Artigo discute relação entre alimentação e resposta imunológica

01/09/2020 10:23


A alimentação poderia ser pensada como um fator estratégico para evitar o agravamento de estados infecciosos causados por vírus, como o que causa a covid-19? Para os autores do artigo Nutritional status, diet and viral respiratory infections: perspectives for SARS-CoV-2, publicado pela revista inglesa British Journal of Nutrition, a resposta é sim.

A publicação foi elaborada pelas professoras do Departamento de Nutrição (DNut) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ana Heloneida, Bruna Maciel, Sancha Helena, Juliana Maia e Thais Passos, que integram o grupo de pesquisa NutriSBioativoS. Também participou da elaboração a professora do DNut/UFPB, Jailane de Souza Aquino. Nesse trabalho, as pesquisadoras buscaram demonstrar a importância das escolhas alimentares saudáveis para melhorar a resposta imunológica às infecções virais.

O artigo mostra que estados nutricionais alterados, como a desnutrição e a obesidade, podem comprometer o funcionamento do sistema de defesa do corpo, deixando o paciente mais sujeito às infecções virais, como as causadas pelo novo coronavírus, e ao agravamento de sintomas inflamatórios. Também é destacado que a alimentação pode contribuir para o bom funcionamento do corpo, mas também pode, quando inadequada, ter efeito inflamatório e diminuir a capacidade do organismo de responder naturalmente a contaminações por vírus.

De acordo com a professora Ana Heloneida (DNut/UFRN), esse estudo permite destacar a importância de adotar hábitos alimentares saudáveis, com ingestão de micronutrientes, de compostos bioativos e de probióticos, como estratégias para a prevenção de complicações inflamatórias decorrentes da covid-19. “Uma alimentação diversificada, balanceada e adequada às necessidades nutricionais de cada pessoa contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico e, assim, favorece o combate às infecções virais, como as causada pelo novo coronavírus, e a diminuição do agravamento dos sintomas da covid-19”, explica.

Acesse o artigo neste link.

Fonte: Agecom UFRN.


   
   





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