UFRN inicia consulta do novo Plano de Desenvolvimento Institucional

14/09/2020 09:17


A proposta do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do período de 2020 a 2029, foi disponibilizada para consulta da comunidade universitária. Com o intuito de aprimorar o material que define os rumos da instituição para a próxima década, a Comissão de Elaboração do PDI está recebendo sugestões por meio de um formulário eletrônico.

O Plano de Desenvolvimento Institucional é um documento que define a missão da universidade, a política pedagógica da instituição e as estratégias para atingir suas metas e objetivos. A nova proposta do Plano teve início com a avaliação técnica do PDI 2010-2019, que foi realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e resultou em um diagnóstico das condições de desenvolvimento institucional da UFRN.

Com tópicos sobre os objetivos, perfil e histórico institucional, a minuta do PDI 2020-2029 aborda ainda a responsabilidade social, inserção da universidade, metas, monitoramento e avaliação, entre outros assuntos. “A construção da minuta do Plano é resultado de um processo sistemático e participativo que contemplou a realização de reuniões específicas (aproximadamente 200 reuniões) para colher sugestões e propostas junto aos gestores da administração central e equipes técnicas, ex-reitores, docentes com experiência em avaliação institucional, pesquisadores, e ex-gestores e professores aposentados”, conta o presidente da Comissão de Elaboração do PDI e pró-reitor de Planejamento (Proplan), Josué Vitor.

O documento foi apresentado aos diretores de Centro, Institutos e Unidades Acadêmicas nessa quinta-feira, 9 de setembro, e agora está aberto para consulta e sugestões da comunidade universitária, mas ainda passará por audiência pública com representantes da sociedade e, por fim, será apreciado pelo Conselho Universitário (Consuni). Clique aqui para ter acesso à minuta do PDI 20-29 e contribua com sugestões no Formulário Eletrônico.

Fonte: Ascom Reitoria,


 


   
   







Biocombustível à base de tangerina

11/09/2020 11:02



A elevação das taxas de dióxido de carbono na atmosfera, substância que provoca chuva ácida, aquecimento global e elevação dos níveis oceânicos, é um dos efeitos diretos da ampla utilização de combustíveis derivados do petróleo. Como alternativas, indústria e governos ao redor do mundo procuram por combustíveis baseados em fontes renováveis e que não poluam o meio ambiente. Uma delas materializa-se no biodiesel, em substituição ou mistura ao óleo Diesel: produto renovável, não tóxico, biodegradável e que pode ser usado em motores de ignição por compressão, ou seja, motores diesel que equipam caminhões, ônibus e picapes.

Contudo, durante a produção do biodiesel, uma das principais questões ainda em estudo é o uso de um catalisador adequado com a natureza do óleo utilizado. Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um grupo de cientistas acabou de desenvolver um processo inovador de produção de biodiesel a partir de óleos vegetais, baseado em um novo catalisador obtido da casca in natura de uma fruta bastante consumida no mundo, a tangerina Ponkan (Citrus reticulata Blanco).

Coordenadora da equipe responsável, a professora Luciene da Silva Santos defende que, diante do cenário mundial pela procura de processos “verdes”, isto é, menos nocivos ao meio ambiente, biodegradáveis e que possam promover um reaproveitamento sustentável dos insumos gerados pelas atividades humanas, com possibilidade de aplicações industriais, “se faz necessária a busca por alternativas que englobem tanto o processo em si como materiais alternativos que consigam satisfazer essa demanda mundial”.

Desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Tecnologias Energéticas da UFRN, a tecnologia resultou em um depósito de pedido de patente, intitulado “Processo de obtenção de biodiesel através do uso de catalisador proveniente da casca in natura da tangerina ponkan (citrus reticulata blanco)”, e que tem também como autores José Alberto Batista da Silva, Keverson Gomes de Oliveira e Ramoni Renan Silva de Lima.

Morador da cidade de Montanhas e professor de química, José Alberto explica que o processo patenteado foi aplicado para produção de biodiesel através de reações de transesterificação básica. A transesterificação para obtenção de óleos ocorre através da mistura de óleo vegetal ou gordura animal com um álcool chamado de cadeia curta, geralmente etanol ou metanol, na presença de catalisadores. Os óleos vegetais são obtidos do girassol, amendoim, mamona, algodão, dendê ou da soja. Este último é o material que os pesquisadores usaram preferencialmente nos experimentos, acarretando que o produto já nasça com uma boa opção de matéria-prima, haja vista que o Brasil é referência mundial em produção da semente de soja.

