MEJC e HUAB participam de estudo sobre qualidade obstétrica

20/01/2020 12:15


A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) e o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab), ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculados a Rede Hospitalar Ebserh, foram cenários de estudos multicêntricos (condução simultânea e controlada de um mesmo protocolo de um estudo em diversas instituições), juntamente com mais cinco hospitais do México.

O estudo foi coordenado pelo professor Zenewton Gama, da UFRN, e contou com a colaboração dos pesquisadores do Huab-UFRN, professora Quenia Camille Soares Martins e professor Wilton Medeiros, além de pesquisadores da Universidade de Murcia, na Espanha. O artigo, oriundo da pesquisa, foi publicado no final de dezembro na revista britânica BMJ Open (British Medical Journal Open) e versou sobre os indicadores de qualidade obstétrica, comparando estes entre as maternidades de diferentes complexidades em ambos os países com bases nas diretrizes do parto seguro.

“Trata-se de um estudo de grande importância no cenário materno-infantil, servindo como base para a criação de estratégias que buscam a segurança do parto e puerpério. A atividade reforça o envolvimento do hospital universitário enquanto polo de formação e alinhamento de boas práticas assistenciais e acadêmicas”, pontuou Quenia Camille Martins, chefe da Divisão de Enfermagem do Huab.

A natureza multicêntrica deste projeto possibilitou analisar e comparar a segurança do paciente em serviços obstétricos no nível das instalações em dois países de renda média (Brasil e México), um assunto sobre o qual pouca informação está disponível, embora o parto seja uma das principais causas de internação hospitalar nesses países.

O estudo mede a qualidade e a segurança nos serviços obstétricos a partir de dados primários, em oposição às informações e dados mais limitados publicados pelos sistemas de informação oficiais. O método e o conjunto de indicadores utilizados podem ser úteis para serviços obstétricos que desejam controlar seus processos e desfechos relacionados à qualidade e à segurança no atendimento ao parto.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Nova versão do Future-se oficializa participação de fundações de apoio às universidades

20/01/2020 11:00


Em encontro nesta sexta-feira, 17, em Curitiba (PR), o CONFIES (Conselho das Fundações de Apoio às universidades públicas e institutos federais) analisou a 3ª versão do projeto Future-se e afirmou que houve avanços em relação às propostas anteriores. O projeto do Ministério da Educação (MEC) que prevê flexibilizar o financiamento do ensino superior está em consulta pública até 24 de janeiro.

Além de dirigentes de fundações de apoio da região Sul do País, participaram do encontro o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Marcelo Fonseca, e a vice-reitora, Graciela Inês Bolzón de Muniz, anfitriões do evento.

Conforme o presidente do CONFIES, Fernando Peregrino, a nova versão do Future-se incluiu oficialmente a participação das fundações de apoio em projetos de instituições federais de ensino superior (IFES). Além disso, ele acrescenta, a nova versão do Future-se elimina a restrição de fundações de gerir projetos de desenvolvimento institucional, como de infraestrutura, por exemplo. Ou seja, a atual versão do projeto exclui o parágrafo 3 do artigo I da Lei 8958 (Lei das Fundações) que impede o segmento de atuar nessas áreas. “Essa também era uma reivindicação do CONFIES”, disse Peregrino.

As sugestões para consulta pública do Future-se podem  ser enviadas para o MEC até o dia 24 de janeiro pelo e-mail futureseconsulta@mec.gov.br, ou pela plataforma digital: http://www.participa.br/profile/future-se/.

Os dirigentes das fundações de apoio avaliaram ainda como positivo o resultado do II Congresso do CONFIES realizado em novembro de 2019, na UNB, em Brasília. “O encontro do Sul confirmou que o nosso Congresso mostrou um CONFIES robusto e com protagonismo nas questões de ciência e tecnologia”, declarou Peregrino.

Fundos patrimoniais

Diante da manutenção da crise orçamentária da ciência, o CONFIES vem se mobilizando, por intermédio de encontros regionais, para assegurar fontes de recursos estáveis para o fomento das pesquisas cientificas conduzidas pelas universidades públicas e institutos federais. O próximo encontro se realizará em 28 de janeiro, em Maceió (AL), onde serão reunidos especialistas em fundos ‘Endowments” do sistema financeiro, membros do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e também da agência de fomento FINEP – que apoia o evento. O objetivo é tentar colocar em prática a Lei 13.800/2019 – que regula a criação de fundos patrimoniais para gerir doações de recursos privados em projetos de interesse público em áreas de educação, ciência, tecnologia, pesquisa e inovação, cultura e outras.

Para Peregrino, os ‘endowments’ são mecanismos que podem garantir investimentos de longo prazo para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional, a exemplo do que acontece em países desenvolvidos, como os da Europa e Estados Unidos. Trata-se de um mercado que movimenta US$ 1,5 trilhão no mundo, segundo dados do Hauser Institute for Civil Society e do Banco Mundial. Mais informações estão disponíveis em: Encontro de fundações de apoio em Maceió promoverá fundos ‘endowments’ para ciência e tecnologia.

Fonte: CONFIES.


   
   







Ceres Caicó promove curso de aperfeiçoamento em matemática

20/01/2020 10:59


Professores do ensino público na área de matemática e alunos do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó, podem participar do Programa de Aperfeiçoamento de Professores de Matemática do Ensino Médio (PAPMEM). O curso acontece entre os dias 27 e 31 de janeiro, nos dois turnos, no Ceres Caicó. Estão sendo oferecidas 60 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo Sigaa e os participantes recebem certificado.

