Protocolo de Biossegurança da UFRN é apresentado ao Comitê Covid-19
A Divisão de Vigilância à Saúde e Segurança no Trabalho (DIVIST) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) apresentou na tarde desta quarta-feira, 22 de julho, o Protocolo de Biossegurança da UFRN ao Comitê Covid-19. Em fase de finalização, o documento foi elaborado por técnicos da área da segurança do trabalho e aponta diretrizes que devem ser observadas nas atividades presenciais.
O chefe da DIVIST, Júlio César de Oliveira, apresentou o Protocolo de Biossegurança da UFRN, explicando que se trata de um documento técnico, com premissas básicas da segurança do trabalho. Dessa forma, as orientações são voltados para toda comunidade universitária (técnicos, docentes e estudantes) e os casos específicos deverão ser avaliados em cada setor, visto que a diversidade é uma das principais características da universidade.
Os membros do Comitê Covid-19 da UFRN elogiaram o trabalho realizado pelos técnicos, ressaltando a competência da equipe ao produzir um documento tão completo, que foi capaz de contemplar diversas situações, no intuito de anular ou reduzir os riscos à saúde da comunidade universitária.
Protocolo
O Protocolo de Biossegurança da UFRN está sendo finalizado pela Divisão de Vigilância à Saúde e Segurança no Trabalho (DIVIST), vinculada à Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho (DAS) da Progesp, e será disponibilizado em breve à comunidade universitária. Os principais pontos do documento trazem informações sobre a covid-19, além das responsabilidades e recomendações individuais e institucionais. De forma mais detalhada, aborda ainda sobre os servidores do grupo de risco, regras de conduta, infraestrutura, serviço de transporte, áreas de vivência, ambulatórios, laboratórios, salas de aulas, residências universitárias, entre outros tópicos.
Fonte: Ascom/Reitoria.
Museu do Seridó realiza exposição virtual Devoções do Seridó
O Museu do Seridó (MDS), que faz parte da Rede Universitária de Museus da UFRN (RUMUS), vai realizar uma exposição virtual durante a festa de Sant’Ana de Caicó. A Expovirtual Devoções do Seridó será inaugurada durante o Fórum da Festa de Sant’Ana, no dia 28 de julho. O link da exposição será disponibilizado nas redes sociais do MDS (Instagram e Facebook) durante o evento, gratuito e online.
A realização da webexposição foi a maneira encontrada pela direção do Museu do Seridó em se fazer presente nas ações referentes aos festejos de Sant’Ana, a padroeira da região seridoense, que é considerada patrimônio cultural pelo IPHAN. A exposição busca uma fortalecer os vínculos entre a sociedade e os espaços de memória, via UFRN, que está presente na cidade através do MDS.
O Museu do Seridó se propôs montar a exposição Devoções do Seridó a partir do conjunto constituído por cinco peças de seu acervo de Arte Sacra, sendo duas imagens de Santana (Santana Mestra e Santana Guia), duas imagens de Nossa Senhora (Nossa Senhora do Rosário e Imaculada Conceição) e uma imagem do Menino Jesus.
“Estamos muito contentes e entusiasmados com a possibilidade de, após muitos anos sem exposição do Museu, organizarmos esta ação dentro dos festejos mais importantes do estado. Esta é a primeira exposição virtual da história do Museu do Seridó e buscaremos realizar outras. Planejamos que Devoções do Seridó seja uma mostra dinâmica, que possa ir se atualizando e ganhando outras dimensões durante o ano de 2020”, destaca a diretora do MDS, Vanessa Spinosa.
O fio condutor da montagem foi a ideia de que, assim como em muitas famílias seridoenses, o culto ao catolicismo já se encontrava presente dentro da família divinal formada por Santana, Joaquim, Maria e Jesus, trazendo uma relação geracional, tal como a própria celebração evoca. “Devoções do Seridó é uma proposta para que se estreitem os laços entre a sociedade seridoense, sua cultura e história, e o Museu, tornando visível para todos a importância do espaço museal como um lugar de memória, porém vivo, pulsante, acessível”, ressalta a curadora geral da exposição, Maria da Conceição Guilherme.
Vanessa Spinosa destaca o empenho da equipe organizadora da exposição, que é constituída por profissionais do Ceres Caicó, Currais Novos, Departamento de História (CCHLA) e Museu Câmara Cascudo, e “têm contribuído muito para que, em conjunto com a equipe técnica do Museu do Seridó, tenhamos uma narrativa expográfica que conecte a comunidade e suas crenças ao Museu, e isso está sendo fundamental neste momento”.
O Fórum de Sant’Ana é promovido pela Referência Comunicação, em parceria com a Paróquia de Sant’Ana, Sebrae-RN, Diocese de Caicó e o Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), por meio do Mestrado em História dos Sertões, do Museu do Seridó, do Departamento de História, do Departamento de Ciências Sociais e Humanas e do Departamento de Letras.
Outras informações sobre a exposição podem ser encontradas na rede social do Museu (Instagram) ou pelo e-mail museudoserido.ufrn@gmail.com.
Fonte:Agecom/UFRN.
Apagando traumas e fobias
O esquecimento é um processo natural. Sem ele, corremos o risco de sobrecarregar nosso sistema. Guardamos na lembrança os eventos mais importantes para a nossa sobrevivência, o problema é quando acontecimentos perturbadores fixam memórias persistentes que prejudicam nosso dia a dia e podem até causar comportamentos fóbicos e distúrbios de ansiedade, como o estresse pós-traumático. Esses distúrbios são comumente tratados com psicoterapia e medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, porém essas abordagens nem sempre são efetivas. Por isso, a ciência busca alternativas mais eficazes e uma delas é a possibilidade de apagar as memórias indesejadas e até substituí-las por outras.