Por suas vezes, enquanto Keverson Gomes de Oliveira listou que a nova tecnologia tem facilidades por se tratar de um resíduo da produção agrícola, com grande produção nacional e mundial, compreende uma fonte precursora de baixo custo e grande disponibilidade, Ramoni Renan Silva de Lima acrescentou que o novo processo apresenta uma metodologia de fácil aplicação com tempo de duração curto, com um catalisador, no caso a tangerina, pode ser reutilizado em sucessivas reações de produção de biodiesel podendo obter elevados rendimentos reacionais. “Contudo, a formação do catalisador em si ocorre em um único processo, com características específicas provenientes da fonte utilizada”, pontuou Luciene Santos.

Frisando que a tecnologia desenvolvida está em estágio avançado de desenvolvimento, o grupo de pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) frisaram ainda que a aplicação do catalisador pode ser voltada para a produção de bioprodutos como o biolubrificante, por exemplo), o que expande a aplicabilidade do dispositivo. Eles disseram ainda as próximas etapas do estudo incluem ajustes no processo de obtenção do catalisador, com aumento de rendimento na produção do biodiesel.

Fonte: Wilson Galvão - AGIR/UFRN



   
   







CCSA promove aula de abertura do curso Desigualdades e ações públicas

11/09/2020 10:53


O Observatório das Desigualdades do Departamento de Administração Pública e Gestão Social (DAPGS), do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA/UFRN), realiza na segunda-feira, 14, às 17h, a aula de abertura do curso Desigualdades e ações públicas. A aula aborda o tema Desigualdades: uma introdução a suas múltiplas dimensões e será transmitida pelo canal do grupo no Youtube.

O evento é uma parceria do Observatório das Desigualdades (DAPGS/PPGP) com a Fundação João Pinheiro (FJP) e é coordenado por Mariana Mazzini (DAPGS/UFRN). As exposições serão feitas por Ana Paula Campos (Colunista do portal Potiguar Notícias), Vitória Regia Izaú, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Leticia Godinho (FJP).

As inscrições para o curso devem ser feitas até esta sexta-feira, 11, por meio do Sigaa. Para participar da aula não é necessário estar inscrito, no entanto, a participação sem inscrição não gerará certificado.

Fonte: Ascom CCSA.


   
   







Proae divulga resultado parcial de retorno às residências de Natal

11/09/2020 10:43


A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) da UFRN divulgou o resultado parcial do processo seletivo simplificado dos residentes que poderão retornar às residências universitárias de Natal durante a retomada das atividades remotas. A lista com o nome dos alunos deferidos e indeferidos pode ser consultada neste link. Os alunos com inscrições indeferidas podem submeter recursos até esta sexta-feira, 11 de setembro, encaminhando email para assuntos_estudantis@reitoria.ufrn.br.

Para consultar o motivo do indeferimento (solicitações tipo 4), os alunos devem acessar o Sigaa, no caminho Outros > Consultar processos do aluno > Acessar o processo. Veja os procedimentos necessários para entrar com o recurso no anexo 1 do edital do resultado parcial. 

Os alunos que tiveram a inscrição deferida para retorno às residências universitárias devem participar de reunião virtual a ser realizada com a Divisão de Atenção à Saúde do Estudante (Dase), da Proae, para orientações de Protocolo de Biossegurança da UFRN. Veja o cronograma de reuniões no edital com resultado parcial. Para isso, eles precisam entrar em contato com os conselheiros, que irão fornecer o link da reunião (fornecido pela Dase) que vai acontecer por meio do Google Meet.

A solicitação tipo 4 é para retorno de residentes às residências, com pedido de alimentação temporária ou a alimentação em espécie. Veja o edital que rege o processo seletivo neste link.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   







UFRN promoverá workshop sobre pensamento computacional para professores

11/09/2020 10:40



A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Instituto Metrópole Digital (IMD) e demais unidades parceiras, está com inscrições abertas para o workshop online e gratuito “Práticas em Pensamento Computacional para Professores do Ensino Básico”.

Iniciativa do Programa Norte-Rio-Grandense de Pensamento Computacional (Pensa RN!), o evento acontecerá entre os dias 14 deste mês a 30 de outubro, com carga horária de 24h. As inscrições podem ser feitas por meio do link.  

Direcionado a alunos de graduação em licenciatura e docentes dos últimos anos do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), o evento contará com uma série de atividades teóricas e práticas sobre temas que estimulam o desenvolvimento do pensamento computacional como forma de aumentar o poder cognitivo e operacional humano.

Mais informações estão disponíveis no site oficial do programa. 

Pensa RN!

Iniciativa feita por órgãos e projetos da UFRN em parceria com o Code Club e o Centro de Educação Integrada (CEI), o Pensa RN! visa promover o raciocínio, a crítica, a criatividade e a resolução de problemas para os alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas.  

Além disso, o programa também promove ensino de habilidades para diversos profissionais da atualidade, capacitando professores e alunos por meio de ideias que transformem a sala de aula e o ambiente de trabalho em espaços engajadores de produção.

Fonte: Ascom IMD.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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