Estudo da UFRN aponta que consumo do pescado é seguro

10/01/2020 11:06


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou a análise de peixes e crustáceos com o intuito de verificar a segurança alimentar do pescado, em virtude do aparecimento de manchas de óleo no litoral brasileiro a partir de agosto de 2019. O diagnóstico foi entregue nesta quinta-feira, 9, ao Governo do Estado e aponta que 17 espécies coletadas no litoral potiguar estão adequadas para ingestão, por não apresentarem componentes tóxicos à saúde humana.

De acordo com o coordenador da Central Analítica do Núcleo de Processamento Primário e Reúso de Água Produzida e Resíduos (NUPPRAR), Djalma Ribeiro da Silva, o resultado das análises de 17 amostras de peixes e invertebrados, coletados no dia 27 de novembro de 2019, na Colônia de Pescadores de Pirangi do Sul e Tibau do Sul, descarta o risco para a saúde do consumidor. “Esses resultados fazem parte de um esforço da UFRN, reforçando nosso compromisso com a sociedade”.

Realizado utilizando critérios qualitativos e quantitativos, o estudo observou a presença de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs), derivados que indicam a presença do petróleo. A coleta do pescado ocorreu sob a supervisão do Departamento de Morfologia da UFRN e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), quando ocorreu a avaliação visual para detectar óleo no pescado. Em seguida, foi feita uma análise química mais detalhada para verificar a presença de HPAs, levando em consideração padrões internacionais de qualidade do pescado.

O diagnóstico mostra os resultados nas espécies da Cioba, Cambuba, Sardinha, Bicuda, Tainha, Serra-Pininga e Serra, além de lagosta (vermelha), polvo, ostra e sururu. “Os valores de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos encontrados em todas as 17 amostras analisadas encontram-se muito abaixo dos níveis de preocupação definidos pela Comissão de Regulamentação da Comunidade Europeia. Por esse motivo, é possível concluir que o consumo dos pescados e invertebrados não representa risco para a saúde”, explica o pesquisador.

Ainda segundo Djalma da Silva, a análise tomou como base os pescados dos locais mais representativos do RN, visto que do total de 34 toneladas de óleo coletadas, 31 toneladas estavam presentes no Litoral Sul. Então, por analogia, os peixes e frutos do mar dos outros locais não devem apresentar contaminação. Contudo, o pesquisador lembra que o ideal é que todo o litoral seja analisado. Nessa perspectiva, para continuar as análises nas outras colônias de pescadores, o NUPPRAR enviou proposta de financiamento e aguarda retorno.

Análise

A equipe que assinou o relatório técnico “Análises de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em amostras de pescado coletados no litoral norte-rio-grandense – Novembro/2019” é composta por pesquisadores do NUPPRAR e do Departamento de Morfologia, entretanto, contou ainda com a participação de outras unidades da instituição de ensino, como os Departamentos de Ecologia, de Ecologia Marinha e de Oceanografia e Limnologia.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Superintendência de Infraestrutura abre seleção para bolsistas

09/01/2020 16:15


A Superintendência de Infraestrutura (INFRA) da UFRN abre processo para seleção de novos bolsistas para os alunos dos cursos de Administração, Ciências e Tecnologia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção e Engenharia Elétrica, com carga horária de 20 horas semanais. As inscrições serão recebidas de forma online, entre os dia 9 e 17 de janeiro, até às 23h59, via e-mail recrutamento@infra.ufrn.br. 

Estão sendo disponibilizadas uma vaga para Engenharia Civil, na Diretoria de Manutenção; uma vaga para Engenharia de Produção, Administração e Ciências e Tecnologia, também na Diretoria de Manutenção; e uma vaga para Engenharia Elétrica, na Coordenadoria de Gestão dos Sistemas Elétricos. O candidato precisa apresentar o currículo vitae, com comprovantes das atividades/experiências declaradas, o histórico escolar da UFRN atualizado, o documento de índices acadêmicos e o comprovante de matrícula emitido pelo Sigaa no período em curso. 

É necessário que o aluno esteja cursando, no mínimo, o 6º período, para o curso de Engenharia Elétrica; o 7º período, para Engenharia de Produção; o 5º, para Administração; o 3º, para Ciências e Tecnologia; ou o 7º, para Engenharia Civil. O resultado será divulgado dia 30 de janeiro no quadro de avisos da INFRA (Campus Central), no site da Infra e/ou no Sigaa. Mais informações encontram-se nos editais disponíveis no link

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







IMD inscreve para Cursos Técnicos em TI no interior do RN

09/01/2020 15:15


O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) está com inscrições abertas para suas turmas de dos Cursos Técnicos em Tecnologia da Informação (TI) no interior do RN. Os interessados têm até o dia 20 de janeiro para se candidatar às 320 vagas, disponíveis para os polos de Mossoró, Caicó, Angicos e Pau dos Ferros.

Com valor de R$ 30, as inscrições podem ser feitas por meio deste link. Além do público em geral, a seleção é aberta a candidatos que tenham concluído ou que estejam cursando ensino médio.

A seleção conta com 80 vagas para cada um dos polos de ensino. Desse número, 70% é reservado para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escolas públicas.

Processo seletivo

As provas serão aplicadas em cada um dos polos contemplados no edital e acontecem no dia 2 de fevereiro.

Com duração máxima de 3h30, o exame teórico contemplará 40 questões de múltipla escolha sobre temas como cidadania digital, pensamento crítico, pesquisa, gerenciamento de informações e resolução de problemas.

O resultado final da seleção será divulgado no dia 21 de fevereiro, podendo ser consultado no site da Comissão Permanente do Vestibular (Comperve).

Cursos Técnicos

Os Cursos Técnicos do IMD são oferecidos na modalidade semipresencial – com aulas online e eventuais encontros presenciais.

São oferecidas aos alunos formações nas áreas de Automação Industrial, Eletrônica, Programação em Jogos Digitais, Informática para Internet e Redes de Computadores. Em 2019, foram formados mais de 200 técnicos em TI.

Fonte: Ascom IMD.


   
   







Rádio Universitária convida sociedade para integrar programação

09/01/2020 11:00


Se você tem uma boa ideia que pode servir para ampliar a comunicação artística, musical, literária ou acadêmica, você pode ser o novo comunicador da Rádio Universitária da UFRN. Estão abertas, até 31 deste mês, as inscrições para produções independentes que serão integradas à grade de programação da emissora. As produções selecionadas ocuparão 27 horas semanais da FMU durante um período de seis meses, em 2020. O objetivo da FMU é promover e democratizar as produções radiofônicas do Rio Grande do Norte.

Os interessados devem enviar os documentos e arquivos listados no edital do processo seletivo à sede da Superintendência de Comunicação da UFRN. O piloto de cada inscrito será avaliado e julgado por uma banca formada por membros da Rádio Universitária e convidados externos. O resultado da seleção será divulgado no dia 9 de março.

A seleção tem como objetivo escolher programas de diferentes categorias que se enquadrem em um dos desses três grupos: (1) programas oriundos da produção independente, já desenvolvidos ou que venham a ser, com ou sem apoio cultural de leis de incentivo; (2) programas inéditos, propostos por pessoas físicas ou pessoas jurídicas sem fins lucrativos; e (3) programas inéditos de rádios comunitárias outorgadas ou livres.

Dúvidas sobre a seleção de ocupação da programação da FMU podem ser esclarecidas pelo e-mail programacaofmu@gmail.com.

Fonte: Agecom/UFRN.


   
   







Tecnologia desenvolvida na UFRN cria novo combustível Diesel

09/01/2020 10:38


Um novo combustível, com emissões mais limpas quando comparado com o diesel mineral, desenvolvido através de um processo de formulação que requer um curto tempo de preparação e que utiliza materiais de baixo custo, é o resultado da pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pelos pesquisadores Tereza Neuma de Castro Dantas, Manoel Reginaldo Fernandes, Eduardo Lins de Barros Neto, Igor Micael Alves Uchoa e Afonso Avelino Dantas Neto. Com o título de Formulação de Combustíveis Microemulsionados a Base de Diesel Glicerina, o estudo resultou também na obtenção da 21º carta-patente da UFRN, no mês de dezembro. Um dos cientistas responsáveis pela descoberta, Igor Micael Alves Uchoa, explica que a eficiência enérgita similar, com ganho da lubricidade e das emissões, são atrativos para a utilização da nova formulação. 

