Startup oferece serviços específicos para pacientes com Zika Vírus

07/08/2020 08:18


A criação de plataformas para coleta e análise de sinais bioelétricos, presentes em exames como eletroencefalograma, eletrocardiograma e eletromiograma, sobretudo com serviços específicos para pacientes com Zika Vírus, será o principal serviço oferecido pela Potiplex Sistemas, uma das empresas que conseguiu êxito na seleção final do Projeto Centelha no Rio Grande do Norte, iniciativa promovida pelo Sebrae.

O projeto para a criação da startup conta com a participação de Richardson Leão e Marcos Santos, ambos do Laboratório de Neurodinâmica do Instituto do Cérebro, de George Nascimento, vinculado ao Departamento de Engenharia Biomédica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e, por fim, de Chimene Evangelista, pesquisadora com estudos na área de neuromarketing.

Realçando a figura do professor George Nascimento como a mente criativa atrás da iniciativa, o também docente Richardson explicou que a ideia surgiu a partir do momento em que identificaram que crianças acometidas pela microcefalia da Zika careciam de acesso ao eletroencefalograma. “Então pensamos em desenhar um sistema que era adaptável às características individuais de cada paciente, pois são pessoas com crânios alterados pela microcefalia. A ideia é que os serviços contenham um custo extremamente baixo, voltado principalmente ao serviço básico e público”, pontuou o pesquisador.

Para ele, a expectativa do grupo é termos equipamentos distribuídos em comunidades carentes, que sirvam de pré-diagnóstico para triagem de pacientes a centros especializados, sem a necessidade de especialistas distribuídos no atendimento primário. No nível primário, conhecido como a porta de entrada no SUS, estão as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Ao menos desde 2016, o Laboratório de Neurodinâmica investiga o efeito do Zika Vírus no cérebro adulto, através de financiamentos disponibilizados por meio do edital público do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: Ascom Agência de Inovação UFRN.


   
   





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