O PAPMEM é um treinamento gratuito para professores de matemática e estudantes do curso de matemática de todo o Brasil. É realizado desde 1990, abordando assuntos relativos ao Ensino Médio. No Ceres, o Programa ocorre sem interrupções desde o ano passado. 

As atividades acontecem durante uma semana, em tempo integral, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30, em dois períodos diferentes do ano, nos meses de janeiro e julho, durante o recesso escolar. Na edição deste mês de janeiro, as aulas da manhã serão ministradas via videoconferência e, à tarde, os participantes resolverão exercícios matemáticos por meio de estudos dirigidos supervisionados por professores do Programa em Caicó.

Cada um dos módulos do programa é realizado simultaneamente no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e ao Ministério da Educação, e em instituições parceiras de todo o país. As aulas expositivas são ministradas pela manhã e transmitidas ao vivo, via internet, do IMPA para as instituições participantes em outros estados, utilizando a infraestrutura da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). 

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Cursinho do DCE inicia matrículas para turmas de extensivo

20/01/2020 10:52


O Cursinho do Diretório Central dos Estudantes da UFRN iniciará o processo de matrículas para as novas turmas de extensivo do período letivo 2020.1 na próxima segunda-feira (20), das 9h às 16h. As vagas ofertadas contemplam os três turnos, matutino, vespertino e noturno, e são limitadas e voltadas para todos os estudantes que concluíram ou estão concluindo o ensino médio e que desejam realizar as provas do Enem 2020.

Assim como no ano passado, este ano o período de matrículas será dividido em duas partes: nos dias 20 a 22 de janeiro, as matrículas serão voltadas para alunos oriundos de escola pública, das redes municipal ou estadual de ensino; e a partir do dia 23, as matrículas estarão abertas a toda a comunidade.

Os interessados em se matricular no preparatório devem se dirigir à secretaria do Cursinho do DCE, localizada no Setor I da UFRN, portando cópias e originais do RG, CPF, comprovante de residência e histórico escolar do ensino médio – este último, obrigatório apenas nos três primeiros dias de matrícula. A o valor da taxa de matrícula é de R$ 130,00 e já inclui a primeira mensalidade e o material didático. As demais mensalidades terão o valor de R$ 75,00.

Sobre o Cursinho do DCE

O projeto já existe há mais de 20 anos e usa a estrutura da UFRN para promover a democratização do ensino superior, oferecendo preparação para o ENEM com qualidade e baixo custo. Além disso, o Cursinho também é um espaço de aprendizado para vários estudantes da universidade, que atuam como professores e coordenadores no projeto.

Mais informações nos perfis do Instagram, do Facebook ou pelo telefone (84) 3215-3324.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







IMT e OMS realizam atividades no Janeiro Roxo contra a hanseníase

14/01/2020 15:15


Uma campanha pouco difundida, mas com grande relevância para a saúde, o Janeiro Roxo chama atenção para o perigo e as necessidades do cuidado e tratamento contra a hanseníase. Para reforçar a preocupação em relação a essa doença, a UFRN, por meio do Instituto de Medicina Tropical (IMT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), realiza, neste mês, duas atividades de atenção e diagnóstico a possíveis novos infectados. As ações acontecem no dia 27, na Unidade Clínica do IMT, em Natal, e no dia 30, no PAM do Bom Jardim, em Mossoró.

Durante todo o dia, uma equipe de profissionais receberá todas as pessoas que apresentem manchas dormentes pelo corpo, lesões crônicas ou que tiveram contato com pacientes já diagnosticados. Após uma triagem, aqueles que apresentarem sintomas da infeção serão encaminhados por médicos para iniciarem o tratamento. Natal e Mossoró são os municípios com maior registro dessa patologia no estado.

Conhecida inicialmente como lepra, a hanseníase foi responsável pela morte e exclusão de um número gigante de pessoas ao longo da história. Apesar de tão antiga, identificada desde 600 anos antes de Cristo, essa infecção ainda é uma endemia no Brasil, que concentra o segundo maior número de casos no mundo, atrás apenas da Índia. Em 2018, foram notificados 28.800 novos pacientes, segundo relatório da OMS.

Segundo o médico dermatologista Maurício Lisboa Nobre, assessor para hanseníase na OMS, essa doença está associada a condições socioeconômicas da população, mas, talvez, um de seus principais problemas seja a negligência, o que provoca muitos diagnósticos tardios. “Essa é uma doença que tem cura, tratada com antibiótico, mas que se não cuidar logo, potencialmente pode causar incapacidade física”, explica.

Selma Jerônimo, diretora do IMT, alerta para urgência de tornar esse problema cada vez mais conhecido da população, para evitar que a doença continue se espalhando e causando tantos estragos. Segundo ela, o trabalho do Instituto de Medicina Tropical tem ajudado nesse percurso, não só identificando as áreas de risco e atuando junto às localidades, mas também buscando entender o mecanismo de transmissão e proliferação, além de oferecer novas possibilidades de diagnóstico e tratamento.

Hanseníase?

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) a hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes.

A hanseníase tem quatro ciclos e pode se manifestar apresentando desde lesões claras e dormentes a até alterações nos nervos próximos às lesões, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular. Em sua forma mais grave, a hanseníase virchowiana, o paciente apresenta um quadro mais grave com anestesia dos pés e mãos, o que favorece os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, inchaço das pernas e surgimento de nódulos. Os órgãos internos também são acometidos pela doença.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





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O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





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