“A patente consiste em uma nova formulação de um combustível diesel, com a inserção de glicerina, fruto de resíduo do atual processo de formulação. Em linhas gerais, ao parar em um posto de combustível, um ônibus ou caminhão, por exemplo, abastece com um combustível que é formado por 90% de diesel mineral e 10% do biodiesel. O biodiesel, no seu processo de produção, após a reação entre um óleo ou uma gordura de origem vegetal ou animal, gera o biodiesel em si e a glicerina, normalmente também em uma proporção de 90% e 10%. Então, com a nossa formulação, há uma destinação para esse resíduo, pois devolvemos a glicerina para ser aproveitada, sem descarte”, explicou Igor Uchoa, que desenvolveu a pesquisa durante o Mestrado em Engenharia Química na UFRN e que recentemente concluiu o doutorado no mesmo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. Ele deu outros detalhes em vídeo disponibilizado no endereço: https://www.instagram.com/tv/B7GP38FgzD6/. 

ente lecionando no Instituto Federal da Bahia, ele pontuou que o mercado já não consegue absorver essa glicerina fruto do processo, apesar de aplicação na indústria de cosméticos e alimentícia. Para ele, a pesquisa se encaixa justamente em dois pontos: dar um destino à glicerina e melhorar o combustível mineral, no caso o diesel. Igor Uchoa acrescentou que as indústrias automobilísticas e distribuidoras de combustível são potencialmente interessados neste processo, haja vista que, de acordo com a nova legislação, até 2023, o percentual de biodiesel no diesel terá incremento de 50% em relação aos números atuais. “Portanto, haverá um grande crescimento da demanda, sobretudo na hipótese concomitante de crescimento econômico. Solucionando os inconvenientes no descarte do excesso de glicerina gerada na produção do biodiesel, casado com o aumento da qualidade lubrificante e emissão de poluentes menor, há condição de puxar o preço para baixo com a utilização destes outros componentes”, colocou.

Em função dos resultados promissores da nova tecnologia, o diretor da Agência de Inovação (AGIR) da UFRN, Daniel Pontes, pontuou que a equipe da unidade buscará transformar a tecnologia em produto rentável, disponibilizando-o para uso e benefício da sociedade, através do investimento da iniciativa privada. Sobre o procedimento para o processo de patentear, o diretor acrescentou que podem ser patenteados invenções que atendam requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, bem como modelos de utilidade que sejam objeto de uso prático, ou parte deste, e que seja suscetível de aplicação industrial. 

“Patentear um processo ou produto tem importância para garantir os direitos de quem os desenvolveu e, assim, garantir os méritos e direitos sobre o trabalho. Porém, o mais importante e gratificante seria repassar os conhecimentos para o setor produtivo e fazer com que a invenção se torne útil a sociedade. Mas essa etapa não tem sido fácil, pois as empresas dificultam muito essa aquisição e assim, as patentes ficam estocadas aguardando oportunidades”, colocou a cientista Tereza Neuma de Castro Dantas. Além de ser uma das patenteadoras nesta invenção, ela também integrou a equipe responsável pela primeira patente concedida à UFRN, no ano de 2014.

Daniel pontes acrescentou, por sua vez, que as orientações e explicações a respeito dos requisitos para patenteabilidade de um resultado de pesquisa são dadas na própria AGIR, unidade criada em 2007 inicialmente sob a nomenclatura de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e localizada no segundo piso do prédio da Reitoria. Dentre suas atribuições, a Agência de Inovacão é responsável pela gestão da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e ambientes promotores de inovação na UFRN, acompanhando e estimulando, por exemplo, as atividades das incubadoras da Universidade, bem como, as atividades dos parques e polos tecnológicos. Fruto do trabalho, a UFRN alcançou, em 2019, números proeminentes para a realidade do Nordeste, o que a situou em 13º no país no número de patentes pedidas pela universidade, de acordo com o Ranking Univeristário da Folha (RUF) divulgado neste mês de outubro. Além disso, com 21 cartas-patentes concedidas, a UFRN é a universidade líder no Norte-Nordeste, a frente de instituições com Índice Geral de Cursos similares ao seu, como Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal da Bahia.

Fonte: ASCOM - Agência de Inovação/UFRN.


   
   










Matéria Veiculada na TV Câmara sobre os 40 anos da FUNPEC





Destaque das Colunas


O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores

13/03/2020 08:05 por André Maitelli





Redes Sociais