Bengala 4.0: UFRN cria tecnologia para ajudar na mobilidade de deficientes

04/12/2019 15:15


Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveu um sistema que calcula distâncias, identifica obstáculos e alerta sobre eventuais perigos que estejam no caminho de pessoas com deficiência visual. Sob a forma de uma bengala eletrônica, o sistema permite o reconhecimento e identificação de objetos na linha de cintura e cabeça, bem como desníveis e pessoas. A informação é repassada por meio de mensagens de voz ou tátil que informam a que distância os obstáculos se encontram ou a que velocidade as pessoas se aproximam.

Denominado Bengala Inteligente para Auxílio à Locomoção de Deficientes Visuais, a pesquisa contou com a participação dos pesquisadores Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim, Antonio Higor Freire de Morais, Pablo Holanda Cardoso, Rodrigo Dantas da Silva, Sidney Soares Trindade, Philippi Sedir Grilo de Morais, Hélio Roberto Hekis, Robinson Luis de Souza Alves e Gláucio Bezerra Brandão, e rendeu à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sua 20º patente, consolidando o protagonismo da UFRN na área de inovação, haja vista que, no âmbito do Norte e Nordeste, é a universidade com mais patentes concedidas, com números que a aproximam de instituições maiores de outras regiões, como a Universidade de Brasília, que possui 23 patentes concedidas. Um dos inventores, o professor e coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN (LAIS/UFRN), Ricardo Valentim, explica que a capacidade de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos deficientes visuais motivou os pesquisadores.

De acordo com o professor Valentim, a pesquisa é vinculada a dois programas de pós-graduação, ao Programa de Pós-graduação de Engenharia Elétrica e ao de Computação, além de integrar alunos do mestrado em Gestão e Inovação em Saúde. “Então, ainda hoje temos alunos que, na época, eram alguns de graduação da Engenharia da Computação, que começaram esse projeto conosco juntamente com alunos de mestrado e doutorado lá da Engenharia Elétrica, no Centro de Tecnologia, e hoje estão no mestrado profissional em Gestão e Inovação em Saúde. Esses alunos estão dando continuidade ao projeto e fazendo com que o projeto se desenvolva”, disse.

O professor Ricardo Valentim explicou ainda como se deu a concepção da tecnologia. “Essa tecnologia foi muito desenvolvida e trabalhada com uma pessoa que hoje é servidora da universidade e que a gente não pode, também, deixar de mencionar, que é o Sidney Trindade, um ser humano fantástico, extremamente espiritualizado, que colaborou conosco na idealização em todo o projeto. Então, esse olho biônico é fruto de uma colaboração muito forte desses dessas áreas, da engenharia biomédica e da engenharia da computação. Quando a gente olha que o mundo hoje precisa de produção de bem-estar, saúde, bem-estar social, desenvolvimento de tecnologias que têm o impacto para transformar sociedades”, afirmou. Veja mais detalhes no vídeo.

No que diz respeito à viabilização do equipamento, Valentim falou que já há uma busca por parte do setor produtivo para tornar a bengala um produto. “Nós já fomos procurados por empresas espanholas e de outros lugares. Agora, com a proteção e com a questão da patente, que é muito importante para nós, nós vamos começar a fazer um trabalho de divulgação disso, junto ao setor produtivo. Então, existem várias frentes que devem ser capitaneadas agora, inclusive o próprio professor Danilo Nagem, que coordena a base de pesquisa na área de tecnologias assistivas, já está providenciando novos aperfeiçoamentos para essa bengala. Estamos agora nessa fase de buscar parcerias com o setor produtivo e novas oportunidades para que mais pessoas possam ter acesso”, finalizou Valentim.

Com um sistema de GPS que possibilita aos familiares obter a localização geográfica do deficiente visual, o equipamento permite fazer denúncias sobre a ocorrência de obstáculos, que são enviadas, armazenadas e visualizadas em um sistema remoto. Ao falar sobre o alto potencial de transferência dessa tecnologia, o diretor da Agência de Inovação (AGIR) da UFRN, Daniel Pontes, ressaltou a importância de se conhecer o portfólio de patentes prontas para aplicação na indústria. Ele explicou que o desafio atual da Universidade é intensificar a transferência da tecnologia e que estratégias são traçadas por meio do desenvolvimento de estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva.

“É muito importante situar que a AGIR está à disposição dos membros da comunidade universitária para orientar a respeito dos critérios de patenteabilidade, bem como realizar uma intermediação entre a academia e o setor produtivo. A transferência de tecnologia é o aspecto que dá ao processo de patentear a característica de inovação”, explicou o diretor. Criada em 2007, inicialmente sob a nomenclatura de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a Agência de Inovação (AGIR) é responsável pela gestão da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e ambientes promotores de inovação, acompanhando e estimulando, por exemplo, as atividades das incubadoras da Universidade, bem como as atividades dos parques e polos tecnológicos. Fruto desse trabalho, a UFRN alcançou, em 2019, números proeminentes para a realidade do Nordeste. São 52 pedidos de registro de marca, 177 programas de computador registrados, 238 pedidos de patente e agora 20 cartas-patente concedidas.

Fonte: Ascom/AGIR.


   
   







ECT recebe Simpósio Internacional de Negócios Tecnológicos

04/12/2019 13:45


Começa nesta quarta-feira, 4, o International Symposium on Technological Business (ISTB) – Simpósio Internacional de Negócios Tecnológicos, em tradução livre. A programação, que se estende até o dia 7, conta com minicursos, workshops, palestras, showcases e mesas-redondas. Com o tema Tecnologia, Educação e Inovação – Novos Paradigmas, esta edição faz relação com o redimensionamento da conexão entre tecnologia e movimento de ideias, pessoas e bens.

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PPgCTI), o evento visa à promoção de um canal de conectividade entre pesquisadores – de todas as áreas de conhecimento – que tenham a inovação e os negócios tecnológicos como temáticas de interesse, agentes do ecossistema de inovação e de empresas consolidadas a empresas juniores e startups, gestores governamentais e investidores.

As inscrições podem ser feitas por meio do site oficial do simpósio.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







II Workshop Lean Seis Sigma Healthcare acontece nesta quinta

04/12/2019 10:52


O II Workshop Lean Seis Sigma Healthcare, realizado em parceria entre a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e a Unimed Natal, acontecerá nesta quinta, 05, na sala 231 do Complexo de Tecnologia (CTEC), às 19 horas. O workshop visa a eliminar fatores de desperdícios e defeitos nas organizações de saúde, dessa forma, agregando valor aos pacientes e aos profissionais da área.

Os alunos matriculados na disciplina Engenharia da Qualidade, do curso de Engenharia de Produção, irão apresentar os trabalhos aplicados na Unimed e na MEJC, nos quais buscaram melhorar a qualidade dos serviços e reduzir desperdícios.

Os trabalhos, a serem apresentados, serão os seguintes: Estudo e aplicação de metodologias de Engenharia de Qualidade no setor da Farmácia Geral da Unimed Natal/RN, Aplicação de ferramentas do controle estatístico do processo nas atividades de pagamento de folha do hospital da Unimed, Projeto de Lean Healthcare no Setor de Infecções na Maternidade Escola Januário Cicco, Trabalho aplicado no Laboratório Unimed Natal, Análise do Setor Central de Material Esterilizado (CME – MEJC/UFRN), Trabalho aplicado no processo de monitoramento do IDSS – Unimed Natal, Diagnóstico situacional dos quadros elétricos no HUOL, Estudo no Almoxarifado Central de Farmácia da MEJC e Análise do processo de afastamento e reintegração de funcionários na Unimed Natal.

O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no local..

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Fundações de apoio fazem homenagem à reitora da UFRJ em prol do avanço da ciência

03/12/2019 16:00


O presidente do CONFIES – Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica – Fernando Peregrino entregou nesta segunda-feira, 02, homenagem à reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires. O troféu, entregue à reitora em seu gabinete, representa um reconhecimento do CONFIES pela defesa da Universidade às fundações de apoio no momento em que foram ameaçadas de extinção pela proposta inicial do Future—se, projeto do Ministério da Educação (MEC), divulgado em 17 de julho deste ano.

Depois de mobilização do CONFIES, apoiada por dezenas de universidades, entre elas a UFRJ – contra a proposta inicial do projeto Future-se excluindo as fundações de apoio, por exemplo – a Secretaria de Ensino Superior (SESU) do MEC voltou atrás e incluiu as fundações na nova proposta, que ainda deve passar por outra consulta pública antes de ser encaminhada ao Congresso Nacional.

Burocracia

A reitora da UFRJ também está apoiando a luta do CONFIES em defesa das fundações de apoio do Rio de Janeiro contra as ações das promotorias que estão prejudicando o funcionamento do segmento e, por tabela, a pesquisa científica do Estado. É de responsabilidade do Ministério Público de cada Estado velar pelas fundações em atendimento ao artigo 66 do Código Civil. Em vez disso, porém, o procedimento de procuradores vem inviabilizando o trabalho das fundações de apoio ao adotar interpretações equivocadas de normas relacionadas ao setor, segundo o CONFIES.

Fonte: CONFIES.

Com movimentação de R$ 5 bilhões ao ano, as fundações de apoio às universidades públicas e institutos federais foram criadas para viabilizar, de maneira ágil e eficiente, a relação entre a academia científica e a sociedade — intermediada pela ação integradora do poder público municipal, estadual e nacional. Dessa forma, as fundações de apoio são elos estratégicos para alavancar recursos públicos e privados para ciência brasileira, área essencial para o desenvolvimento de qualquer nação.


   
   







Pós-Graduação em Bioinformática realiza Semana Portas Abertas

03/12/2019 14:30


O Programa de Pós-Graduação em Bioinformática (PPGBioInfo), vinculado ao Instituto Metrópole Digital (IMD), realiza, entre os dias 2 e 6 de dezembro, a primeira edição da Semana Portas Abertas, evento cujo objetivo é apresentar às comunidades interna e externa da UFRN as pesquisas e trabalhos desenvolvidos pelos alunos de mestrado e doutorado do programa.

As inscrições para participar do evento são gratuitas e devem ser feitas por meio do Sistema de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), clicando na aba Extensão e, em seguida, na opção Eventos. Já as inscrições para as oficinas devem ser realizadas neste link, no qual estarão dispostos os temas de cada oficina.

De acordo com a organização, a Semana se configura como uma chance para aqueles que desejam conhecer a Bioinformática e as oportunidades da área, além de conhecer os trabalhos e pesquisas desenvolvidos em seu âmbito nos níveis técnico, de graduação e de pós-graduação.

A programação do evento consta de palestras com profissionais e pesquisadores da área, defesas de trabalhos científicos e oficinas temáticas direcionadas a todos os níveis de ensino, englobando assuntos relacionados às áreas de Tecnologia da Informação e Bioinformática.

No primeiro dia de evento, segunda-feira, a palestra de abertura será sobre Como publicar mais e melhor, conduzida pela CEO da empresa PaperLab, Andrea Kauffman Zeh, que dará dicas para auxiliar na melhoria da produção acadêmico-científica dos discentes. Na terça-feira, dia 3, a programação segue com uma sequência de oficinas básicas de Bioinformática, que serão ministradas pelos discentes do PPG-BioInfo. Já na quarta-feira, serão realizadas defesas de doutorado de alunos do programa.

Finalizando o cronograma, nos dois últimos dias, 5 e 6 de dezembro, será realizado o IV Workshop do PPg-Bioinfo, no qual os discentes do programa apresentam os projetos e resultados preliminares das suas futuras dissertações ou teses, além de serem expostas pesquisas desenvolvidas pelos alunos do programa.

As apresentações receberão um feedback de avaliadores convidados, vindos de instituições externas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). Para saber mais sobre o evento e sua programação, acesse a página da Semana Portas Abertas.

Fonte: Ascom/IMD.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

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