Estudo desenvolvido no Laboratório de Pesquisa em Memórias do Instituto do Cérebro (ICe) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), publicado recentemente no The Journal of Neuroscience, descreveu pela primeira vez as propriedades oscilatórias da atividade neural associada à desestabilização das memórias traumáticas em ratos. O trabalho demonstra que é possível induzir o esquecimento seletivo do medo e da aversão aprendidos, replicando artificialmente esse padrão oscilatório durante a lembrança do trauma.
Após o aprendizado, as informações são armazenadas e permanecem estáveis como memórias de longo prazo. Porém, quando utilizadas, essas memórias podem se tornar instáveis, devendo passar por um processo de reestabilização para persistirem. Esse ciclo de desestabilização/reestabilização permite que as memórias de longo prazo sejam modificadas e atualizadas. Porém, algumas dessas memórias, particularmente aquelas relacionadas a eventos traumáticos severos, são altamente resistentes à desestabilização e, portanto, muito difíceis de modificar.
Os pesquisadores decifraram e caracterizaram a atividade oscilatória dos neurônios do hipocampo de ratos suscetíveis à desestabilização de uma memória traumática perdurável e, após codificar essa atividade na forma de impulsos elétricos, utilizaram esse código para induzir o processo de desestabilização em animais naturalmente incapazes de esquecer, apagando neles qualquer rastro mnemônico do trauma.
Além de sua importância conceitual e teórica, o trabalho em questão demonstra que é possível utilizar no manejo terapêutico das fobias e do estresse pós-traumático ferramentas e técnicas semelhantes às usadas durante os procedimentos de estimulação cerebral profunda (do inglês deep brain stimulation), atualmente empregados eficientemente no tratamento de distonias, epilepsia e doença de Parkinson. “Quanto mais conhecemos acerca dos processos eletrofisiológicos e moleculares básicos que medeiam o armazenamento duradouro de informação, mais perto estamos de desenvolver tratamentos capazes de coadjuvar efetivamente na ressignificação de lembranças perturbadoras”, explica o Professor Martín Cammarota, coordenador do estudo.
Além do Cammarota, o artigo no The Journal of Neuroscience é assinado por Andressa Radiske, Maria Carolina Gonzalez, Sergio Conde-Ocazionez, Janine Rossato e Cristiano Köhler.
Desdobramentos
Neste estudo, os pesquisadores trabalharam com uma memória traumática induzida por um evento conhecido e claramente determinado. Porém, muitas vezes a origem da ansiedade, das fobias e dos comportamentos evasivos é desconhecida. Por isso, segundo Cammarota, o próximo passo dessa pesquisa consiste em “decifrar a atividade neural associada à evocação de medos atávicos, ou de raiz inescrutável, com o intuito de entender sua interação com os medos aprendidos e fazer-lhes acessíveis à terapêutica”.
Por José Paiva Rebouças - ICE UFRN.
PROF-ARTES prorroga inscrições para mestrado profissional
O Programa de Pós-Graduação em Ensino de Artes da UFRN prorrogou o período de inscrições no mestrado profissional em Artes (PROF-ARTES) até o dia 21 de setembro, em decorrência do contexto da pandemia da covid-19. No total, são 313 vagas em 15 Instituições de Ensino Superior associadas. O PROF-ARTES da UFRN está oferecendo 17 vagas, sendo 7 para Artes Cênicas, 7 para Artes Visuais e 3 para Música.
A decisão partiu do Conselho Gestor Nacional do PROF-ARTES levando em consideração as limitações de aproximação física como prevenção ao contágio e em respeito às dificuldades e limitações de acesso à internet por pessoas interessadas. Com a mudança, o período letivo irá seguir até o primeiro semestre de 2021.
O Edital do processo seletivo 2020, bem como suas retificações, cuja 3ª inclui o novo calendário, estão disponíveis no link.
Fonte: Ascom/CCHLA.
Webnário discute fatores sociais que influem na propagação da covid-19
Ciência epidemiológica e combate à covid-19. Esse é o tema do webinário que tem como objetivo discutir sobre os fatores sociais que influenciam na propagação do novo coronavírus e no impacto que a doença pode ter em diferentes populações. O evento acontece nesta terça-feira, 21, a partir das 15h, e vai ser transmitido pelo YouTube, no canal Websérie Epidemio em Casa (acesso neste link).
Trata-se de uma atividade desenvolvida dentro do contexto das ações da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) voltadas para o combate à pandemia de covid-19. A ação está sendo realizada pelo Centro de Ciências da Saúde por meio do Departamento de Enfermagem (DENF).
O webnário, direcionado a professores, alunos e à população em geral, terá dois palestrantes. O professor Allan Lorena, da Universidade de São Paulo (USP) vai falar sobre identidades periféricas como bio/potências para além da covid-19. E a professora Mercês de Fátima Silva da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA/UFRN) vai tratar da relação entre a epidemia de covid-19 e a situação de saúde das mulheres negras.
O debate vai ser mediado pelo professor Glauber Weder (DENF/UFRN). Segundo ele, alguns grupos populacionais estão mais vulneráveis à exposição ao novo coronavírus em razão das condições de saúde e de vida. Tal é o caso, por exemplo, de quem mora em regiões periféricas, onde se verifica um maior índice de transmissibilidade e letalidade da covid-19. Ao se discutir sobre os fatores sociais que tornam mais vulneráveis à covid-19 certos grupos de pessoas, é possível fazer um diagnóstico das políticas públicas na área da saúde e saber se elas estão sendo eficazes ou insuficientes.
Fonte: Ascom/CCS.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli