraiu, todos os anos, milhares de pessoas interessadas em conhecer mais sobre tecnologia, ciência e inovação. Dois outros espaços de atração de pessoas, principalmente crianças, é a fazendinha e os peixes ornamentais que estão mantidos para este ano. A Semana tem sido uma das maneiras da UFRN dizer à sociedade o que tem produzido através de seus laboratórios, pesquisadores e estudantes.

Fonte: Ascom/SPBC.


   
   







UFRN cria comitê para monitorar medidas relativas ao coronavírus

13/03/2020 08:54


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criou o Comitê Covid-19, nesta quinta-feira, 12, para assessorar a gestão da instituição de ensino no acompanhamento das medidas relativas ao coronavírus, visando manter a segurança da comunidade universitária. Com seis integrantes, a primeira reunião do grupo acontece às 9h desta sexta-feira, 13, na Reitoria.

Com a finalidade de monitorar e atualizar sobre as recomendações das autoridades sanitárias, a comissão é presidida pelo vice-reitor Henio Miranda, e conta com as participações do responsável pela Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS), Benedito Baracho; do médico pneumologista, Renan dos Santos; do chefe do Departamento de Infectologia, Kleber Luz; da vice-diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT), Eliana do Nascimento; e do professor do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Joselio de Araújo.

Coronavírus

O coronavírus é um vírus que causa infecções respiratórias e teve seu novo agente descoberto em 31 de dezembro de 2019, após casos registrados na China, quando passou a ser denominado de Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre as formas de transmissão da doença ainda estão em andamento. Contudo, neste momento, sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa pelo ar ou por contato com as secreções contaminadas (saliva, espirro, tosse, catarro). Os principais sintomas são semelhantes a um resfriado, podendo causar infecção do trato respiratório, como as pneumonias – febre, tosse, dificuldade para respirar.

A prevenção é baseada em cuidados básicos como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabonete ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool; evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes; ficar em casa quando estiver doente; cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; e limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Para outras informações sobre o Convid-19, baixe o aplicativo (app) oficial do Ministério da Saúde no seu dispositivo móvel (smartphone), Coronavírus – SUS, ou acesse o site do Ministério da Saúde.

Fonte: Ascom/Reitoria.

   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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