Grande pico de casos de covid-19 surgiu logo após a reabertura
De acordo com a análise realizada por meio dos modelos Mosaic/UFRN, um pico sem precedentes de casos de coronavírus ocorreu por volta do dia 15 de outubro, reflexo do relaxamento do isolamento social a partir do mês de setembro. Os pesquisadores destacam que o Rio Grande do Norte é o único estado da região Nordeste a apresentar um aumento ascendente no último dia 15. Neste dia, o RN havia registrado 299 novos casos da doença.
Apesar disso, os modelos do Mosaic evidenciam que os estados nordestinos ainda não passam por uma segunda onda de novos casos. Para o mês de novembro, a previsão é que a quantidade de casos siga uma queda alongada.
O professor José Dias, físico do Departamento de Física da UFRN e coordenador do Grupo de Aplicações do Modelos Mosaic no estado do RN, ressalta que as políticas de enfrentamento baseadas em reaberturas prematuras prolongaram a duração da epidemia, favorecendo assim um cenário de óbitos constantes por muitos meses e a circulação descontrolada do vírus.
“Estados como o Rio Grande do Norte, onde os sinais de estabilização são defendidos, escondem, na verdade, uma evolução sistemática de óbitos diários que segue em patamares constantes desde agosto”. O integrante do Comitê de cientistas do Nordeste no enfrentamento da covid-19, José Dias, afirma ainda que o Governo decidiu ignorar indivíduos vulneráveis à doença. “Os indivíduos ‘morríveis’ seguem protegidos pela sorte ou azar”, pontua.
Segunda onda
Os dados apresentados pela John Hopkins University mostram que países como França, Itália e Espanha estão chegando ainda no pico da sua segunda onda neste mês de novembro, uma vez que o primeiro pico da doença foi em abril. Então, para esses três países, o intervalo entre o primeiro e o segundo pico durou sete meses.
Avaliando a situação atual, os pesquisadores do Mosaic indicam que, se os processos médios de contaminação se mantiverem, teremos uma segunda onda no RN por volta de janeiro.
Fonte: Agecom UFRN.
"FUNPEC em Ação!" entrevista professor sobre o tema Cidades Inteligentes
O programa “FUNPEC em Ação!” desta semana entrevista o professor do Instituto Metrópole Digital/UFRN, Daniel Sabino. O programa vai ao ar nesta quinta (05), às 12h30, na Rádio Universitária UFRN.
Apresentado pelo jornalista Antônio Netto, o programa traz um convidado semanal, para falar sobre projetos de extensão, pesquisa e ensino. Sempre abordando assuntos relacionados a ciência, tecnologia, inovação e cultura. Nesta edição, o entrevistado Daniel Sabino vai falar sobre "Cidades Inteligentes" e a carta de recomendação feita pelo IMD/UFRN, FIERN, FECOMERCIO E SENAC que foi entregue aos candidatos a Prefeito de Natal, onde são abordados 11 pontos dentro do conceito de "Smarts Cities".
FUNPEC em Ação!
22 de outubro
12h30
Rádio Universitária FM
Entrevistado: Daniel Sabino - Prof. do IMD/UFRN.
CCHLA promove nova edição do Ciclo Unesco de Ações Antirracistas
Dando continuidade ao Ciclo Unesco de Ações Antirracistas, o projeto de extensão Encontro de Saberes, do Departamento de Antropologia da UFRN, promove a VI Conversa de Sementes, cujo tema é A liberdade sonhada: Capoeira, Educação antirracista e Subjetividades, na nesta quinta-feira, 5 de novembro, a partir das 15h, no canal do YouTube.
O evento será mediado pela cientista social Louise Branco e contará com a participação dos capoeiristas Alex Sandro da Silva, Stéphanie Moreira, Adriana Luz e Mieli Titan. Todo o conteúdo do evento será acessível para a comunidade surda através da interpretação em Libras.
Mais informações no Instagram do projeto.
Fonte: Ascom CCHLA.
IMD seleciona bolsista de jornalismo
O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) abriu hoje (03) as inscrições para o processo seletivo de bolsista de apoio técnico e administrativo em Assessoria de Comunicação. É ofertada uma vaga voltada aos estudantes do curso de jornalismo da Universidade.
As inscrições para o processo – que também visa a formação de cadastro reserva – permanecerão abertas até o dia 06 de novembro e devem ser realizadas mediante o envio do todos os documentos solicitados no edital nº 071, que regula a seletiva, para o e-mail ascom@imd.ufrn.br.
Para participar da seleção, o candidato deve, além de estar regularmente matriculado no curso de jornalismo da Universidade, enquadrar-se em situação de vulnerabilidade socioeconômica, de acordo com a resolução Resolução nº 026/200, do Conselho de Administração (Consad) da UFRN.
A bolsa ofertada conta com remuneração de R$ 400,00 e carga horária de 20 horas semanais, que devem ser exercidas no turno vespertino, das 14h às 18h.
Em virtude das medidas de prevenção à Covid-19, as atividades do bolsista selecionado deverão ser realizadas, excepcionalmente, por meio de teletrabalho, até que haja deliberação da Direção Administrativa do IMD.
Seleção
O processo seletivo será conduzido por uma comissão examinadora formada por membros designados pela Assessoria de Comunicação e consistirá em quatro etapas diferentes: homologação das inscrições, prova de redação, entrevista e homologação final.
A data prevista para a divulgação da listagem dos candidatos que possuírem inscrições homologada é de 09 de novembro. Já a prova de redação será aplicada no dia 10 do mesmo mês, por meio da plataforma Google Meet, com duas horas de duração – das 13h30 às 15h30. O teste exigirá do candidato a elaboração de um texto jornalístico, com tema a ser especificado no dia.
Por último, a entrevista será realizada no dia 13 de novembro, também via Google Meet, e avaliará as potencialidades dos candidatos quanto a suas experiências e conhecimentos teóricos e práticos.
O resultado final, com a classificação, será divulgado em 17 de novembro, no portal do IMD e também enviado ao e-mail dos candidatos.
Fonte: Ascom IMD.
IMD promove reabertura sob demanda de laboratórios de informática
Para promover acessibilidade tecnológica ao seu corpo discente, o Instituto Metrópole Digital, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (IMD/UFRN), permitiu a reabertura, sob demanda, de seus laboratórios de informática. A proposta é oferecer uma infraestrutura física e virtual para os alunos que não tenham como seguir, em casa, com o estudo remoto durante do novo período de aulas 2020.1. O acesso é permitido aos alunos de qualquer nível de formação do instituto.
“A ideia é fornecer aos alunos que, por algum motivo, não têm condições de acompanhar as aulas de casa um meio eficiente para acessar o ensino remoto. Ou seja, estamos falando de pessoas que não têm computadores, espaço físico adequado para assistir às aulas ou apresentem alguma limitação de tempo no acesso à internet”, explica Daniel Sabino, diretor de ensino do IMD.
A reabertura dos laboratórios acontece de maneira escalonada, ou seja, a partir do surgimento de demandas dos alunos. “Vamos abrir um laboratório o mais próximo da entrada, para evitar movimento em outras áreas do prédio. Se for necessário, abriremos um segundo e assim sucessivamente, mas sempre no corredor térreo”, conta o diretor de ensino.
Obedecendo a todas as definições do protocolo de biossegurança da UFRN, a iniciativa também garantirá que os espaços sejam controlados por monitores e que recebam um número limitado de pessoas, avaliando, também, o espaçamento entre cada visitante.
Como acessar
O acesso ao laboratório ocorre por meio do aplicativo “Chekin IMD”, desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). A ideia é que o estudante acesse o app (disponível para iOS e Android) e reserve, lá mesmo, seu computador para um determinado horário, entre 30 minutos a quatro horas.
Fonte: Ascom IMD.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli