UFRN e SBPC visitam parceiros para realização de evento nacional
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai sediar a 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá de 12 a 18 de julho de 2020. Nessa perspectiva, o reitor da instituição de ensino, José Daniel Diniz Melo, e o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, nos dias 12 e 13 de setembro, realizam visitas a órgãos parceiros do evento como a Polícia Federal (PF), Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Prefeitura do Natal, Governo do Estado e Marinha do Brasil.
Com o intuito de aproximar a ciência da sociedade, mostrando que os estudos científicos fazem parte do nosso cotidiano e são necessários para a qualidade de vida da população, o reitor da UFRN, Daniel Diniz, explicou a importância da participação das instituições na 72ª Reunião da SBPC reforçando que “é o evento científico mais importante do país”, afirmou o professor.
Para o presidente da SBPC, Ildeu Moreira, o intercâmbio entre os cientistas e os órgãos públicos e privados é necessário, visto que os pesquisadores desenvolvem estudos para suprir as demandas da sociedade. “É um evento interdisciplinar organizado por entidades da ciência brasileira e com a participação de pesquisadores de fora do país, ofertando uma programação para cientistas e para o público não especializado”, esclareceu.
No período da manhã, a visita ocorreu na Polícia Federal, quando a superintendente regional da PF-RN, Tânia Maria Matos Ferreira Fogaça, confirmou parceria no evento e relatou sobre necessidades da instituição policial que dependem da ciência, como a elaboração de tecnologias da informação (TI), de análise de DNA ou da gestão de pessoas, campos que podem melhorar a atuação investigativa. “A ciência pode nos ajudar a solucionar essas questões, para que a Polícia Federal entregue resposta às demandas da sociedade”, considerou.
Seguindo com os encontros no período matutino, o presidente do TJRN, desembargador João Rebouças, lembrou das parcerias que já possui com a UFRN, especialmente na área da TI e confirmou que o órgão do Poder Judiciário se soma aos esforços de realização da SBPC, em Natal. “O evento é uma oportunidade de aprimorar nossas atividades, visto que as ações da justiça passam pela ciência”, analisa.
Já no turno da tarde, ocorreu uma reunião com o prefeito do Natal, Álvaro Dias, que falou do interesse do município sobre o evento, visto que vai receber mais de 30 mil visitantes, incentivando o turismo – hoje, principal atividade econômica de Natal. “É uma oportunidade para o turista conhecer a cidade, visitar nossas belezas naturais e depois voltar, o que movimenta nossa economia”, planeja.
Em seguida, o reitor e o presidente da SBPC estiveram com o superintendente do Sebrae, Zeca Melo, que também firmou parceria por enxergar o potencial de desenvolvimento para as empresas e para a indústria do estado.
Para finalizar a programação de visitas, está prevista uma reunião com a governadora do RN, Fátima Bezerra, na noite desta quinta-feira, 12, além de um encontro com o chefe do Estado-Maior do 3° Distrito Naval, comandante Costa Barros, na manhã desta sexta-feira, 13.
SBPC na UFRN
A Reunião Anual da SBPC é considerada o maior evento científico da América Latina. A programação é aberta a toda população, com a oferta de diversas atividades gratuitas, como conferências, palestras, rodas de conversa, encontros, oficinas e minicursos de todas as áreas do conhecimento. Com o tema Ciência, educação e desenvolvimento sustentável para o século 21, a reunião está estruturada em três partes: científica, a Expotec e SBPC Jovem. A comissão executiva local da SBPC 2020 é composta pelos servidores da UFRN: Henio de Miranda, André Gurgel e Emanuela Justino.
Fonte: Ascom/ Reitoria UFRN.
FUNPEC veste amarelo em alusão à campanha que combate o suicídio
Os funcionários da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura - FUNPEC vestiram amarelo hoje (13) em alusão à campanha "Setembro Amarelo", que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da prevenção do suicídio. Os colaboradores fizeram várias fotos e muitos publicaram em seus perfis na redes sociais, ajudando a espalhar a mensagem da campanha.
Durante todo o mês de setembro a campanha será trabalhada entre os funcionários, com informações, dados e dicas.
Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. No Brasil, foi criado em 2015 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).
A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa.
Ao longo dos últimos anos, escolas, universidades, entidades do setor público e privado e a população de forma geral se envolveram neste movimento que vai de norte a sul do Brasil. Monumentos como o Cristo Redentor (RJ), o Congresso Nacional e o Palácio do Itamaray (DF), o Estádio Beira Rio (RS) e o Elevador Lacerda (BA), para citar apenas alguns, e até mesmo times de futebol, como o Santos FC, Flamengo e Vitória da Bahia, participam da campanha.
Agência de Inovação realiza palestra sobre propriedade intelectual
A Agência de Inovação (AGIR) da UFRN realiza neste sábado, 14, uma palestra com o objetivo de disseminar conhecimentos a respeito da propriedade intelectual e inovação. A capacitação Propriedade intelectual e tecnologias assistivas: transformando realidades acontece durante o II Encontro de Tecnologia Assistiva do RN, no Departamento de Educação Física, a partir das 14h30. A explanação será conduzida pela assessora em Propriedade Intelectual da Agência, Rochelle Barbosa Andrade Sousa Medeiros, e as inscrições estão abertas no Sigaa, aba Extensão. Na oportunidade, serão apresentados conhecimentos sobre patentes, marcas, softwares e transferência de tecnologia.
“A ideia é que a comunidade universitária possa identificar quando suas produções acadêmicas podem se tornar ativos passíveis de proteção. Então, a partir daí, o benefício não se restringe apenas ao inventor e autor, mas à sociedade e à UFRN também”, colocou Rochelle Medeiros. A assessora acrescentou que ações como o treinamento estão inseridas dentre as atribuições da AGIR, como uma das ferramentas utilizadas para a disseminação da importância da propriedade intelectual para a comunidade universitária.
O segundo momento de capacitação, previsto para o dia 25 de setembro, ocorre durante o III Seminário de Inovação Tecnológica em Saúde, promovido pelo Laboratório de Inovação em Saúde (LAIS) e pelo Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A assessora da AGIR conduzirá a exposição com o tema Propriedade intelectual: Da pesquisa ao mercado, a partir das 9h, no auditório Mariano Coelho, no HUOL.
Sobre a AGIR
Criada em 2007, inicialmente sob a nomenclatura de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a Agência de Inovacão (AGIR) é responsável pela gestão da propriedade intelectual, transferência de tecnologia e ambientes promotores de inovação, acompanhando e estimulando, por exemplo, as atividades das incubadoras da Universidade, bem como, as atividades dos parques e polos tecnológicos.
Fruto deste trabalho, a UFRN alcançou, em 2019, números proeminentes para a realidade do Nordeste. São 52 pedidos de registro de marca, 177 programas de computador registrados, mais de 220 pedidos de patente e 18 cartas-patentes concedidas. Para o diretor da Agência, Daniel Pontes, o desafio atual é intensificar a transferência da tecnologia, sobretudo através do desenvolvimento de estudos de prospecção tecnológica e de inteligência competitiva.
Outras informações sobre os serviços que a AGIR oferece, inclusive para o público externo, podem ser obtidos através dos telefones (84) 3215-3918 / 99167-6589 / 99224-0076, ou pelo e-mail contato@agir.ufrn.br.
Fonte: Ascom/AGIR.
Presidente do CNPq diz que remanejamento de verbas para bolsas não é 'magia, caridade ou solução mirabolante'
O presidente substituto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Manoel da Silva, disse nesta terça (11) que o remanejamento de verbas para o pagamento de bolsas de pesquisas anunciado pelo governo na semana passada "não é magia, não é caridade, não é solução mirabolante que a Economia colocou. É falso vender essa ideia".
O Ministério da Ciência e Tecnologia, pasta à qual o CNPq é ligado, anunciou na última terça-feira um remanejamento de R$ 82 milhões dentro do órgão. O ministério vai transferir verbas da área de fomento -- que abrangem despesas com insumos, equipamentos, viagens, materiais de pesquisa -- para o pagamento das bolsas de pesquisa relativas a setembro.
Manoel da Silva afirmou que solução para o problema do CNPq neste ano seria o aporte de cerca de R$ 330 milhões. Isto porque a Lei Orçamentária Anual de 2019, que definiu quanto cada órgão do governo poderia gastar este ano, fixou o orçamento do conselho em R$ 784 milhões, mas o órgão tinha despesas na casa do R$ 1 bilhão.
"O que aconteceu foi que o nosso orçamento vinha na faixa de R$1 bilhão e, no ano passado já baixou para isso. O governo passado abaixou o teto orçamentário do CNPq, o Congresso aprovou esse valor e foi com ele que chegamos para trabalhar neste ano”, disse.
"Não é cortar daqui para por ali, não. É uma colcha de retalhos. Se você corta de um lado, fica o buraco ali. É isso o que está acontecendo", afirmou em outro momento da audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados que discutiu a situação do CNPq e da CAPES, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Deputados da oposição criticaram o governo por não ter cumprido o acordo de destinar parte do crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões, aprovado em 11 junho pelo Congresso Nacional. Uma das condições do acordo entre deputados e governo era a liberação dos R$ 330 milhões que faltam ao CNPq para pagar as bolsas até o final do ano. Segundo Manoel, o órgão "está vendendo o almoço para comprar o jantar".
O deputado Bacelar (PODE-BA), autor do requerimento que requisitou a audiência pública, foi um dos mais enfáticos. "Votei no PLN 4 contra a minha vontade, porque demos R$ 250 bilhões a um governo irresponsável. Demos porque tinha R$ 330 milhões para o CNPq e até hoje nada. Faço esse apelo, nos expliquem cadê?", reclamou o parlamentar baiano.
A deputada Caroline de Toni (PSL-SC) defendeu o governo federal. "Isto foi feito porque não tem dinheiro, nós queremos desenvolvimento tecnológico, mas temos que avaliar que tipo de pesquisa temos feito. O governou herdou uma herança maldita de corrupção", rebateu.
José Ricardo Galdino, representante do Ministério da Economia, afirmou que o a equipe econômica estuda meios de enviar mais dinheiro ao CNPq. O governo estuda transferir gastos de outros órgãos. Uma melhora na arrecadação também poderia resolver a questão.
"Temos que resolver o problema de não afetar o teto de gasto e o limite, respeitando a arrecadação. Existem boas perspectivas de arrecadação melhorar até o fim do ano. Estamos estudando o cancelamento de dotação de outros órgãos para recompor a dotação do MCTIC, para atender esses R$ 330 milhões, que foi o compromisso", afirmou Galdino.
Além do problema para pagar as bolsas de pesquisas já em curso, a falta de recursos levou à suspensão de edital para bolsas de pesquisa em julho. Também participaram da audiência o presidente da CAPES, Anderson Ribeiro Correia, o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, e Clayton Luiz Montes, do Ministério da Economia.
Fonte: G1.
UFRN e parceiros analisam estudo de viabilidade financeira do PAX
Parceiros do Parque Científico e Tecnológico do Rio Grande do Norte (PAX) analisaram na manhã desta terça-feira, 10, o estudo de viabilidade técnica e econômico-financeira (EVTEF) da unidade, que está prevista para iniciar atividades em 2021. O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, e o secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, além de representantes de outras instituições de ensino superior, da indústria e do mercado, participaram do encontro na Governadoria.
O reitor da UFRN, Daniel Diniz, explicou que o intuito do encontro foi apresentar o estudo de viabilidade técnica e econômica para implantação do Parque, no município de Macaíba, em uma área de aproximadamente 50 hectares. Dessa forma, foram mostradas previsões de investimento, projeções de receitas e custos operacionais.
A assessora da UFRN para o Parque, Ângela Maria Paiva Cruz, conduziu a apresentação detalhando sobre o plano de ocupação da área e o planejamento de investimentos. A professora esclareceu ainda que o prédio que abrigará o PAX está construído. Porém, a estruturação do espaço necessita de obras de adequação, como o projeto de concepção urbanística, arquitetônica e ambiental, o que requer investimentos para inaugurar a unidade.
O secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, também reforçou a necessidade de articulação entre os parceiros do projeto para que ocorra a implantação, conforme o cronograma planejando. Além do Governo do Estado e da UFRN, o encontro contou com as participações das Prefeituras do Natal, Macaíba e São Gonçalo do Amarante; Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa); Sistema Fecomércio Rio Grande do Norte; Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern); Instituto Santos Dumont (ISD); entre outras.
PAX
As atividades iniciais planejadas para o Parque Científico e Tecnológico do RN são nas áreas da energia, tecnologia da informação e reabilitação em saúde, com oferta de espaços para as entidades apoiadoras, que incluirão uma incubadora multissetorial de empresas, uma aceleradora gerenciada pelo Instituto Santos Dumont (ISD), a Agência de Inovação (AGIR/UFRN) e um espaço do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN). As principais oportunidades do projeto são o potencial tecnológico de inovação, a competência energética do estado, o amplo espaço físico para estrutura, a contribuição para o desenvolvimento humano e a ampliação das atividades econômicas, entre outros pontos positivos.
Fonte: Ascom/ Reitoria UFRN.
O apoio da FUNPEC para novos pesquisadores
13/03/2020 08:05 por André Maitelli